Não que os filmes de Burton fossem os mais realísticos e sombrios do Homem-Morcego, (temos pinguins com metralhadoras em “Batman – O Retorno”!) mas perto dos filmes do Schumacher, parece até que são obras primas do cinema. Após o segundo filme, Burton iniciou os projetos para um terceiro. Keaton reprisaria seu papel como Bruce Wayne, a Mulher-Gato de Michelle Pfeiffer iria retornar. Robin Williams seria o Charada, Marlon Wayans seria Robin e, boatos indicam, Brad Dourif seria o Espantalho. Burton deixou o projeto por conflitos criativos com a Warner Brothers.

Antes de dirigir a maior bomba de bilheteria da história – A Ilha da Garganta Cortada – Renny Harlin era um dos mais famosos diretores de cinema da época. Seus sucessos incluíam “Duro de Matar 2”, e ele estava pronto para lançar “Sgt Rock”, filme com temática da Segunda Guerra Mundial, baseado num quadrinho da DC Comics. Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone e Bruce Willis estavam inclusos no projeto. Seria quase um “Mercenários” 20 anos antes de ser lançado. Infelizmente, Renny cancelou a produção e você pode vê-lo hoje em lindas e maravilhosas como aquele filme do Hércules lançado esse ano. E não to falando do que é com o Dwayne Johnson...

Houve um tempo em que parecia que a franquia dos X-Men tinha morrido. Este tempo foi marcado pelo terceiro filme da trilogia original e por “X-Men Origins”: Wolverine. E logo após isso, um novo projeto surgiu: um filme solo do Magneto. O filme seria dirigido por David Goyer (o que nos faz pensar que não seria tão bom assim) e seria estrelado por Ian McKellen (o que nos deu esperança), que durante as cenas de flashback seria revitalizado por meio de CGI (o que apaga a esperança e confirma a cagada que seria). Muito da história foi aproveitada em “Primeira Classe”, mas o filme nunca viu a luz do dia.

Parece que, contra todas as probabilidades, finalmente teremos um filme da Liga da Justiça. Eu disse um? Quis dizer DOIS filmes da Liga da Justiça. Porém, antes dessa confirmação, já se falava disso desde 2007. Aliás, “Liga da Justiça – Mortal” parecia ser o mais promissor dos filmes da Warner. Roteirizado por Kieran e Michelle Mulroney, dirigido por George Miller (sim, o cara que deu vida a “Mad Max” e suas continuações). No elenco, Armie Hammer, DJ Cotrona, Adam Brody e Megan Gale como Batman, Superman, Flash e Mulher Maravilha. Rumores diziam que seria um filme de CGI ao estilo “A Lenda de Beowulf”, o que preocupou os produtores e fez com que o filme fosse cancelado.

Depois que Schumacher afundou o personagem, a Warner planejava uma nova versão do Homem-Morcego para as telonas, e queria adaptar a bem-sucedida série animada. Para quem não conhece, a série conta a história de Terry McGinnis, aprendiz de um idoso Bruce Wayne. Seria mais ou menos um “Cavaleiro das Trevas” no cenário de “Blade Runner”. E quem deu a ideia? Paul Dini e Alan Burnett, co-criadores da série de TV. Porém, “Batman Begins” chegou antes.

Matt Murdock terá sua segunda (terceira, se contar com O Julgamento do Incrível Hulk) chance de ir às telas, vivido por um ator de carne e osso. Porém, antes da Fox perder os direitos do Homem Sem Medo, havia planos de um reboot dirigido por David Slade. Slade abandonou o projeto e foi substituído por Joe Carnahan, que inclusive fez um vídeo de teste para as filmagens, mostrando uma cidade sombria e violenta, exatamente como vemos o herói e a Cozinha do Inferno nos quadrinhos. Mas como querer não é poder (e fazer), a Fox enrolou e os direitos do personagem voltaram para a Marvel.

Sabe o diretor de “Brazil” e “Os 12 Macacos”? Ele teria dirigido uma adaptação de Watchmen. E acreditem quando digo que não foi a primeira tentativa de uma adaptação de um dos maiores quadrinhos de todos os tempos. Vale ressaltar que as maiores críticas à versão de Zack Snyder são relacionadas ao encerramento do filme, que difere dos quadrinhos. Pois na versão de Gilliam, as coisas seriam muito mais bizarras: O Doutor Manhattan voltaria no tempo, impediria sua própria existência e descobriríamos que a história se passa... num gibi!

Antes de Chris Nolan revitalizar o Batman com sua franquia, o visionário diretor de Réquiem para um Sonho e Cisne Negro estava encarregado de dirigir uma adaptação do aclamado quadrinho de Frank Miller e David Mazzucchelli, com algumas grandes mudanças na origem do herói e de seus coadjuvantes. Exemplos? Alfred seria mecânico, e a batcaverna seria uma garagem.

Tudo bem que a personagem nem tem tanto background para um filme solo. Mas ainda assim, um dos maiores desejos de qualquer fanboy é ver Scarlett Johansson chutando bundas em um filme só dela. “Ah, mas pra isso já existe Lucy”. Então me deixem corrigir. Um dos maiores desejos de qualquer fanboy é ver Scarlett Johansson chutando bundas, vestida de Viúva Negra, em um filme só dela. Porém, algo similar já quase aconteceu. Um dos planos para o início do Universo Cinematográfico da Marvel era justamente um filme solo da personagem. Porém, aliado a incerteza de um filme de heróis estrelado por uma personagem feminina, veio o primeiro Homem de Ferro. E o segundo. E todo o resto.

Esse é um daqueles casos que deixou um grande ponto de interrogação na cabeça dos fãs, especialmente depois que foi dito que o roteiro de Goyer era muito bom. A história trazia o vigilante sendo preso por um crime que não cometeu. Mas não preso em uma cadeia comum. Preso em Supermax, onde estariam outros vilões como o Charada, Lex Luthor e o Coringa. O filme foi anunciado em 2008, antes da série e antes da DC iniciar seu próprio Universo Cinematográfico. O porquê disso nunca ter acontecido nunca foi esclarecido.