10 falhas épicas dos consoles!

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10 falhas épicas dos consoles!

Por Ishiro Oninawa

Grandes nomes estão e aparentemente sempre estiveram aí, levando esse universo apenas a uma sequência de “novas gerações” dos mesmos fabricantes. Com nomes figurando entre as lendas dos consoles (eterno seja o PS2), vamos falar nesta lista de alguns consoles que vocês nunca ouviram falar e outros conhecidos que pisaram feio na bola!

Para cada grande sucesso do mercado, tenham certeza que muitas falhas épicas foram cometidas!

Imagens: Divulgação
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Gizmondo

Lembra dele? Não? Relaxa que a maioria também não.

Lançado em 2005 por $400, tinha sistema de mensagem SMS, tocador de MP3, câmera e sistema GPS. Isso muitos anos antes da popularização dos smartphones e do Nintendo DS implementar esses recursos.

Com pouco a nenhum marketing para vendas e sendo exclusivamente distribuído por quiosques em shopping (é sério isso), o console falhou miseravelmente.

O criador do Gizmondo declarou falência menos de um ano depois.

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Sega Dreamcast

Lançado em 9/9/1999, o Dreamcast veio com a configuração mais robusta de consoles da época, até modem embutido o negócio tinha. O problema foi que esse poder trouxe também um altíssimo custo de aquisição.

Boa parte da renda obtida pela Sega veio dos jogos vendidos.

Enquanto que, um ano depois, a Sony lançava o Playstation 2, utilizando os componentes mais baratos de suas diferentes companhias (incluindo o leitor de DVD, que ganhava muita popularidade na época), terminando por obscurecer o concorrente mais potente, mas menos acessível.

Playstation 2 se tornou o maior sucesso da história de vendas de consoles e o Sega Dreamcast foi descontinuado em 2001, condenado ao limbo.

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Nintendo Virtual Boy

Quase 20 anos antes de consoles de experiência virtual robustos como o Oculus Rift, surgia o Nintendo Virtual Boy.

Uma campanha de marketing apressada e falha, além de uma gama enorme de problemas de desenvolvimento, tais como gráficos avermelhados 32-bit extremamente distantes de algum efeito 3D, falta de opções multiplayer, entre outras coisas.

Descontinuado menos de um ano após seu lançamento, esse foi um console que certamente a Nintendo preferiu esquecer que existiu.

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Ouya

Em uma campanha inacreditavelmente popular de kickstarter, o Ouya foi financiado em 2012 com a promessa de mudar o status quo do mercado de consoles.

Um aparelho android, capaz de rodar jogos do sistema, transmitir vídeos e realizar outras atividades relativas a internet.

Foi lançado em 2013 e, rapidamente, perdeu espaço para consoles tradicionais, pois simplesmente carecia da potência exigida pelos consumidores. Mesmo com diversos desenvolvedores criando jogos para o Ouya, o console falhou categoricamente em sua batalha no mercado.

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3DO

Uma das primeiras tentativas de plataforma multimídia (similar ao Pippin da Apple que falamos anteriormente), o 3DO era o que hoje a Steam Machine propõe.

Vendido por licença a diversas fabricantes pela Companhia 3DO, as especificações de hardware não eram restritas, então poderiam sim existir diferentes versões do console.

Muitas empresas embarcaram na empreitada e diversos jogos foram criados para o 3DO. Lançado em 1993, o console sobreviveu por apenas dois anos, finalmente falhando por conta do preço muito salgado. Por exemplo, a versão mais popular do 3DO da Panasonic, custava $700.

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Apple/Bandai Pippin

Muitos fãs da Apple hoje falam sobre a empresa criar um console. Mal sabem eles que já existiu um... e foi um fracasso.

Criado em 1995, o Pippin era basicamente um PC Apple com controle. Divulgado como uma máquina multimídia (parecida com a Apple TV de hoje) que também rodava jogos.

A licença aberta de fabricação foi vendida pela Apple e somente a Bandai aceitou comprar.

Menos de um ano depois, o console de absurdos $600 dólares pra época foi descontinuado, com menos de vinte jogos lançados até então.

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Atari Lynx

Todos já ouvimos falar do Nintendo Game Boy, lançado em 1989. Mas vocês conheciam o Atari Lynx? Outro portátil lançado no exato mesmo ano.

Com uma tela colorida de LCD e um processador que rivalizava o de alguns consoles, esse portátil tinha tudo para ser um sucesso. Mas era caro e quase do tamanho de um console tradicional!

Com um valor de $200 (contra os $110 do Game Boy) e um marketing muito inferior ao da Nintendo, o Lynx sumiu em meados dos anos 90 sem ter feito nenhum impacto significativo.

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Atari Jaguar

A razão do fim de uma era.

Com a promessa de um processador robusto de 64 bits e um preço teoricamente acessível ($200), o Jaguar chegou ao mercado em 1993 e rapidamente teve problemas.

Seu preço subiu para $250 e alguns de seus componentes eram 32 bits. O suposto processador de 64 bits era na verdade dois processadores de 32 bits trabalhando juntos.

As mentiras, o aumento de preço e falta de jogos no lançamento levaram a um fracasso nas vendas. Dois anos depois, surgia o Playstation da Sony e o Sega Saturn. Eis que o Jaguar (e a Atari como um todo) foram pro buraco.

A Atari declarou falência pouco depois disso.

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Xbox 360 (Anel Vermelho da Morte)

Esse item, em específico, fala de um problema em um console de sucesso.

O Xbox 360 atingiu centenas de milhões em vendas, mas custou também muitos milhões em reparos para a Microsoft. O Famigerado Anel Vermelho da Morte era um indicador luminoso no aparelho, que indicava falha fatal de funcionamento, a maioria das vezes por conta de superaquecimento.

A Microsoft aprendeu sua lição e vocês acham que o Xbox One tem muito mais espaço para resfriamento por conta de que mesmo?

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Xbox One (Revelação na E3 2013)

E falando em Xbox One, o console em si está indo muito bem das pernas, mesmo perdendo em termos gerais de venda para o Playstation 4. Mas sua história ficará marcada com um desastre logo no seu anúncio, durante a E3 de 2013.

Com um marketing horrível e diversas restrições iniciais, chegando ao absurdo de exigir que o console estivesse sempre conectado a internet para poder jogar. O nome Xbox One (Xbox Um) também confundiu muita gente, que não entendeu a nomenclatura do terceiro console da série (vindo após Xbox e Xbox 360).