10 fases ruins em jogos bons!

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10 fases ruins em jogos bons!

Por Lucas Rafael

A perfeição é um conceito um tanto subjetivo. Você pode ter um jogo favorito graças às suas memórias com ele; por gostar muito de suas fases seja por razões de história, gameplay entre demais inúmeros fatores.

Ainda assim, mesmo quando revisitamos títulos que amamos, é normal nos depararmos com fases/partes que nos desanimam um pouco.

Puts, esqueci que tinha que passar disso aqui” ou “Ah, não, essa fase não.” são reclamações costumeiras que verbalizamos ao chegar nas partes ruins de nossos jogos favoritos.

Nesta lista, separamos algumas partes sofríveis de jogos considerados excelentes na cultura popular. Fases onde as mecânicas não dialogam muito bem com sua experiência no gameplay ou que simplesmente impõem um desafio que é mais tedioso do que difícil de ser completado.

Enfim, confira 10 fases ruins em jogos bons! Faltou alguma fase ruim de um baita jogo bom que a gente esqueceu de colocar na lista? Joga pra gente nos comentários e, quem sabe, não rola uma parte 2?

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A biblioteca - Halo: Combat Evolved

Halo é um bom FPS com adornos de ficção científica que conseugiu revolucionar todo um gênero. Não quer dizer que o game seja perfeito, no entanto. Um dos maiores testes de paciência para quem for revisitar o game é a fase de Biblioteca.

A fase se trata de um monte de salas, pelas quais você vai avançando. Elas estão abarrotadas por ondas de inimigos sofríveis que você vai derrotando até chegar ao topo.

O nível quebra um pouco a fluidez do jogo, tornando-se um teste de paciência um tanto quanto absurdo que faz você repensar se deve revisitar o título.

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Lost Izalith - Dark Souls

Pensei em colocar Blighttown aqui, mas pode ser que eu odeie esta área por ser meio ruim nela. Então, vamos com uma que os jogadores geralmente concordam em não gostar: Lost Izalith.

A área tem um visual um tanto não inspirado, com lavas e rochedos. O chefão do map, Bed of Chaos, é de longe um dos piores de toda a franquia. Nem por dificuldade, mas por oferecer uma batalha tediosa, insossa e chatinha.

Em meio a tantas áreas incríveis em Dark Souls, Lost Izalith recebe o troféu por ser uma mais esquecíveis. Se você lembrar dela, provavelmente vai ser pela luta um tanto sem sal que ela abarca.

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Cavernas em jogos Pokémon

Sim, sim, dá pra passar tranquilamente pelas cavernas de jogos Pokémon se você usar um spray para manter os Zubats afastados. Mas eu sei que você, assim como eu, carrega algumas lembranças malditas advindas destes passeios na escuridão rochosa.

Zubats são uma praga. Você anda, animação de batalha, anda mais um pouco, animação de batalha, repita ad infinitum até você sair da caverna.

Por mais que sejam áreas chatinhas, elas cumprem bem sua função de retratar cavernas infestadas por morcegos.

Se os seus Pokémons favoritos forem aqueles que se assemelham a morcegos, você provavelmente nutre um certo carinho pelas cavernas do mundo Pokémon.

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Water Temple - Legend of Zelda Ocarina of Time

Chegamos aqui em uma das Fases da Água mais famigeradas da história dos videogames.

Ocarina of Time é um clássico, celebrado por muitos em um pedestal de perfeição.

É um jogo tão bem feito que evoca sentimentos incríveis no jogador. É um dos títulos mais influentes que segue influenciando outros games até hoje.

Mas ainda assim, a gente fica meio deprimido ao chegar no Templo d'Água. Tem lá quem goste do desafio que esta Dungeon impõe, mas muitos acreditam se tratar de uma fase um tanto extensa e meio tediosa.

