A Malásia tem um histórico de banir filmes violentos, com conteúdo homossexual ou temas políticos. Blade caiu na primeira situação e o caçador de vampiros não pôde pôr seus dentes pra fora no país do Sudeste Asiático.

Embora não seja um filme conhecido por sua qualidade, Demolidor não pode ser considerado um filme leve. Claro que seus níveis de violência não se comparam com Blade, mas os censores da Malásia não encararam bem a adaptação do Homem Sem Medo.

300 é um filme cheio de nudez e violência, mas isso passou longe de ser um ponto de preocupação para os censores iranianos. A principal objeção à exibição do filme no país foi o fato dos persas serem representados como os vilões.

Brunei, uma pequena nação islâmica no Sudeste da Ásia, é conhecida por possuir uma drástica censura a qualquer tipo de influência cristã. Pra ter uma ideia de como isso é levado a sério, em dezembro, o país proibiu a comemoração do Natal por considerar uma ameaça à fé muçulmana.

Constantine pode não ser a adaptação mais fiel de todas, mas possui bastantes referências à fé cristã. Logo, não é surpresa que o filme tenha sido banido na época de seu lançamento.

Considerando a natureza do filme, não é surpresa que V de Vingança não tenha sido aprovado na China para um lançamento oficial. O longa não foi rejeitado, mas o governo chinês criticou abertamente sua mensagem e desencorajou as pessoas a irem aos cinemas.

Curiosamente, depois da abertura do mercado chinês para filmes hollywoodianos, V de Vingança foi exibido em TV aberta sem cortes.

O primeiro filme do Homem de Aço foi um levantar do estandarte de "verdade, justiça e o jeito americano". Quando o filme chegou à China, no entanto, os oficiais chineses ficaram preocupados que a mensagem de liberdade afetasse o complicado clima político do país.

Ilegalmente, Superman foi exibido em 25 cinemas na cidade de Pequim e isso levou vários cidadãos a se juntaram a parcela mais crítica ao governo e exigirem mais liberdade. Como resultado, o longa foi banido na cidade.

Alguns filmes, como Homem de Ferro 3, ganham versões especiais para o cinema chinês. Afinal, com um vilão chamado O Mandarim seria um tanto complicado obter a aprovação do público.

Acontece que outros filmes não conseguem a mesma aprovação e mesmo com a abertura do mercado chinês, algumas produções americanas são completamente rejeitadas pelo país. Deadpool contém níveis de nudez e ofensas que não funcionaram para os censores chineses, que sugeriram alterações no filme. A Fox se recusou a fazer as mudanças e o longa foi banido.

Batman: O Cavaleiro das Trevas tem uma fantástica cena de resgate no lindo skyline de Hong Kong, mas o governo chinês não se impressionou com o filme. Embora pareça uma boa ação do Homem Morcego, os censores ficaram realmente irritados com um vigilante americano sequestrando ilegalmente um cidadão chinês.

Curiosamente, o filme foi exibido em Hong Kong, que mesmo estando sobre o controle do governo chinês, possui leis muito mais abertas em relação à liberdade. O filme foi um enorme sucesso e o público adorou ver o Batman em ação na cidade.

Após um mês de seu lançamento no mercado internacional, Esquadrão Suicida não deve chegar aos cinemas chineses. Os censores do país asiático rejeitaram o filme por "propagar uma perspectiva passiva ou negativa sobre a vida, o mundo e a ética".

O título de Esquadrão Suicida chegou a ser alterado para Força Tarefa Especial X. No entanto, não foi o suficiente para agradar os censores e fazer o filme entrar para o calendário cinematográfico chinês.

Dentro e fora da ficção, a Mulher-Maravilha carregara consigo uma forte mensagem militar, tanto que a estrela do filme protagonizado pela personagem, Gal Gadot já serviu o exército de Israel.

Essa experiencia militar da atriz foi o suficiente para que vários países do oriente-médio banissem Mulher-Maravilha, sendo o Líbano o primeiro deles.