Aparecendo pela primeira vez na revista nº 37 da Mulher-Aranha, publicada em abril de 1981, Siryn foi criada por Chris Claremont e Steve Leialoha e era uma vilã - graças ao trabalho de seu tio.

O primeiro encontro de Jessica Drew e Siryn não foi dos mais positivos, já que a mutante - junto de seu grupo - estava roubando grandes quantidades de vibranium. Sozinha contra Black Tom Cassidy, Fanático e a mutante com gritos sônicos extremamente dolorosos, a Mulher-Aranha acabou inconsciente, sendo acusada pela polícia do roubo orquestrado pelo trio.

Como já disse na lista do Banshee, Theresa Cassidy, a Siryn foi criada pelo tio (e vilão) Black Tom Cassidy, que manteve sua existência em sigilo e treinou a menina para servir aos seus propósitos vilanescos.

Quando ela, Tom e Fanático enfrentaram a Mulher-Aranha e os X-Men, Tom acabou preso e sob custódia. Mas em um belo gesto, assumiu que Siryn não tinha nada a ver com isso e que tudo era culpa dele. Tom também escreve uma carta para Banshee, explicando que ela é filha dele. Quando Theresa é enviada para o Instituto Xavier, ela é recepcionada com muita alegria e emoção por Banshee.

Enquanto Banshee seguia para suas aventuras com os X-Men, Siryn passou a viver na Ilha Muir, Escócia, onde conheceu e se envolveu romanticamente com o Homem-Múltiplo. Durante seu tempo por ali, os dois tiveram que seguir para Nova Iorque para encontrar dois Novos Mutantes que haviam fugido do grupo: Mancha Solar e Warlock.

No meio dessa aventura, Theresa acabou cruzando com um grupo de mutantes que agiam nas ruas, os Anjos Caídos. A moça decidiu continuar no grupo para ajudar os mutantes que queriam deixar sua vida de crimes para trás.

Quando a mutante fez parte da X-Force, se tornando líder de campo do grupo paramilitar por um certo período. Foi ali que Siryn começou a flertar com Deadpool, mesmo que seu próprio pai a avisasse que ele era uma pessoa insana e sanguinária. Sua paixão pelo Mercenário Tagarela, no entanto, é o suficiente para fazer com que ela continue do lado dele.

Graças a doçura de Siryn, Deadpool começou a ser influenciado pela moça, se tornando uma pessoa melhor. Por muito tempo, a moça agiu como sua voz da consciência, mas precisou escolher focar suas energias na X-Force, já que as demandas de Deadpool e sua frágil sanidade, junto com as missões da equipe, exigiam muito da moça.

Depois de inúmeras missões ao lado da X-Force, batalhando os inimigos de Asgard que tentavam dar um golpe político, as forças da S.H.I.E.L.D., o vilão Mojo e até mesmo enfrentando problemas mais terrenos como seu alcoolismo, a jornada da mutante na equipe foi severamente interrompida por um dos seus membros.

A violenta mutante Feral acaba seguindo seu caminho como vilã, permitindo que seus impulsos mais violentos (e psicóticos) venham à tona, surpreendendo seus amigos da X-Force. Como se isso não fosse o bastante, ela atacou Siryn, cortando sua garganta, o que destruiu suas cordas vocais e a deixou muda. E, consequentemente, sem poderes por um longo período.

Quem cura as cordas vocais de Siryn é ninguém menos que Deadpool. Ao descobrir sobre o ataque de Feral, ele parte em busca de uma cura, roubando amostras de sangue do Wolverine capazes de curar a moça graças ao fator de cura de Logan. Depois disso, Siryn decide voltar à ativa, montando a Corporação X, um time com seus velhos amigos: Homem-Múltiplo, Rictor, Míssil e alguns novatos como Monet St. Croix. A primeira missão do grupo, no entanto, acaba resultando na morte de Estrela Negra, algo que abala a equipe.

Ao receber a notícia de que Banshee havia falecido, Siryn entrou em um estágio de negação, acreditando que, como já havia acontecido com muitos X-Men, seu pai acabaria voltando do acidente como se nada tivesse acontecido. Isso não aconteceu, então a moça teve que seguir a vida, focando suas atenções no trabalho com a X-Factor Investigations.

Depois de algumas brigas com Monet St. Croix, especialmente por causa do triângulo amoroso vivido pelas duas e o Homem-Múltiplo, as duas resolveram suas diferenças fazendo compras em Paris e se tornaram muito amigas.

Imagem: Joshua Middleton

Quando Siryn finalmente aceitou a morte de seu pai como definitiva, ela decidiu utilizar o nome Banshee para honrar o falecido. Algum tempo depois ela acabou se envolvendo com a Deusa Morrigan que apareceu durante uma das missões da mutante. A Deusa aparece irritada com o fato de que Siryn agora atende pelo nome de Banshee, título associado à Morrigan. Assim, ela oferece uma escolha pra mutante: Ou ela pede perdão e inicia um culto à Deusa, ou ela morre.

Depois de recusar Morrigan, Theresa é atacada pela Deusa, mas é resgatada instantes antes de sua morte. Enquanto isso, Polaris passa por um momento difícil, entrando em depressão profunda depois de descobrir que matou seus pais. Siryn busca ajuda da Deusa, tentando ajudar sua amiga. Morrigan diz que não pode ajudar aqueles que não a cultuam, mas que estava cansada de ser uma divindade, oferecendo seu posto para a mutante. Ela aceita e se torna da nova Morrigan, curando imediatamente sua amiga e se tornando ainda mais poderosa.

Pode parecer chocante para algumas pessoas, mas Siryn já chegou a aparecer nos filmes dos X-Men. O problema é que a personagem foi mais uma das mutantes que apareceu no plano de fundo sem falas ou muitas cenas de destaque.

Em X-Men 2, enquanto Stryker invade a mansão, a garota que grita e alerta todo mundo da presença dos inimigos é Siryn, que foi interpretada por Shauna Kain. A atriz reprisou seu papel em X-Men: O Confronto Final.

Assim como seu pai, o Banshee, Siryn possui habilidades sônicas como seu principal poder. A garota, no entanto, é capaz de utilizar seus poderes de formas que seu pai não conseguiria.

Além de poder usar o som como um sonar, seus gritos sônicos para atacar seus inimigos e voar, Siryn é capaz de criar explosões sônicas tão poderosas que equivalem a explosões atômicas, ou tão devastadoras quando um tsunami. Syrin também consegue utilizar seus gritos para se defender, conseguindo parar projéteis - inclusive lasers - apenas com os gritos.