Em uma determinada cena da comédia estrelada por Steve Carrell, os dois amigos vividos por Seth Rogen e Paul Rudd, o nosso querido Homem-Formiga, discutem um com o outro sobre como eles quem a certeza absoluta de que o outro é gay. É uma cena bem engraçada, que fica melhor ainda com um game no meio.

Durante a cena, os dois estão jogando uma partida de Mortal Kombat: Deception em um Xbox. Até aí, normal, uma referência legal a um jogo bacana. Mas repare nos controles.

Como diabos o Seth Rogen está jogando Xbox usando um controle de Nintendo 64? Que feitiçaria é essa?

O primeiro Detona Ralph é uma verdadeira declaração de amor aos vídeo games, com referências a rodo a muitos e muitos jogos durante todo o filme.

Estão lá Sonic, Dr. Robotnik, Bison, Zangief, Qbert... são tantas referências que é até difícil pegar todas elas de primeira, de modo que assistir ao filme procurando por elas é uma diversão a mais.

Esse é um filme sobre um grupo de amigos que quer levar um garotinho autista para uma competição de vídeo games em uma cidade distante, mas também funciona como um comercial de duas horas de duração do Nintendinho, que na época era o console mais popular do mundo.

Vários jogos são mostrados ao longo do filme, mas duas coisas em especial se destacam: a presença da famosa Power Glove, que era muito estilosa, apesar de não funcionar direito; e uma cena em que as crianças jogam Super Mario Bros.3, que não havia sido lançado ainda e foi mostrado ao público pela primeira vez no filme.

Olha aí Mortal Kombat de novo! Desta vez, quem está jogando é o próprio super-herói, disputando uma partida de Mortal Kombat X com seu amigo e irmão adotivo Freddy Freeman.

Shazam está jogando com Raiden, que assim como ele, domina a eletricidade. Nada mais apropriado.

Scott Pilgrim bebeu muito da fonte dos vídeo games, tanto o filme para cinema quanto os quadrinhos de onde ele se originou. De fato, o longa inteiro parece bastante um jogo propriamente dito de tantas referências.

Tem personagens mencionando Final Fantasy, Metroid e Zelda, tem inimigo derrotado que vira moeda, barra de saúde, combos, narrador de jogo de luta, Dance Dance Revolution e até um momento onde Scott pega uma vida extra no ar. Mais vídeo game que isso, impossível.

Além de ser disparado o melhor filme da série, O Exterminador do Futuro 2 tem algumas referências a jogos famosos na cena em que o jovem John Connor está em um Arcade.

Máquinas famosas, como Rampage e Missle Command, podem ser vistas nessa cena, mas o mais legal mesmo é ver John jogando After Burner em uma cabine original, que girava junto com o movimento do controle, o que dava uma imersão incrível. Quem jogou, nunca esqueceu.

O primeiro grande sucesso de Jackie Chan em território americano também teve uma referência aos games, mas no caso, não se tratou de um jogo específico, e sim de um aparelho.

O irmãozinho do interesse amoroso de Jackie no filme é visto super entretido, com um Game Gear nas mãos, jogando alguma coisa. O que a gente não sabe, porque o portátil não tinha nenhum cartucho conectado a ele.

Como diabos esse moleque estava jogando, então? Mistério.

Neste clássico absoluto dos anos 80, que levou Jean Claude Van Damme ao estrelato, o protagonista Frank Dux é mostrado jogando uma partida de Karate Champ com o lutador Ray Jackson, de quem acaba de tornando amigo.

Mas não sem antes vencê-lo no jogo, é claro. Na porrada, Van Damme não tem limites, até nos vídeo games.

Em uma das cenas mais legais do filme, os Caça-Fantasmas tem a ideia de dar vida à Estátua da Liberdade com a substância sobrenatural que coletaram. Assim, eles vão até o esconderijo do vilão Vigo à bordo do monumento, como se fosse uma espécie de Megazord.

E como eles controlam o cartão-postal de Nova York? Eles usam o NES Advantage, uma espécie de controle turbo feito para o Nintendinho. Now you´re playing with power!

Você com certeza já viu por aí uma foto do Jackie Chan vestido de Chun-Li, certo? Isso aconteceu no filme City Hunter, que adapta livremente o famoso mangá escrito por Tsukasa Hojo.

É uma cena sem pé nem cabeça e que não faz sentido algum, mas mesmo assim é muito engraçado ver Jackie Chan lutando contra o vilão do filme enquanto os dois se transformam em vários personagens do jogo.