Com a capacidade de modular sua voz de maneiras inimagináveis, é estranho que não tenham explorado a Canário em uma banda antes, na verdade.

Durante a Convergência, Dinah Drake formou seu próprio grupo de rock agressivo - no sentido mais literal da coisa - carregando o nome de Canário Negro como nome da banda.

Falando em bandas, a Gwen-Aranha era baterista em um grupo chamado “Mary Janes” em seu universo.

A banda era liderada por ninguém menos que M.J. Watson nos vocais e se tornou famosa depois de um embate entre a Gwen e um mercenário durante um de seus shows. Porém, por conta da atitude da vocalista, a banda foi desfeita. Poxa, Mary Jane.

Outro baterista das HQs, com os dotes musicais muito mais obscuros que os da Gwen-Aranha, é o Roy Harper, o Arsenal!

Lá atrás, antes da vida do personagem virar uma completa bagunça, o Roy era baterista na banda “Great Frog”. Épocas distantes.

Mas se é pra falar de uma artista conhecida dos quadrinhos, obviamente temos que citar a Cristal/Dazzler. Alison Blaire é a definição de diva pop levada para as HQs e, em muitos sentidos, os anos 80 dos quadrinhos personificados.

Não importa o quão sério deixem o tom da personagem ou o que façam, não há vergonha alguma no núcleo dela que é ser uma grande estrela pop - na verdade, isso é sensacional, alimenta os poderes da moça e seria uma adição incrível para o universo X-Men dos cinemas.

A Banshee Prateada é uma vilã de longa data do Superman, mas, nos últimos anos, ela foi transportada para as histórias da Supergirl e até ganhou um tom mais “heróico”.

E nessa nova versão, como Siobhan Smythe, com seus poderes de manipulação sonora e tudo mais, a Banshee começou sobreviver de sua carreira musical, cantando em bares e pubs de Nova York, sem precisar de microfone

O irmão mais novo do Míssil, o Ícaro, pode não ser tão conhecido assim, afinal morreu lá atrás, durante os eventos pós Dia-M, mas ele teve uma boa história musical nos quadrinhos dos mutantes.

Trágico desde sempre, a mutação do Joshua lhe deu asas, como as do Anjo, e habilidades de modulação vocal. Ele usava os dois mais suas capacidades como um grande guitarrista e vocalista em shows para impressionar o público.

O Flautista já foi um vilão, já foi um herói, já foi vilão de novo… enfim, é complexo. De qualquer forma, o que permanece constante em Hartley Rathaway nas histórias do Flash são as habilidades musicais do rapaz.

Ele não é chamado de “Flautista” à toa; mesmo sem sua aparelhagem sônica, Hartley é um gênio musical.

Esse caso é interessante, afinal, a música foi o que fez as pessoas entenderem quem a Echo era. Maya Lopez nasceu surda e ninguém sabia de suas habilidades até que a menina as usou para replicar uma música de um recital em um piano.

Ainda que a música em si não seja o maior dom da Echo, foi ali que tudo começou e, até todo o sangue chegar em sua vida, a moça era ligada nas artes e na dança.

Bom, além de seu visual ser baseado no Sting do The Police, o Constantine também já participou de uma banda nos quadrinhos.

Quando era mais jovem, John era o vocalista da Mucous Membrane, um grupo de Punk Rock que não teve o melhor dos destinos. Foi nessa época que o Constantine libertou, sem querer, o demônio que levou a Astra pro Inferno e que causou todo o surto do personagem.

Esse não é um herói ou vilão, mas não tinha como fechar a lista sem falar sobre o bardo mítico, Orfeu, filho de Morfeu e de Calíope, dos quadrinhos do Sandman.

Assim como no mito grego, Orfeu foi abençoado com o dom da música e quando tocava ou cantava, encantava qualquer ser por perto - um dom vindo de seu sangue Perpétuo misturado com das Musas.