10 filmes de super-heróis tão ruins que ficam bons!
10 filmes de super-heróis tão ruins que ficam bons!
Eles podem até ser péssimos… mas você vai adorar vê-los!
No cinema, nós sempre nos deparamos com os filmes que são tão ruins que “dão a volta” e acabam, de alguma forma, ficando incríveis. E, sendo um dos “gêneros” mais prolíficos da atualidade, os filmes de super-heróis não podiam ficar de fora dessa “tendência”. Desde o início, tivemos filmes tão ruins que acabaram se tornando obras-primas.
Aqui, separamos dez filmes de super-heróis que são muito ruins. Alguns são péssimos, e nos fizeram nos arrepender de termos ido ao cinema vê-los. No entanto, eles são tão ruins que acabam ficando excelentes, seja por serem engraçados (ainda que sem querer) ou simplesmente por serem um ótimo guilty pleasure.
Créditos: Divulgação
Venom
Abrimos esta lista com um filme que entrou em cartaz nos cinemas há pouco tempo, mas que já está sendo considerado o pior longa de super-heróis do ano. Venom nasceu do interesse comercial da Sony em capitalizar os lucros dos personagens associados ao Homem-Aranha - por mais que o Amigão da Vizinhança sequer seja mencionado aqui.
O longa do simbionte é um atestado disso. A história é a mais clichê possível, e não há muito senso de ridículo por parte do diretor ou do elenco. Ainda assim, a atuação caricata de Tom Hardy funciona bem para quem quer ter boas gargalhadas mesmo em momentos sérios. E as piadas de tiozão do Venom ajudam nisso.
Homem-Aranha 3
Sendo sincero, Homem-Aranha 3 é bem melhor do que qualquer outro filme nesta lista. Ele pode não estar em pé de igualdade com os outros longas da trilogia de Sam Raimi, mas ainda é um filme que se esforça para entregar algo decente ao público. Ainda assim, não adianta. São muitas tramas, muitos personagens e muitos vilões. Uma bagunça.
E, ainda assim, o longa não deixou de nos render alguns dos melhores memes de filmes de super-heróis, a começar pelo Peter Parker emo, com sua dancinha em plena luz do dia. Além disso, temos também algumas sequências musicais e até mesmo o Homem-Areia, que rouba a cena como sendo um bom personagem - de fato.
Lanterna Verde
Muito antes de encontrar a tão aguardada redenção com Deadpool, o astro Ryan Reynolds sofria com um papel de super-heróis pior do que o outro. E a coroação disso se deu em Lanterna Verde, longa de 2011 que, originalmente, seria o primeiro passo de um universo compartilhado da DC Comics.
O filme é uma bela de uma catástrofe, com piadas horríveis e um CGI porco. No entanto, é legal vê-lo por seu elenco - que conta com Taika Waititi - o diretor de Thor: Ragnarok - e Blake Lively - que posteriormente se casaria com Ryan. Além disso, devemos parabenizar o Sinestro de Mark Strong, que é um personagem ótimo em um filme péssimo.
Hulk
Há algo de muito intrigante quando um diretor renomado é chamado para fazer um filme de super-heróis. Esse foi o caso de Ang Lee, que havia acabado de lançar o aclamado O Tigre e o Dragão quando foi convidado para adaptar um grande personagem da Marvel Comics: o Hulk.
O resultado, no entanto, foi um filme bisonho. Por mais que Eric Bana e Jennifer Connelly deem tudo de si para entregar personagens interessantes, o filme tenta emular o formato de um quadrinho, o que acaba ficando ridículo. Além disso, podemos rir dos efeitos visuais capengas e da brilhante ideia dos “**Cachorros-Hulk”.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
Qualquer filme de Nicolas Cage é como andar de montanha-russa. O ator pode estar ótimo, como em Adaptação. ou Despedida em Las Vegas, mas também pode estar péssimo, como em O Sacrifício. Em Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança, ele está completamente surtado, dando continuidade ao seu papel de Johnny Blaze.
