10 histórias em quadrinhos que previram o futuro!
10 histórias em quadrinhos que previram o futuro!
O universo dos quadrinhos sempre foi um reflexo de nosso próprio mundo. Os X-Men foram criados como uma metáfora ao movimento de direitos civis. Superman representa os ideias americanos e por aí vai…
Mas e quando a realidade acaba imitando os acontecimentos dos quadrinhos?
O pessoal do Mandatory separou 10 momentos em que as HQs previram o futuro.
O Ataque a Pearl Harbor!
Os Estados Unidos conseguiram se manter fora da Segunda Guerra Mundial durante algum tempo, mas quando as forças japonesas promoveram o ataque a Pearl Harbor, o país se viu forçado a reagir.
Diversas editoras já estavam usando o conflito na Europa como pano de fundo para diversas histórias, mas, em novembro de 1941, o herói patriota Tio Sam teve de lutar contra uma força de soldados alemães que utilizaram aviões para atacar a base de Pearl Harbor.
A história foi publicada apenas um mês antes do episódio acontecer na vida real. Os quadrinhos podem ter errado o autor do ataque, mas apostar em uma ação desse tipo em uma base que sequer estava envolvida na guerra foi uma coincidência e tanto!
Impressoras 3D!
Em uma edição da revista solo de Lois Lane, de 1964, o Homem de Aço nos explica o funcionamento de um estranho dispositivo.
Trata-se de uma máquina capaz de processar imagens e imprimir um modelo em 3D do que acabou de ser escaneado.
Ou seja, é possível criar um busto a partir de uma fotografia.
Logicamente, todo o sistema de modelagem por trás disso foi ignorado. Mas é interessante notar como o dispositivo se aproxima das impressoras 3D que foram criadas várias décadas depois.
O Apagão em Nova York!
No verão de 1977, a edição da revista Marvel Team-Up mostrou o Homem-Aranha se unindo à Vespa para enfrentar um vilão chamado de Equinox.
O vilão conseguiu por parte de seu plano em prática e destruiu um grande gerador da usina de energia elétrica, mergulhando toda a cidade de Nova York em uma escuridão absurda.
Com isso, diversos bandidos saíram às ruas para cometer crimes e a cidade tornou-se um verdadeiro caos.
Coincidentemente, na mesma semana, um raio atingiu a subestação de distribuição elétrica de Nova York e a cidade enfrentou um dos maiores apagões de sua história. Assim como aconteceu nos quadrinhos, uma onda de crimes se espalhou pela cidade.
O Desastre da Challenger!
Em 1986, a DC Comics contratou o lendário John Byrne para revitalizar a imagem do Superman para um público mais jovem, em uma minissérie chamada O Homem de Aço.
A ideia era diminuir os poderes do Superman, já que ele havia tornado-se imbatível com o passar dos anos. Além disso, a história deveria torná-lo mais realista, embora mantendo aspectos clássicos do personagem.
A primeira missão do novo Homem de Aço seria resgatar uma cápsula espacial que acabou sofrendo uma explosão logo após o seu lançamento.
A trama mostraria um foguete chamado Challenger sendo lançado e sofrendo uma explosão que acabaria por matar todos os seus tripulantes.
No entanto, a DC Comics achou a história muito dramática e pediu para que Byrne alterasse o roteiro. Assim, em vez do foguete Challenger, o quadrinista criou um acidente com um avião experimental não tripulado.
Coincidência?
Música Eletrônica!
As histórias da Archie Comics sempre foram consideradas à frente de seu tempo.
Em 1972, uma edição da revista nos mostrou o futuro musical de maneira extremamente precisa.
Na trama, Archie viaja no tempo e descobre que seu guitarrista favorito já está morto. Nessa realidade, os jovens preferem ouvir músicas criadas através do computador.
Logicamente, a revista não mostrou jovens ouvindo dubstep em seus smartphones. Mas retratar a criação de músicas eletrônicas em uma revista com mais de 50 anos é um feito incrível.
O 11 de Setembro!
Diversas histórias em quadrinhos mostraram as Torres Gêmeas sendo destruídas por inúmeros vilões, mas nenhuma chegou tão perto do que realmente acontece quanto Uncanny X-Men, em 1985.
A Marvel havia acabado de apresentar a personagem Rachel Summers, uma telepata mutante enviada do futuro.
Nessa história, ela batalhava contra o Clube do Inferno enquanto lidava com as diferenças entre Manhattan do futuro e o da realidade em que ela estava.
A principal diferença? No futuro de onde Rachel vinha, as torres do World Trade Center foram destruídas durante um ataque terrorista!
A Morte da Princesa Diana!
Essa seria apenas um coincidência com o nome, se não fosse a trágica proximidade com o evento real.
Todos sabem que a Mulher-Maravilha também é conhecida como Diana Prince, além do fato dela ser a Princesa de Themyscira.
No entanto, uma estranha coincidência aconteceu em 1997. Uma edição da revista solo da heroína, trazia a manchete Diana, Princesa de Themyscira, morre!
Acontece que, apenas 3 dias depois, a Princesa Diana, esposa do Príncipe Charles, acabou falecendo em um acidente de carro.
Gamers Profissionais!
Nos Anos 80, Gary Larson destacou-se nos Estados Unidos por suas tirinhas diárias que mostravam situações absurdas como realidades alternativas e vacas falantes.
No Anos 90, o autor ganhou sua própria série. E foi em um de seus painéis que Larson acabou fazendo uma previsão absurda para a época, mas completamente plausível nos dias de hoje.
Videogames já eram extremamente populares nos Anos 90, mas era impossível acreditar que alguém poderia ganhar a vida jogando.
Este quadrinho mostra dois pais observando seu filho, enquanto imaginam os "classificados" dos jornais que procuram por jogadores profissionais.
Podia parecer um absurdo antigamente, mas é uma realidade, hoje em dia.
A Bomba Atômica!
Armas futuristas sempre foram um elemento presente nas histórias em quadrinhos.
Quando existem heróis capazes de ricochetear balas e disparar raios pelos olhos, os vilões precisam de um arsenal pesado para bater de frente com eles.
Em 1944, a DC Comics criou uma história que mostrava Lex Luthor criando explosivos baseados em energia atômica.
Acontece que a história seria publicada alguns meses antes do ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki, no final da Segunda Guerra Mundial.
O projeto estava sendo mantido em sigilo total e o governo se preocupava tanto com o vazamento de informações que enviou agentes do FBI até a DC Comics para proibir o lançamento da HQ!
Os quadrinistas não faziam ideia de que haviam previsto o modelo de bomba que seria utilizado pelos Estados Unidos para mudar a história. A HQ só pôde ser publicada em 1946, após o fim da Guerra.
Donald Trump Presidente?
Em Transmetropolitan, Warren Ellis imaginou um futuro distópico onde um grupo de jornalistas cria histórias que vão contra todas as probabilidades.
Um dos principais antagonistas da trama é um presidente autoritário conhecido apenas como Fera. Apesar de ser odiado por grande parte da população, ele conseguiu conquistar seu apoio embasado em uma política nacionalista que abomina todos os povos diferentes.
Logicamente, não é algo tão específico. Mas é muito semelhante ao que vem acontecendo no atual cenário político americano.
Resta saber se o Fera da vida real também vai conseguir chegar ao posto de presidente.