A tendência de produzir remakes nunca foi tão forte em Hollywood, sendo criticada por muitos cineastas como uma crise criativa dentro dos estúdios. Entretanto, o sucesso financeiro e a tecnologia podem ser muito benéficos à certas histórias.

Gareth Edwards tentou trazer de volta a magia à Era Atômica para o reboot, algo que, inesperadamente, funciona. O roteiro peca na parte humana da trama. Porém, existe uma extraordinária nostalgia visual nos poucos momentos em que o Godzilla aparece esplendidamente majestoso.

Círculo de Fogo tem em seu background a excelente história de um ex-piloto e seu pupilo que são escolhidos para conduzir uma arma capaz de salvar o mundo do apocalipse. Entretanto, a parte mais divertida não tem nada a ver com isso.

Embora lutas entre robôs e monstros sejam frequentes em filmes e séries de televisão, Círculo de Fogo levou os robôs gigantes a um nível completamente diferente, mostrando uma verdadeira guerra entre o homem e o monstro.

Levemente baseado no romance de Júlio Verne, A Ilha Misteriosa retrata um grupo de prisioneiros da Guerra Civil que escapa num balão de ar e acabam perdidos em uma ilha povoada por uma monstros mutantes.

Há uma grandeza na trama que fala sobre a imposição na natureza em relação a homem, se sustentando com um clima de uma tensão que permite que as criaturas pareçam ainda mais assustadoras.

Antes da chegada de Jurassic Park, O Ataque dos Vermes Malditos provou que filmes de monstros gigantes podem ser muito divertidos. Estrelando Kevin Bacon, o longa é recheado de piadas, mas tem em seu escopo uma visão bastante realista.

Um jovem garoto faz amizade com um robô gigante vindo do espaço e que está na mira de um agente do governo.

Tecnicamente não é um filme de monstro, mas retrata de uma maneira diferente e extremamente emocionante uma relação que, na grande maioria dos roteiro de Hollywood, estaria beirando o absurdo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um monstro nuclear faz Tóquio em pedaços relembrando os horrores de Hiroshima e Nagasaki.

Em sua época, Godzilla foi um marco pelos efeitos especiais, que até hoje são bastante críveis na versão original. O trunfo do filme é não querer ser real, ele permite que o espectador mergulhe na imaginação de uma criança ao mesmo tempo que, em suas entrelinhas, discuta temas que continuam atuais mesmo depois de 60 anos.

Dirigido por Matt Reeves e produzido por J.J. Abrams, Cloverfield é um thriller filmado completamente em primeira pessoa que mostra um grupo de amigos se aventurando nas ruas de Nova York em uma missão de resgate durante um ataque monstruoso.

O filme é basicamente uma documentação do ataque de um monstro gigante pela visão das vítimas, tendo como grande vantagem mostrar uma perspectiva nova e pouco explorada dentro desse tipo de produção.

O roteiro de Michael Crichton é um marco dos filmes de monstros gigantes. Ainda que nós saibamos que dinossauros realmente existiram, a maneira abordada par inseri-los dentro de um contexto “atual” foi algo inédito no cinema.

Além do mais, o diretor Steven Spielberg conseguiu conciliar tecnologia digital e animatronics para dar vida aos belos dinossauros de Jurassic Park, que parecem incrivelmente reais, mesmo depois de 20 anos.

Kong: A Ilha da Caveira é um filme de monstros gigantes que não se agarra em conceitos pré-estabelecidos e tem apenas um alvo: entreter.

No entanto, ele faz mais. Além de trazer a melhor cena de luta entre monstros gigantes já feitas para um filme, o longa consegue restaurar a fé nesse Universo Cinematográfico iniciado com Godzilla de 2014 e que vai culminar num filme de Kong vs Godzilla em 2019.

A Complexidade emocional do King Kong fala muito sobre a selvageria e instintos primitivos do homem, um reflexo que é relevante para a sociedade há décadas.

O filme de 1933 é de uma grandeza única porque foi um dos primeiros sucessos da Cultura Pop a promover debates sobre temas como etnia, maus tratos com animais e a eterna tendência humana em transformar tudo em produto. A cena em que Kong sobe o Empire State Building e se impõe sobre o prédio é uma das mais icônicas do cinema. Não é a toa que o King Kong é chamado de O Rei dos Monstros.