Ellen McLain, a atriz que deu a voz ao sistema do robô Gipsy Danger no primeiro filme, está de volta para dublar o mesmo sistema, agora em Gipsy Avenger, uma espécie de “novo modelo”.

Para quem não se lembra, McLain ficou famosa por dar sua voz a outra máquina bem popular: Glados, da série de jogos Portal. Ela faz a exata mesma voz durante os dois longas.

Outro elemento do filme original que retorna em um momento bem legal é a trilha sonora. O tema central, do compositor Ramin Djawadi, é ouvido durante a aventura, com um arranjo levemente diferenciado.

Isso é bem interessante, pois ajuda a criar o “senso de franquia” e imaginar que, de fato, teremos diversos filmes em uma futura série.

Ainda nos “retornantes”… Calma, Idris Elba não faz parte da sequência, mas sua imagem é vista em um certo momento do filme, quando seu filho Jake visita um memorial em homenagem aos mortos, que caíram no combate contra os kaijus.

A imagem de Stacker é exibida na parede, com um holograma, exibindo, claro, a imagem do ator.

Bem, isso é muito estranho, mas há um meme do ano de 2009 no filme!

Em determinado momento, um dos pilotos dos jaegers começa a tocar o vídeo do Mr. Trololó. Sim, aquele mesmo, que fez enorme sucesso no YouTube, o cantor russo Eduard Khil.

O personagem diz que “é uma música que sua avó tocava para ajudar a acalmar as coisas”. O momento chega a ser engraçado de tão inusitado e inesperado.

Vamos aos elementos japoneses do filme! O mais notável deles é a aparição da estátua em tamanho real do Gundam Unicorn, um dos robôs da série de animes Gundam, muito popular no Japão.

A estátua realmente existe no mundo real e fica localizada no distrito de Odaiba, em Tóquio. Não deu para perceber se mantiveram a fidelidade da localização no longa-metragem, mas o design estava intacto – ao menos até ser parcialmente destruída.

Perto do final do filme, Gipsy Avenger tem um foguete soldado em seu braço e o utiliza para alcançar um kaiju em alta velocidade, impedindo que ele destrua o mundo. O foguete é ligado e ele voa de forma desengonçada, até atingir parte do espaço.

Pode não ter sido proposital, mas a cena lembra muito o herói japonês Kamen Rider Fourze, parte da série Kamen Rider, que utiliza um foguete em sua mão com o mesmo intuito – e voa de forma desengonçada da exata mesma forma que ocorreu com Gipsy Avenger.

Nos Super Sentai, seriados japoneses com equipes coloridas, o “Gattai” é um termo japonês utilizado para representar a união dos robôs dos heróis, que por sua vez formam um robô gigante. É a mesma coisa que estamos acostumados a ver em Power Rangers, por exemplo…

Em Círculo de Fogo: A Revolta, isso também ocorre, mas de forma reversa. Há um Gattai, mas ele é feito pelos kaijus, na sequência final do filme!

Esta não é bem uma referência proposital, nós sabemos, mas traçar o comparativo é quase automático se você assistiu Changeman, ou, na verdade, qualquer Super Sentai da história.

O personagem Newt, depois que se revela o vilão da trama, tenta ajudar os kaijus na luta final contra os robôs. Ele lança alguns benefícios para os monstros e fica “torcendo”, em cima de um prédio, apenas observando e falando coisas.

O comportamento é extremamente similar ao Gyodai, na série Changeman, e a qualquer outro monstro que fazia os inimigos crescerem ao final das batalhas dos Sentais!

Jake, personagem de John Boyega, toma sorvete em uma das cenas do filme. Enquanto prepara seu sorvete, ele também escolhe quais coberturas quer colocar.

Uma das coberturas são granulados coloridos, mas a forma como ele joga o doce por cima do sorvete é exatamente a mesma que a do "Salt Bae".

Salt Bae é o apelido de Nusret Gökçe, chef de cozinha que ficou famoso na Internet após gravar um vídeo preparando uma carne, jogando sal de forma bem estilosa, levando os braços com uma pose extrema.

Círculo de Fogo: A Revolta parece ser uma grande homenagem aos fãs de séries japonesas, principalmente Super Sentai. Todo o clímax do filme se passa em Tóquio e o cenário não poderia ser diferente.

Há um “velho mote” dessas séries, que diz que todo monstro gigante, por algum motivo de força maior, ataca Tóquio. Aqui o motivo é explicado e a batalha final realmente ocorre na cidade japonesa. Nada mais propício, para um longa que é uma grande homenagem ao gênero de robôs gigantes!