Esse foi o primeiro soco na boca do estômago que nós tomamos com a nova fase de Doctor Who.

Já vínhamos tendo que digerir a cena onde Rose Tyler é sugada para um universo paralelo. Para piorar, nós vemos o Doctor queimar um sol inteiro apenas para tentar dizer uma coisa para Rose, pela ultima vez.

... E mesmo assim ele não consegue dizer...

Ao fugir da Família de Sangue, o Doctor se disfarça como um humano, John Smith.

Mas eventualmente chega uma hora onde ele precisa voltar a ser o Time Lord, mas John Smith tinha uma história, era uma pessoa, com seus próprios desejos e futuro, e com o retorno do Doctor, isso significaria a morte de John Smith,

O pedido desesperado de John para não morrer foi de cortar o coração.

Por um momento breve, Donna Noble foi a mulher mais importante de todo o universo, DoctorDonna salvou toda a realidade de ser destruída, mas isso foi demais para o seu cérebro.

Então nos despedimos de mais uma companion com um fim trágico, vendo uma Donna Noble em prantos, pedindo para não esquecer tudo o que passou durante esse tempo com o Doctor.

Esse episódio por completo é um completo tiro direto nos sentimentos. Vemos o Doctor se despedindo de cada um que passou em sua vida, Rose Tyler, Capitão Jack, Martha, Mickey, Wilfred.

E para finalizar com você desidratando do outro lado da tela, no momento final da regeneração de David Tennant, ele solta a famigerada frase que entrou para a história da série:

I don't wanna go

Juntamente com o novo Doctor interpretado por Matt Smith, somos apresentados ao casal Amy e Rory.

Mas graças às famosas rachaduras no tempo, infelizmente Rory é apagado da existência, e vemos uma Amy Pond chorando sem sequer saber por quem está chorando.

Um dos momentos mais fortes e impactantes de toda a história de Doctor Who, é o episódio de Vincent Van Gogh.

Primeiro com a parte onde o Doctor precisa consolar Amy, por ela não ter conseguido impedir Vincent de se matar. Mas a parte mais intensa emocionalmente foi ver Van Gogh descobrindo todo o sucesso de suas pinturas e não se aguentando em prantos.

Despedidas em Doctor Who são realmente muito difíceis, quando elas são catastróficas ainda por cima, fica ainda mais difícil.

Então vemos Rory Williams sendo enviado para o passado por um Wheeping Angel, e é então que vamos nos despedir de Amy para sempre, em um momento de triturar o coração.

E ninguém ainda consegue me explicar concretamente o motivo do Doctor não ter salvo os dois.

No episódio The Name of the Doctor, temos apenas uma projeção de River Song durante o episódio inteiro. E durante todo o desenrolar da história, nós achávamos que o Doctor não podia vê-la.

Então em um momento final, ele revela: "Eu sempre vou saber da sua presença, eu sempre vou te ouvir, e sempre poderei te ver"

E quando ela pergunta o motivo de ele não responder, ele diz que seria muito doloroso para ele, e que ele acabara de confirmar que estava certo.

Mais uma regeneração pra conta!

No momento em que o 11º Doctor finalmente aceita sua regeneração, vemos uma figura que não víamos há um bom tempo, Amy Pond, andando pela Tardis, olhando para o Doctor e dando adeus ao seu Homem Maltrapilho.

A fase de Capaldi não tiveram tanto momentos de arrancar lágrimas. Tivemos muitos momentos pesados e intensos, principalmente envolvendo Bill Potts, mas talvez o que mais tenha dado aquele nó na garganta, foi quando ele se despede de Clara Oswald, revelando que ele não gosta de abraços pois é apenas um jeito de esconder o rosto.