10 HQs sobre vilões que você precisa ler!

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10 HQs sobre vilões que você precisa ler!

Por Leo Gravena

Para critério de seleção, não estamos fazendo um Top 10 dos melhores em sequência. São 10 títulos muito bons que você deveria ler, separados por editora para quem quer algo mais exclusivo. Também nos restringimos a fazer uma recomendação por personagem.

Além disso, prezamos por escolher conteúdo explicitamente voltado para os vilões. Dessa forma, ainda que Batman: A Piada Mortal seja uma história focada no Coringa, deixamos ela de fora pelo título e por ser vista pelos olhos de um herói, no caso o Batman, o que não significa que ela não será mencionada. Agora, vamos às recomendações!

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Coringa

Se Batman: A Piada Mortal traz uma visão clássica sobre o Coringa, a obra homônima de Brian Azzarello e Lee Bermejo se propõe a apresentar o vilão contemporâneo, em uma das HQs mais gráficas e violentas voltadas para personagens de quadrinhos de super-herói mainstream.

Quando o Coringa é liberado do Asilo Arkham, o vilão Johnny Frost é incumbido de buscá-lo e os dois criminosos logo se apegam, fazendo com que o Coringa chame Frost para ser seu motorista. A partir daí, a história é narrada sob o olhar atento de Frost,

Vemos vários encontros com vilões aclamados, e a trama gira em torno do Coringa tentando reconquistar seu posto no mundo criminoso de Gotham City.

O que você também pode ler: Batman: A Piada Mortal, Batman: O Homem que Ri

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Lex Luthor: Homem de Aço

Também de autoria da dupla Brian Azzarello e Lee Bermejo, Lex Luthor: Homem de Aço é uma história humanizadora a respeito do vilão que dá nome ao arco. Narrada, primeiramente, sobre o atento olhar de Lex Luthor, a história levanta questionamentos sobre o porquê dele ser contra o Superman e como o surgimento do herói criou uma espécie de desconfiança por parte da América, do ponto de vista de Luthor.

Vemos uma progressão natural da história do vilão e um dos maiores pontos da trama é a identificação de Luthor como um cara até legal, simpático e carismático. Participações especiais não faltam e o que vem é uma trama intimista e progressista, focando nos aspectos da personalidade do clássico vilão do Superman.

O que você também pode ler: Lex Luthor: Biografia Não Autorizada

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Lúcifer

Um quadrinho derivado direto das páginas de Sandman, por Neil Gaiman, Lúcifer é a história de ninguém menos que o diabo, o Estrela da Manhã. Ainda que não seja bem considerado um vilão e, sim, um personagem neutro, ele é sempre visto como alguém mau (pelos personagens de fora) e como tal, age de forma dúbia.

Saído das mãos de Mike Carey, Lúcifer é uma série que durou setenta e cinco edições e um one-shot. É derivado direto de uma série escrita por Mike Carey, chamada Sandman Presents: Lucifer.

Na elogiada série, vemos Lúcifer depois que abandonou o Inferno e passou a comandar um bar. A trama se foca, primariamente, nos problemas referentes ao livre-arbítrio e à tirania divina.

O que você também pode ler: Sandman

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Bizarro

Uma série que está sendo publicada atualmente, Bizarro conta com roteiros de Heath Corson e arte do brasileiro Gustavo Duarte. O título mais diferenciado dessa lista, trata-se de uma história cômica, que se aproveita do potencial humorístico do personagem.

Na série, ele embarca numa espécie de road trip com Jimmy Olsen em direção ao Canadá. No meio do caminho, eles se envolvem em algumas confusões, sendo a primeira delas referente a um dono de uma concessionária.

A revista apoia fortemente no humor provocado pelas falas e atitudes do vilão e oferece um novo olhar sobre o personagem, de um modo mais divertido e pessoal. Não chega a ser uma leitura obrigatória, mas particularmente, acho que é um dos melhores títulos com vilões que já li.

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Justiça

Uma série limitada pelas mãos de Jim Krueger e Alex Ross, Justiça se foca num grupo de vilões passando a agir como heróis e tentando resolver os problemas do mundo (por exemplo, Capitão Frio gera água no deserto, enquanto a Hera Venenosa controla plantas em ambientes infrutíferos.)

Porém, esse não é o único plano dos vilões, que ao mesmo tempo, tentam jogar a população contra seus, até então, defensores, Liga da Justiça.