O longa é, ao mesmo tempo, uma continuação e um reboot do filme anterior, usando vários elementos aleatórios dos quadrinhos. E por mais que ele quase seja 96 minutos de tempo desperdiçado, o filme ainda conta com algumas cenas de ação decentes e momentos hilários de tão ruins - como a piada do Motoqueiro Fantasma fazendo xixi como um lança-chamas.
Elektra
Agora entramos em um território complicado, pois vamos falar dos filmes de super-heróis que são considerados os piores já feitos até hoje. E para começar, temos Elektra, o spin-off/continuação de Demolidor, que por sua vez já não era um filme muito bom - a não ser, é claro, que você conte a cena em que a assassina rasgava sacos de areia ao som de Evanescence.
No seu longa solo, Jennifer Garner ainda tenta fazer algo com a personagem, mas o roteiro não deixa. Em vez disso, temos uma série de vilões aleatórios - que incluem, pasmem, a Mary Tifóide -, enquanto a protagonista precisa lutar por sua vida. Ah, e mais trilha sonora deslocada aqui… pra variar.
Mulher-Gato
Só um filme consegue barrar a ruindade de Elektra, e trata-se de Mulher-Gato. Isso nos faz realmente ter pena de Halle Berry, que foi esnobada por seu papel como Tempestade, ganhando pouquíssimas falas em cada filme dos X-Men, e depois surgiu como uma versão bizarra da icônica vilã/aliada/interesse romântico do Batman.
Para começar do início, o longa não faz o menor sentido - e nem se esforça. Temos aqui uma personagem que, após morrer, volta à vida graças a um deus-gato egípcio. Ah, e também, nem se trata de Selina Kyle, a personagem clássica das HQs. Tenho que parabenizar a luta de CGI do final, onde não dá para entender nada do que acontece na tela.
Superman III
O Superman de Christopher Reeve é, possivelmente, o maior marco da história dos super-heróis no cinema. O ator deu vida às duas facetas do herói, protagonizando os dois primeiros e excelentes filmes da franquia. No entanto, em 1983, a Warner lançou Superman III, um filme que já mostrou como a série estava decaindo.
Dirigido por Richard Lester, o longa quase tira o foco do Homem de Aço para entregar o protagonismo ao comediante Richard Pryor, que estava muito popular na época. No entanto, o que realmente é digno de gargalhadas é a cena em que o herói fica bêbado, dando origem ao seu lado sombrio, que funciona como uma espécie de Bizarro.
Batman Eternamente
Ainda falando de clássicos que acabaram morrendo, não podemos nos esquecer da franquia do Batman de Tim Burton, que posteriormente passou para as mãos de Joel Schumacher quando a Warner Bros. decidiu que a venda de brinquedos era mais importante do que um filme compatível com o Cavaleiro das Trevas.
Em Batman Eternamente, começou o carnaval de horrores. O mundo sombrio e gótico de Gotham City foi substituído por um carro alegórico gigantesco, e todo mundo começou a ter performances afetadas e nada naturais. Nesse filme, destacamos o Charada e o Duas-Caras, dois vilões que ficam incríveis por não fazerem o mínimo sentido.
Batman & Robin
Batman Eternamente pode até ter sido ruim, mas não chega ao nível do que viria a ser Batman & Robin, a conclusão da franquia iniciada tão bem por Tim Burton e assassinada por Joel Schumacher. Durante muito tempo, o filme foi considerado como um dos piores longas de super-heróis já feitos.
Desde então… isso não mudou. O filme ainda é horrível. Mas ele é tão ruim que acaba se tornando um longa incrível para se assistir, especialmente junto de amigos. Nada nele funciona, mas tudo é bizarro e hilário, desde o Batcartão de Crédito à “brilhante” performance de Arnold Schwarzenegger no papel do Senhor Frio.