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Mergulhando com Emma Emmerich - Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

Sons of Liberty é um clássico da franquia Metal Gear Solid, um jogo que marcou a era PS2 justamente por subverter expectativas ao entregar um produto tecnicamente incrível e narrativamente maluco.

O jogo prende pela trama, na qual controlamos Raiden em uma base no meio do mar que foi tomada por uma célula terrorista.

Conforme avançamos pela estrutura, eventualmente temos de acompanhar a jovem Emma Emmerich por uma sessão aquática. É aí que muitos (este redator incluso) se debatem com os controles, o que torna o trecho mais doloroso e tedioso do que deveria.

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O tutorial de Driver

Driver. Quem lembra de Driver? Era uma franquia bacana que teve seu ápice na era PS1.

Tenho boas memórias de Driver 2, principalmente. Nunca passei do tutorial do primeiro Driver. Se trata de uma série de exigências motoras e manobrísticas cujas quais o jogo insiste que você realize, e não é coisa fácil não.

Eventualmente você se frustra e vai embora logo no começo do game.

Driver recebeu boas críticas, embora seu tutorial tenha sido duramente reprimido. Muita gente deve ter jogado o controle na parede nessa hora.

Um bom jogo, atrás de um tutorial um tanto truncado.

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Fases de ponte - Crash Bandicoot

Crash Bandicoot: N. Sane Trilogy relembrou a todos como eram os jogos de plataforma da era PS1. São títulos que requerem uma precisão exímia por parte do jogador na hora de pular entre blocos de pedra que se mexem.

Não bastasse o jogo ser meio difícil por natureza, existem as fase ambientadas em cima de pontes. Verdadeiros testes de paciência.

Elas requerem precisão extrema, fluidez e coordenação motora sólida. Eventualmente, as fases se tornam uma tortura. Isso até que você descobre que dá pra passar caminhando pela corda que sustenta as pontes.

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Atlantica - Kingdom Hearts 1 e 2

Eis mais uma fase de água na lista. Os mundos da Pequena Sereia em Kingdom Hearts submergem Sora, Pateta e Donald no oceano, alterando as mecânicas de jogabilidade.

Em Kingdom Heats 1, muita gente não curte a variação, reclamando dos controles esquisitos da fase e da luta complicada contra Úrsula ao seu desfecho.

Já em Kingdom Hearts 2, Atlantica vira uma fase de ritmo musical. O problema é que os Quick Time Events que você deve acertar não casam muito bem com o ritmo das músicas, sendo outra variação de jogabilidade que muitos tomaram por "mal explorada" no game.

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O Chefe Final - Bioshock

Quando o próprio criador do jogo, Ken Levine, pede desculpas pelo chefe final do game, você sabe que a coisa é feia.

Bioshock é um jogo de tiro em primeira pessoa incrível. Ambientado em local de atmosfera densa, com uma narrativa cheia de reviravoltas e inimigos ensandecidos, a coisa quase vai água abaixo durante o chefe final do game.

Se trata de uma versão monstruosa de Frank Fontaine, com um design um tanto... sem sal. A luta se resume em você desferir tiros e poderes até o personagem morrer. Ele é só uma esponja de tiros, mesmo.

Uma luta nada memorável em um título conhecido por renovar um gênero.

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Turbo Tunnel - Battletoads

Battletoads é conhecido por sua dificuldade excessiva. É um clássico extremamente divertido e desafiador, especialmente memorável se você jogar com um amigo.

No entanto, a fase Turbo Tunnel é simplesmente ridícula. Tamanha sua dificuldade e precisão que ela exige, muitos já abandonaram a jornada árdua que é fechar Battletoads por causa deste nível em específico.

Turbo Tunnel é a terceira fase do jogo. Nela, você controla um dos Battletaods em uma espécie de nave enquanto ela avança rapidamente por um cenário repleto de obstáculos. Tamanha dificuldade desmedida parece um tanto artificial e nada orgânica neste nível. Podem chamar de papo de noob, mas a história está aí pra provar: Turbo Tunnel é um nível ridículo.