É interessante notar a relação do povo com os novos salvadores da pátria e como isso contribui para uma história nova e com ares bem diferentes do que estamos acostumados. Leitura indispensável para qualquer fã não apenas da DC Comics, mas de super-heróis em geral.

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Caveira Vermelha: Encarnado

Uma história de origem do vilão, Caveira Vermelha: Encarnado é uma obra fantástica saída das mãos de Greg Pak e Mirko Colak. Aqui, somos apresentados à Johann Schmidt enquanto ainda criança.

O vilão é visto em sua ascensão ao poder, ainda que na fase pré-Caveira Vermelha de fato. Somos conduzidos na moral odiosa e preconceituosa de Johann e entendemos como sua criação o levou a ser o tirano vilão nazista.

É uma história bem diferente, por não precisar de super-heróis ou sequer do conceito deles para existir. Trata-se de um arco mais histórico, utilizando de referências datadas para perpassar suas necessidades narrativas. E a arte de capa de David Aja é um show à parte.

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Thanos: Em Busca de Poder

Um título que precede a famosa Trilogia do Infinito, Thanos: Em Busca do Poder é uma minissérie em duas edições pesadas, que conta a história do vilão em sua jornada para conseguir as seis Jóias do Infinito, das mãos de seis poderosas entidades do Universo Marvel.

Depois de ser ressuscitado pela própria morte e incumbido da tarefa de assassinar metade da população do Universo para que o equilíbrio seja mantido, Thanos vai atrás de seis seres ancestrais e lhes toma as Jóias do Infinito. As jóias são seis objetos de potencial ilimitado que ajudam seu portador a controlar um aspecto do universo.

A dupla criativa é composta por dois dos maiores especialistas quando se trata de Thanos. Jim Starlin, criador do personagem e aficcionado por ficção científica e Ron Lim, desenhista responsável por grandes arcos dentro do Universo Marvel.

O que você também pode ler: A Ascensão de Thanos, Desafio Infinito

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Magneto

Ainda que o Magneto tenha interessantes títulos publicados ao longo dos anos, é na forma da série mensal de Cullen Bunn e Gabriel Walta que reside uma das melhores histórias do Mestre do Magnetismo.

Aqui, vemos um Magneto envelhecido e de volta às suas origens mais violentas e vilanescas, servindo como um defensor dos mutantes, perseguindo opressores e preconceituosos ao redor do mundo.

A série choca por sua violência gráfica, sua forte pegada realista e os roteiros de Bunn ajudam a desconstruir e reconstruir a personalidade do vilão - ou melhor... será que ele é mesmo um vilão?

O que você também pode ler: Magneto: Atos de Terror e Magneto: Testamento

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Os Julgamentos de Loki

Eu sei que muitos irão me crucificar por ter trazido essa série para o Loki, em vez do arco homônimo que é elogiado pelos quatro cantos do mundo. Porém, particularmente, ainda que a obra de Rodi e Ribic seja um clássico indispensável, Os Julgamentos de Loki, de Roberto Aguirre-Sacasa e Sebastian Fiumara fala melhor sobre como é ser o Deus da Trapaça.

Nessa série, vemos o Loki como protagonista, de modo que temos uma revirada em sua trama e podemos enxergar Thor, Sif e todos os outros Asgardianos como figuras vilanescas e opressoras.

Nos inteiramos das artimanhas e armadilhas de Loki ao longo de sua criação, entendendo por que ele é visto dessa forma, e o resultado é uma história que abriga o melhor do psicológico de um deus da mentira. E a arte, uma reinvenção mais nórdica dos personagens é digna de nota.

O que você também pode ler: Loki, Loki: Agente de Asgard

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Os Livros do Destino

Meu exemplo máximo do que ler, se estiver interessado em saber mais da história e da personalidade do maior vilão do Universo Marvel: Os Livros do Destino, de ninguém menos que Ed Brubaker e Pablo Raimondi são uma olhada intrínseca na vida do Doutor Destino.

Aqui, vemos o vilão desde sua infância até sua tomada ao poder da Latvéria, sendo construído de fato como o vilão máximo que todos temem e odeiam.

A trama gira sob aspectos políticos e sociais do personagem, e como sua construção de personalidade acarreta em severas mudanças para todos a sua volta. A arte é bem competente e bonita, as capas de Paolo Rivera também não deixam a desejar.

O que você também pode ler: 1234, Triunfo e Tormento e Guerras Secretas