Dentro da Tropa dos Lanternas Verdes, o que não falta são heróis excepcionais cheios de vigor e energia. Hal Jordan, Kyle Rayner, Jon Stewart... todos eles representam bem os ideais daqueles que carregam o anel do poder. E uma heroína recente que também demonstra as mesmas capacidades é Jessica Cruz.

Embora tenha sido criada há menos de uma década, Jessica também poderia carregar um filme nas costas - ou talvez, dividi-lo com outros membros da Tropa. Vale lembrar também que a personagem tem ganhado destaque em outras mídias, e que agora vai se integrar ao universo animado da DC em Liga da Justiça Contra os Cinco Fatais.

Em poucos meses, os X-Men vão começar a integrar o Universo Cinematográfico da Marvel. E muitos fãs adoram várias mulheres desse núcleo das HQs. Considerando que o Wolverine ficou com a imagem um tanto quanto saturada nos últimos anos, talvez seja hora de dar destaque para X-23, uma personagem muito amada.

Laura Kinney começou como um clone do mutante canadense (e em histórias mais recentes, descobrimos que ela era filha biológica do herói). Ainda mais feroz e letal que seu pai, ela precisa superar uma série de traumas para se tornar uma heroína. Honestamente, ficaríamos bem felizes se a Marvel aproveitasse Dafne Keen, de Logan, para o papel.

Quem cresceu vendo o desenho da Liga da Justiça no SBT sabe que a Mulher-Gavião não é pouca coisa. Com sua maça poderosa e uma forte fibra moral, ela está pronta para descer lenha em quem ousar atacar os fracos e oprimidos. E é por isso que ela carregaria um ótimo filme solo nas costas, tão bem quanto a Mulher-Maravilha.

O interessante sobre essa heroína é que já tivemos diversas versões de sua história de origem nas HQs - e isso daria um bom pano para manga nos cinemas, apresentando elementos diversificados. Além disso, vale mencionar que um filme solo dela abriria as portas para apresentar o mundo de Thanagar - que é muito importante nas histórias da DC.

Outra mutante que ainda não teve o reconhecimento que deveria nas telonas é Emma Frost, também conhecida como a Rainha Branca. Ela começou como uma inimiga dos X-Men, mas na década passada se redimiu e chegou a entrar para a equipe, onde fez parte da causa revolucionária do Ciclope em prol dos mutantes.

Embora sua história esteja intimamente ligada à equipe mutante, ela poderia protagonizar seu próprio filme - especialmente se o longa nos desse um vislumbre sobre os mecanismos internos do Clube do Inferno, equipe vilanesca da qual ela participou durante boa parte de sua vida. E a partir daí, poderia-se traçar uma trama de redenção, transformando-a de vilã a heroína.

Quem não ama um bom truque de mágica? Nos quadrinhos da DC Comics, vários heróis são integrados ao núcleo místico, como John Constantine ou o Monstro do Pântano. E, se tratando das heroínas, uma que poderia ter um bom destaque nos cinemas é Zatanna Zatara, uma feiticeira que produz encantamentos ao falar palavras ao contrário.

Um filme da personagem abre a porta para diversas possibilidades - podendo transitar entre o horror e a comédia de uma forma bem orgânica. Além disso, seria uma ótima chance de apresentar novas figuras, como o próprio Constantine ou outros heróis místicos, que posteriormente poderiam ser reunidos na Liga da Justiça Sombria.

Sem a menor sombra de dúvidas, dentro do contexto dos X-Men, nenhuma mulher é tão adorada quanto a Tempestade. E infelizmente, a personagem foi muito injustiçada nos cinemas - por mais que adoremos todas as atrizes que a interpretaram. Com sorte, nas mãos da Marvel Studios, a Deusa do Clima possa ter sua aventura solo.

Ororo Munroe possui uma das histórias de origem mais interessantes do núcleo mutante. Ela desde cedo teve que lidar com a perda dos pais, migrando pela África para finalmente se encontrar e compreender seus poderes de manipulação climática. Adoraríamos ver suas aventuras antes de se juntar ao Professor X - e quem sabe, com uma participação do Pantera Negra.

Há alguns anos, a Warner Bros. começou a desenvolver um filme solo da Batgirl - que, por diversos motivos, parece ter se tornado um projeto engavetado. Ainda assim, quem conhece Barbara Gordon sabe que a heroína tem tanto potencial para carregar uma aventura solo nas costas quanto o Batman.

Inteligente, destemida e divertida, a Batgirl consegue se virar sem a ajuda de Bruce Wayne, e apresenta várias histórias que dialogam muito bem com o público adolescente atual. Caso a DC queira se arriscar ainda mais, poderiam adaptar a fase dela como Oráculo, que é muito querida pelos fãs e que poderia render uma ótima franquia.

Bruce Banner pode até ser um queridinho dos fãs, tendo anos de histórias ao lado dos Vingadores. No entanto, caso a Marvel queira dar chance para outro integrante da "Família-Gama" nos cinemas, o estúdio poderia começar pela Mulher-Hulk, que se tornou uma das personagens mais interessantes da história da editora.

Prima de Banner, Jennifer Walters ganhou seus poderes ao receber uma transfusão de sangue do primo. No entanto, ao contrário do Hulk "tradicional", ela consegue se controlar e possui uma longa carreira como advogada, lutando por casos envolvendo super-seres. Um filme da heroína seria uma mistura de O Incrível Hulk com Law & Order.

Apesar de já ser estrela de sua própria série televisiva, a Supergirl também poderia dar as caras no cinema - ainda mais agora que a Warner perdeu Henry Cavill, que não deve retornar ao papel de Superman tão cedo. E apesar de ser similar ao seu primo, Kara Zor-El ainda tem vários elementos que a tornam uma heroína única.

A personagem tem um papel fundamental nas histórias em quadrinhos da DC Comics, tendo participado de grandes sagas como a Crise nas Infinitas Terras. Com sorte, ela pode vir para representar uma nova era para o Universo Estendido da DC Comics, lutando ao lado de outros ícones como a Mulher-Maravilha.

Kamala Khan se tornou um grande símbolo para a nova geração de heróis. Influenciada por Carol Danvers - a atual Capitã Marvel -, a jovem menina inumana assumiu o manto que pertencia anteriormente à heroína, transformando-se na nova Miss Marvel, e lutando ao lado de heróis como os Campeões e os próprios Vingadores.

Um filme da heroína é quase essencial, considerando seu sucesso e aclamação nas HQs. Além disso, é uma forma de trazer ainda mais inclusão aos cinemas, considerando que Kamala é paquistanesa e muçulmana. A própria Brie Larson, que vai interpretar a Capitã nos cinemas, disse que gostaria de ver Kamala em uma continuação de seu filme solo!