Um dos casos mais problemáticos e controversos nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel, é sem dúvidas o lançamento de Homem-Formiga.

Antes que Peyton Reed nos apresentasse Scott Lang, Hope Van Dyne e o Jaqueta Amarela, outro diretor trabalhou por muito tempo no longa, até que decidiu abandonar o projeto devido à diferenças criativas com a Marvel.

Edgar Wright, diretor de Baby Driver, trabalhou por cerca de oito anos no filme do Homem-Formiga, mas a Marvel acabou não acatando as ideias do diretor e ele decidiu se afastar.

Liga da Justiça foi um filme extremamente conturbado. Além de diversos problemas com a direção criativa do projeto, o filme teve de passar por regravações que prejudicaram e muito a qualidade visual do longa.

Muitas polêmicas cercam a produção, principalmente no que diz respeito à suposta demissão de Zack Snyder, e da exigência dos executivos do estúdio que o filme fosse lançado o mais rapidamente possível, mesmo que a qualidade da pós-produção não estivesse à altura do esperado.

Outro filme da DC cheio de polêmicas e problemas de produção foi Esquadrão Suicida. Além da clara mudança de tonalidade, cortes e regravações drásticas figuram entre os motivos pelo qual a qualidade do longa deixou a desejar.

David Ayer, diretor do longa, havia dito inicialmente que as regravações eram apenas para adicionar mais coisas que já haviam antes no filme, e que tudo estava perfeito. Porém quando foi promover o filme Bright, que dirigiu sob o selo da Netflix, Ayer disse que finalmente havia encontrado um estúdio que deixava ele fazer o projeto como bem entendia.

Todos ficamos animados quando foi anunciado que Josh Trank, diretor de Poder Sem Limites foi escalado para dirigir a nova aventura do Quarteto Fantástico nos cinemas, mas a alegria durou pouco.

Já dava para notar pelo marketing do longa, que era quase inexistente, que algo de errado estava acontecendo, e essa suspeita foi confirmada quando o longa foi lançado. Posteriormente, Trank deu declarações acaloradas sobre a produção do filme e como o estúdio interferiu em seu trabalho, isso acabou custando sua carreira como diretor, já que nunca mais vimos grandes projetos dele sendo lançados.

Muitos consideram a trilogia do Batman dirigida por Christopher Nolan amaldiçoada, já que diversos acidentes e polêmicas envolvendo a produção e os atores foram divulgadas. Depois da trágica morte de Heath Ledger no segundo filme da franquia, Morgan Freeman sofreu um acidente que lhe fez perder um braço, mas as tragédias não param por aí.

Durante as gravações do terceiro filme, uma dublê de Anne Hathaway acabou perdendo o controle de uma moto e atropelou um caro equipamento de câmera. Além disso, durante uma gravação com o Batwing, o veículo se chocou contra um farol de trânsito e as gravações tiveram que ser interrompidas por um tempo.

Para fechar “com chave de ouro”, Christian Bale, protagonista da franquia, quase foi preso sob a denúncia de agredir sua mãe e sua irmã, pouco depois do lançamento de O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Muitos anseiam por um novo filme solo do Hulk, já que, desde o lançamento de O Incrível Hulk em 2008, o gigante esmeralda não ganha uma nova aventura para chamar de sua. Mas muitas implicações envolvem o lançamento de um filme solo do personagem.

Além dos direitos de um filme solo ainda pertencerem à Universal Studios, ainda houve a mudança do intérprete de Bruce Banner. Mas existe um motivo muito claro para essa mudança.

Edward Norton havia se comprometido a interpretar Banner no recém criado Universo Cinematográfico Marvel, e embora muitos fãs tenham adorado a interpretação do ator para o personagem, o clima nos bastidores foi um caos. Norton e a Marvel tiveram discussões acirradas sobre a direção criativa do longa, e isso fez com que o ator decidisse deixar a franquia para sempre.

Mesmo que o primeiro filme do Superman seja um marco na história do cinema e dos filmes de super-heróis em geral, isso não evitou que o segundo filme da franquia do Homem de Aço passasse por problemas durante suas gravações.

Richard Donner havia sido escalado para retornar à direção do novo longa da franquia, mas suas ideias acabaram entrando em desacordo com o estúdio, e Richard Lester teve que assumir o projeto. Para que Lester fosse creditado como diretor, ele teve que refazer 51% do trabalho de Donner.

Anos mais tarde, um corte do filme feito por Donner foi lançado, o que acabou deixando os fãs divididos, sobre qual corte do filme preferem.

Não que a qualidade de X-Men Origens: Wolverine fosse melhorar caso problemas na produção tivessem acontecido, mas o que aconteceu, prejudicou ainda mais a jornada do filme nas bilheterias.

Meses antes de seu lançamento oficial, uma versão em alta definição do filme, mas com os efeitos especiais ainda inacabados, vazou na internet. Isso elevou demais o nível da pirataria do longa, e fez com que as pessoas perdessem o interesse de vê-lo nos cinemas.

Mesmo com o terceiro filme do Homem-Aranha de Sam Raimi tendo sido um sucesso de bilheterias, muitos fãs têm algumas ressalvas quanto ao vilão Venom. Acredite, nem mesmo o diretor queria que o personagem estivesse no filme.

A aparição de Venom na película foi uma exigência da Sony, que queria deixar o filme ainda mais grandioso do que era. Tempos mais tarde, Raimi revelou que não gostava do personagem e que deveria ter seguido suas ideias originais.

Bryan Singer é um pioneiro no que se refere à adaptar filmes de super-heróis para os cinemas, e embora os dois primeiros filmes da franquia tenham sido bem recebidos pelo público, o mesmo não se pode dizer sobre X-Men 3: O Confronto Final.

Singer estava trabalhando na ideia para o último filme da trilogia, e havia avançado em grande parte com o projeto, mas teve de abandoná-lo para dedicar sua atenção ao filme Superman: O Retorno.

Foi então que Brett Ratner assumiu a direção do filme dos mutantes, modificando as ideias de Singer para o projeto e entregando o longa que conhecemos.