Para os leitores dos quadrinhos ou aqueles que acompanharam os desenhos do Teioso, essa aqui não é novidade. O simbionte pode gerar "filhos" que encontram outros hospedeiros, gerando outros personagens, como é o caso Carnificina e Mania.

Como vimos no trailer de Guerra Infinita, Peter Parker conta com o dom de ser alertado do perigo iminente, impedindo que o Teioso seja pego de surpresa pelos inimigos. A não ser que eles sejam Venom, Carnificina ou algum simbionte descendente deles.

Sendo que Peter Parker já foi hospedeiro do simbionte, é de se especular que a forma alienígena tenha encontrado uma maneira de neutralizar o alerta, o que faz de Venom um inimigo ainda mais poderoso contra o Teioso.

Quando o simbionte encontra um hospedeiro, ele faz o possível para preservar sua sobrevivência, o que inclui neutralizar temporariamente doenças como o câncer.

É o que acontece com Eddie Brock, que descobre possuir câncer em estado terminal. Ao se unir com o simbionte e virar Venom, a forma alienígena mantém a doença de Brock sob controle para que ambos possam ter sua vingança contra o Homem-Aranha.

Vale destacar que a partir do tratamento de câncer subsequente de Eddie Brock, ele acaba se tornando o Anti-Venom, o ser da imagem.

Ali atrás, falamos que o simbionte faz tudo que é possível para a sobrevivência do hospedeiro. Diversas vezes, nas HQs, temos exemplos de Venom sobrevivendo à condições extremas.

Destaque para quando ele e Peter Parker acabam indo parar embaixo d'água e, enquanto o Teioso se afoga, Venom acaba saindo ileso de alguma maneira. Talvez o traje simbiótico tenha guardado oxigênio da superfície ou extraído da água, vai saber.

Na fase em que Flash Thompson virou Venom, aí pelas edições de Agente Venom, o personagem acaba assimilando um carro para que possa capturar um grupo de bandidos em fuga.

O carro chega até a ganhar uma língua e dentes no estilo de Venom. Certamente não teremos esse "poder" adaptado tão cedo para os filmes do Klyntar mais famoso dos quadrinhos.

Embora Carnificina use e abuse dessa tática, não é sempre que vemos Venom apelar para ela, ainda que ele seja perfeitamente capaz disso.

A criatura pode se aproveitar da maleabilidade de seu tecido para fazer com que seus braços e demais partes adotem o aspecto de uma lâmina e outros objetos mortíferos.

Algumas vezes nos quadrinhos, já vimos o simbionte de Eddie Brock assumir o aspecto de roupas normais e tecido não-alienígena, para evitar chamar a atenção e denunciar a identidade humana do monstrengo.

Venom e os demais simbiontes do Universo Marvel contam com um aspecto gelatinoso, que dá a eles um ar de instabilidade. Pois bem, eles podem fazer com que partes suas se desprendam e se movam independente com propósitos definidos, como assassinar alguém.

Além disso, Venom pode criar parzinhos extras de mãos, braços e, bem, a imaginação é o limite.

Em uma história lá de 1995, Carnificina usa seus poderes simbióticos para, de alguma maneira, literalmente entrar na Rede Mundial de Computadores e assassinar internautas através de um jogo.

É nesse momento que Venom usa de seus poderes simbióticos para também entrar na Internet e acabar com a diversão cibernética de Carnificina.

Até dá pra dar um desconto pros roteiristas, já que lá nos anos 90 a galera não sabia como esse lance de internet funcionava direito, aí saía esse tipo de absurdo como "entrar na internet em um nível molecular".

Os simbiontes, quando fundidos com seres super-poderosos, acabam assimilando aquelas habilidades também em sua forma final. Na imagem, Venom se junta com Miss Marvel, consequentemente adquirindo a habilidade de voar da personagem.

Muito se discute se o simbionte também absorve esses poderes para si (alguns argumentam que Venom pode escalar paredes por já ter se fundido com o Homem-Aranha), visto que, se a criatura realmente absorvesse os poderes de todos com quem se funde, os simbiontes da raça Klyntar seriam alguns dos seres mais roubados do Universo Marvel.