10 Erros que a Fox precisa evitar no próximo filme dos X-Men!
10 Erros que a Fox precisa evitar no próximo filme dos X-Men!
Com a nova era dos X-Men da Fox se iniciando nos cinemas ano que vem, eu separei algumas coisas que podem comprometer esse Universo Cinematográfico que está apenas começando. Que tal debatermos um pouco sobre os erros que a Fox precisa evitar com os mutantes?
Futuro distópico
X-Men tem se voltado muito mais para a ficção cientifica do que para a ação em si, o que pode se tornou um problema desequilibrado em X-Men: Apocalipse.
O lado bom é que isso faz com que a franquia se diferencie das outras do gênero, mas se torna um problema assim que toda a trama gira em torno de salvar o futuro...
Viagens no tempo
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido colocou a franquia parcialmente na direção correta ao abordar uma trama sobre viagens no tempo, paradoxos e a vontade de consertar o futuro.
Acontece que, nos quadrinhos, viagens no tempo funcionam muito melhor do que no cinema. Mesmo que as premissas sejam bastante similares, isso confunde o espectador ocasional e pode saturar.
Mortes de personagens importantes
Se o objetivo do novo filme dos X-Men é realmente adaptar a Saga da Fênix de maneira correta, vamos torcer para que mortes desnecessárias não aconteçam. Isso acaba nos levando diretamente a X-Men: O Confronto Final, onde três dos principais personagens da mitologia X-Men acabaram mortos.
Com o Universo X-Men se formando no horizonte, ainda é muito cedo para que ocorram mortes desnecessárias na trama, por isso a Fox deve escolher com muito cuidado os mutantes que devem morrer.
Se prender ao estrelismo
Os filmes dos X-Men possuem elencos fantásticos e atuações memoráveis, porém o estrelismo em cima dos atores e atrizes pode ser um grande problema.
Assim como a trilogia priginal foi de Hugh Jackman, os novos filmes parecem ser de Jennifer Lawrence e Michael Fassbender. Isso se torna um problema a partir do momento em que a trama é prejudicada pelo foco exagerado em personagens que deveriam ser secundários, tornando o restante do elenco apenas coadjuvantes de luxo.
Muitos personagens
Um dos grandes erros de X-Men: O Confronto Final foi a quantidade absurda de personagens. Isso acabou prejudicando a importância de cada um deles, pelo fato de ser impossível explorar tanta gente em apenas duas horas.
A Fox deve manter o foco nos personagens que acabaram de ser introduzidos, como a Tempestade, Jean Grey, Noturno e Ciclope, deixando as figurinhas repetidas pra depois.
Uniformes futuristas
Mesmo se passando nos anos 80, demorou para X-Men: Apocalipse ter a cara de pau de mostrar os trajes originais dos quadrinhos e, quando eles apareceram, não eram exatamente o que a gente esperava.
Apesar dos trajes futuristas de Dias de um Futuro Esquecido terem ficado bem legais, a Fox os repetiu em X-Men: Apocalipse e não teve total coragem para se desfazer do preto, mesmo estando em uma época onde as possibilidades de cores foram infinitas. É preciso dar aos uniformes dos mutantes a fidelidade que eles merecem.
Substituir o Wolverine
A participação de Hugh Jackman em X-Men: Apocalipse foi apenas um fan service. Entretanto, o ator cravou de vez as garras no personagem em Logan, deixando claro que não há ninguém que possa substituí-lo como Wolverine.
Dificilmente a Fox reescalaria um mutante tão importante, já que a presença de outro ator no papel vai, com certeza, incomodar os fãs. A única maneira de fazer isso acontecer, seria trazendo a X-23 para o passado, mas é difícil que ela funcione tão bem com a limitação da faixa etária.
Vilão medíocres
Magneto foi o grande vilão da primeira trilogia dos X-Men, depois dele, a única grande ameaça real que os mutantes enfrentaram foi Bolivar Trask e seus temíveis sentinelas.
O Apocalipse foi o primeiro vilão megalomaníaco inserido nos filmes. Mesmo extremamente poderoso, faltou a sensação de perigo, seja para os os mutantes ou para toda a humanidade. As cenas podem ser impactantes, mas não passam empatia alguma.
A Fênix Negra, que deve ser a próxima ameaça, não é uma vilã qualquer e a Fox deveria tomar extremo cuidado para fazer jus ao que a personagem é nos quadrinhos.
Não se preocupar com o futuro
Quando a franquia X-Men começou lá em 2000, não havia a preocupação em se criar um universo cinematográfico, porém isso mudou com o passar dos anos, levando os filmes a terem vários erros de continuidade.
Muitos desses erros foram consertados em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e a a Fox teve a oportunidade de se manter nos trilhos. Entretanto, tudo voltou a ser uma bagunça.
Logan e Deadpool conseguiram ser filmes excelente justamente por não dependerem dos eventos de filmes anteriores. O caminho ideal talvez seja deixar de lado a linha do tempo e passar a contar histórias isoladas.
Simon Kinberg
Eu entendo que a franquia X-Men melhorou depois da chegada de Simon Kinberg na produção dos filmes. Entretanto, seu trabalho como escritor é sofrível. Kinberg tem um seu currículo filmes como XXx: State of the Union, X-Men: O Confronto Final, Jumper, Quarteto Fantástico (reboot) e X-Men: Apocalipse.
Soluções fáceis e pouca criatividade são comuns no trabalho de Kinberg, que funciona muito melhor na produção. Deixá-lo comandar a próxima aventura dos mutantes não é um boa ideia. Há muitos diretores atrelados a Fox que são capazes de trabalhos muito melhores, basta dar a liberdade que eles precisam.
Bryan Singer já é uma carta fora do baralho. O melhor que a Fox pode fazer é renovar a equipe criativa da franquia, focando em uma nova visão dos mutantes.