A saga de J.K. Rowling nos cinemas não só escapou da maldição do terceiro filme, como O Prisioneiro de Azkaban é considerado uma das melhores adaptações dos livros do bruxo. Ainda, O Cálice de Fogo sobe o nível da franquia, que só decai no quinto filme, em decorrência do tamanho monstruoso de A Ordem da Fênix.

Pra fechar, a série ainda rendeu um spin-off, Animais Fantásticos e Onde Habitam, previsto pra estrear esse ano. Pouca coisa, né?

Peter Jackson deu novas dimensões à obra de Tolkien com suas adaptações cinematográficas. O Retorno do Rei faz jus aos antecessores e finaliza a primeira trilogia com chuva de prêmios, aclamação e público. O mesmo não pode ser dito da segunda trilogia PJ+Tolkien, O Hobbit, que ganhou 3 filmes baseados em um único (e pequeno) livro.

Por mais que o Hobbit tenha trazido O Senhor dos Anéis de volta para o cinema, a megalomania e o mercenarismo fizeram a nova série perder uns pontinhos. Não que isso desmereça toda a trama ou signifique que os filmes atuais sejam ruins, mas um limite de extensão, nesse caso, seria bom.

Com sua primeira trilogia entre os anos 70 e 80, mesmo que o Retorno de Jedi receba algumas críticas, Star Wars é um exemplo de franquia que escapou com êxito da maldição do terceiro filme. Não só o primeiro arco, mas como prelúdio, de 2000, quando o 3º filme, A Vingança de Sith, é considerado o melhor da fase.

Ainda, a saga de George Lucas rendeu mais uma trilogia, abrindo alas com o espetacular O Despertar da Força, com direito a uma série de filmes antológicos e diversos materiais derivados.

Mais um filho de George Lucas, em parceria com Steven Spielberg, com Harryson Ford no elenco, Indiana Jones é um marco da cultura pop. A história do arqueólogo aventureiro ganhou uma trilogia nos anos 80 e, depois, rendeu o discutível 4º episódio em 2008, não tão bem sucedido quanto a volta de Star Wars, mas satisfatório.

Com a onda de reviver franquias antigas, um 5º filme é cogitado, com rumores apontando para o filho de Jones, Mutt, como foco, ou um reboot da série. Quem sabe o futuro do explorador? A série rendeu um programa de TV e diversos jogos, vários com histórias originais.

Não só pra cumprir a cota de animações, Toy Story, o primeiro filme da Pixar, está aqui por mérito. A história dos brinquedos do Andy, além de marcar uma geração, e fazer um bando de marmanjo chorar no cinema com o 3º e, até agora, último filme, é uma das melhores animações já feitas e uma franquia invejável. Rumores apontam para mais filmes da saga, então, fiquemos no aguardo, receosos, para os próximos passos.

007, A franquia James Bond, vinda dos livros, escapou da maldição do terceiro e se lançou com, até o momento, 24 filmes oficiais, rendendo figuras icônicas, além da imagem do agente secreto, como a Bond Girl, a música tema, etc. O terceiro filme da série 007 data de 1964, Goldfinger, com Sean Connery na pele do espião.

A trama acertou até em sua forma de continuidade, com a constante renovação do protagonista, não se prendendo, como as outras franquias, a um fim fadado pelo envelhecimento dos atores. Inclusive, Sean Connery, o primeiro James Bond, interpreta o pai de Indiana Jones no terceiro filme do explorador.

A saga de Tom Cruise como Ethan Hunt já está no seu 5º episódio, indo para o 6º. Marco nos filmes de ação, Missão Impossível, iniciado pelo diretor Brian De Palma, com o 3º filme na mão de J. J. Abrams, é baseado em uma série de tv da CBS dos anos 60, Missão: Impossível. O 5º capítulo da franquia foi muito bem recebido, tanto pela crítica, quanto pelo público, o que rendeu promessas para um novo filme, que começa a ser rodado no meio desse ano.

Antes do fantástico Estrada da Fúria, Mad Max já havia rendido uma ótima trilogia nos anos 80, na grandiosidade de George Miller, com Mel Gibson como protagonista. Inclusive, Além da Cúpula do Trovão, 3º episódio da saga, de 85, é um dos favoritos dos fãs, enquanto para a crítica é um filme misto.

Outra franquia que soube se renovar da forma certa, Mad Max pode não ter rendido tanto lucro quanto a megalomania de Miller gastou, mas o resultado espetacular só nos deixa na torcida por um próximo capitulo.

Depois da famigerada saga Crepúsculo dominar os cinemas por um tempo, Jogos Vorazes veio com uma roupagem mais séria, em um primeiro filme despretensioso, pelo menos para o que iria se tornar, e arrebatou grande parte dos órfãos de sagas literárias infanto-juvenis no cinema.

Não tem como negar que o auge da trama foi no segundo filme, Em Chamas, mas o 3º longa da franquia, A Esperança - Parte 1, entrando na onda das divisões de final, fez jus ao sucesso da franquia, explorando uma parte do livro sem muitos altos, criando um filme angustiante, pesado e ótimo. A decepção, pelo menos para alguns, ficou com o 4º e último filme da história, ainda que corram boatos de que derivados estão chegando.

O suspense espacial de Ridley Scott e Sigourney Weaver teve alguns baixos em suas continuações, mas, no geral, é uma franquia equilibrada. Por mais criticados que sejam as sequências, principalmente Alien 3 e Ressurreição, os filmes tem seus méritos pela expansão do universo, amadurecimento da protagonista e momentos épicos.

A série ainda rendeu um crossover do monstro com o Predador, além do prelúdio-derivado Prometeus (que vai ganhar uma continuação). E, ao que tudo indica, teremos um quinto episódio da saga em breve.