Uma das histórias mais aclamadas pelos fãs - e que funcionariam super bem neste universo alternativo dos cinemas - é Superman: Entre a Foice e o Martelo, que algumas fontes afirmam já ter sido cogitado pela Warner para ser adaptado.

A história dos quadrinhos, criada em 2003 coloca Superman, um dos maiores símbolos de orgulho e poder americano, como alguém que cresceu na União Soviética. Ou seja, muita coisa sobre o personagem muda nessa história criada por Mark Millar e ilustrada por Dave Johnson e Killian Plunkett, incluindo o símbolo do herói, que passa a ser um escudo com uma foice e um martelo.

Uma das histórias mais aclamadas entre os fãs do do Morcego de Gotham é a investigação dos assassinatos de um serial killer - que sempre matava alguém durante uma data comemorativa - protagonizada pelo herói, Jim Gordon e Harvey Dent.

Batman: O Longo Dia das Bruxas tem tudo para ser um filme incrível - mesmo que fora do UEDC - podendo criar uma aventura policial, focada na investigação de Batman e seus amigos enquanto eles se aventuram por esse mundo sangrento e criminoso de Gotham.

Outra história incrível da DC Comics que se passa em um futuro alternativo é Liga da Justiça: O Reino do Amanhã. A história se passa depois que Superman e vários heróis resolvem se aposentar, deixando que uma nova geração assuma a missão de proteger a Terra. Como era de se esperar as coisas não dão muito certo, o que faz com que Clark e seus amigos voltem à ativa, tendo que lidar com todas as consequências (e mudanças) que aconteceram durante sua aposentadoria.

Ainda que a história fizesse mais sentido depois que o UEDC já estivesse estabelecido nos cinemas, especialmente pelo papel do Shazam! na história, fazer um filme fora do UEDC permitiria explorar toda essa trama de forma mais livre.

O que acontece quando Superman, um dos heróis mais poderosos da Terra, perde parte da sua humanidade e decide que a melhor maneira de proteger o mundo é ser um pouco mais severo, governando o planeta com mãos de ferro? E se os heróis (e vilões) acabem ficando divididos entre os que apoiam esse regime tirânico e os que lutam para acabar com essa ameaça? Como o mundo fica quando amigos lutam contra amigos e a violência e injustiça é a palavra de lei?

É nesse cenário, baseado no jogo produzido pela Netherrealm, que a saga Injustiça acontece. A história é bastante pesada, mas possui muito material para ser adaptada para os cinemas.

Uma das melhores coisas de um filme fora do Universo Estendido da DC Comics é que seria possível aproveitar as histórias estabelecidas em uma realidade alternativa. E o que seria melhor do que ter Batman, conhecido como um dos maiores heróis da Terra - e colocado como umas das figuras centrais do UEDC - como um vilão louco, cruel e extremamente perigoso?

Em Mulher-Gato: Guardiã de Gotham é exatamente isso que acontece. Temos o Morcego como uma figura horrível, enquanto a moça se torna a maior de todas as heroínas de Gotham, assumindo o papel do Batman que conhecemos nessa realidade. Um filme sobre essa história seria bom para remover, de uma vez por todas, o filme solo da Mulher-Gato da nossa memória, além de brincar com toda essa realidade alternativa.

É difícil encontrar alguém que assistiu o desenho do Batman do Futuro (Batman Beyond no original) e não se encantou com a versão mais moderna do herói - e uma Gotham ainda mais insana.

Essa realidade alternativa fez muito sucesso tanto em sua animação quanto em sua versão dos quadrinhos. Além de todo o carinho do público, seria muito interessante ver esse futuro mais tecnológico - e sombrio - aparecendo em um filme live-action.

Se passando em uma realidade onde as super-heroínas passam a agir durante a Segunda Guerra Mundial, com um visual diretamente inspirado no estilo pin-up, a DC Bombshells é uma série de quadrinhos que tem agradado muito aos fãs.

Convenhamos, Arlequina e Mulher-Maravilha conseguiram se tornar dois dos maiores acertos do UEDC, aentão faz todo o sentido apostar em um filme cujo protagonismo seja focado nas heroínas, especialmente em uma história divertida - mesmo que com vários momentos mais sérios.

Mulher-Maravilha vivendo na Inglaterra Vitoriana, tendo de enfrentar uma sociedade extremamente machista e perigosa, além de ninguém menos que o Jack Estripador - que consegue a coroa depois de assassinar toda a família real? Sim, é exatamente essa a trama da história Amazonia, que além de tudo ainda coloca Steve Trevor como um dos vilões responsáveis por destruir a Ilha Paraíso.

Todo o sucesso da heroína em seu filme solo serve como um bom argumento para continuarem explorando a personagem em outras histórias - mesmo que sejam meio bizarras, como é o caso de dessa HQ - e em novos filmes fora da continuidade do UEDC.

O que aconteceria se Martha e Jonathan Kent jamais tivessem encontrado a nave contendo o pequeno Kal-El para a Terra? E se, no meio do caminho para o passeio deles, um prego tivesse furado o pneu da caminhonete, fazendo com que eles voltassem para a casa sem o pequeno Superman? Qual seria o impacto disso para o mundo?

A respostas para essa pergunta se encontram em Liga da Justiça: Prego que imagina esse cenário, além de colocar várias reviravoltas na vida dos heróis da equipe, que não possuem o Superman para ajudar. Se queremos ver essa história nos cinemas? É claro que sim!

Sendo considerada por muitos como uma das melhores histórias que a DC Comics já fez, Justiça coloca os heróis da Liga da Justiça em uma situação delicada, depois que os vilões se unem para mudar a opinião pública e destruir o grupo heróico com planos maquiavélicos e mirabolantes.

A história consagrada tem tudo para se tornar um ótimo filme em live-action e fazer isso fora do UEDC permitiria criar uma outra formação da Liga da Justiça, introduzindo novos heróis ao grupo, dando mais fidelidade na adaptação.