10 dos piores jogos baseados em histórias em quadrinhos!
10 dos piores jogos baseados em histórias em quadrinhos!
Na semana passada, fizemos uma lista sobre 10 jogos incríveis baseados em histórias em quadrinhos. Agora, chegou a hora de conhecer o outro lado da moeda e relembrar de games que nos decepcionaram.
Spawn: The Eternal
Talvez muitos se lembrem com nostalgia deste jogo. Afinal de contas, não era tão comum assim termos jogos sombrios de personagens dos quadrinhos. Portanto, se você tem boas lembranças de Spawn: The Eternal, é melhor deixá-las apenas na memória.
O jogo é, tecnicamente, terrível. E não apenas, porque envelheceu mal, mas possui sérios problemas de desenvolvimento.
Seus gráficos já eram terríveis para a época e o posicionamento da câmera acabava confundindo os jogadores e estragando toda a experiência de jogo. A jogabilidade era praticamente a mesma de jogos de ação e exploração como Tomb Raider, mas de uma maneira muito mais grosseira.
Vez ou outra, o jogo ainda se transformava em um mini-game de luta em que você precisava enfrentar um oponente no mano-a-mano, mas a mecânica era terrível e os personagens se movimentavam como robôs.
Um triste jogo que precisava ser mandado para o lugar de onde o próprio Spawn veio...
Batman: Dark Tomorrow
Batman: Dark Tomorrow já era terrível quando foi lançado originalmente para Gamecube. Hoje, que temos os jogos Arkham para comparar, ele parece ainda pior!
Dessa vez, os gráficos não eram o problema. O jogo tinha mais bugs do que gameplay e os controles eram terríveis.
Mesmo se esses erros fossem corrigidos, Dark Tomorrow ainda era cansativo e entediante. Além disso, o jogo parecia ser construído propositalmente para frustar os jogadores.
O final normal, mostrava o vilão destruindo o mundo e deixando o Batman com cara de otário. Para conseguir o Final Feliz o jogador tinha que fazer uma série de side-quests que não apareciam no mapa! Eram completamente secretas e o jogo não te dava dica de onde encontrá-las!
Mais uma vez, o sistema de câmeras era sofrível e devido à política do Batman em não matar, os inimigos eram apenas nocauteados e retornavam incansáveis para atrapalhar sua jornada, sem falar que o Cruzado de Gotham precisava enfrentar inimigos inusitados como Ratos Gigantes!
O único ponto positivo do jogo era sua incrível trilha sonora gravada pela Royal Philharmonic Orchestra. Ok... Pode sofrer, mas pelo menos sofra ao som de boa música.
Batman Beyond: Return Of The Joker
O Cavaleiro das Trevas sempre foi o carro chefe da DC Comics nos cinemas e animações e isso acabou se refletindo em diversas adaptações para os videogames.
Algumas foram memoráveis - ou ao menos jogáveis - outras acabam no mesmo poço que Dark Tomorrow e o terrível Batman Beyond: Return Of The Joker.
O jogo tentava aproveitar o sucesso e a mesma trama da animação, mas sua execução era terrível. O esquema de side-scrolling limitava os movimentos do personagem e apesar de possuir alguns acessórios à sua disposição, a maioria dos combates era decidido nos chutes e socos, e os gráficos eram sofríveis.
No mínimo, frustrante.
The Flash
Barry Allen é o homem mais rápido do mundo. Ele é capaz de salvar mais de meio-milhão de pessoas de uma bomba nuclear prestes a explodir, mas troca socos com ladrões de casas nesse terrível jogo lançado para Game-Boy.
Ok, logicamente a tecnologia da época não permitia que tivéssemos um jogo do personagem ao estilo Batman Arkham, mas poderiam ao menos ter se esforçado um pouco mais!
O Velocista Escarlate - ou velocista preto e branco - precisava combater inimigos com socos e uma espécie de golpe elétrico (?) Havia sim um poder que permitia ao personagem correr mais rápido, mas ele só poderia ser usado caso o jogador carregasse uma barra de energia e só servia para se mover mais rápido pelo cenário, já que não causava dano aos inimigos.
Quando não usava seu super-poder, o personagem movia-se tão rápido quanto uma preguiça embriagada. No geral, era mais rápido se mover pulando, o que acabava deixando a engraçada sensação de que o Flash estava sempre com dor de barriga.
Batman Forever
Batman Forever utilizava o esquema de plataformas dos famosos beat 'em ups, mas com as mecânicas e gráficos inspirados em Mortal Kombat. O resultado foi uma tremenda bagunça!
Os jogadores caminhavam de um lado para o outro esperando os inimigos surgirem para poder avançar à próxima tela e ter de repetir tudo novamente.
Os controles eram horríveis e exigiam combinações complexas para realizar golpes simples. A maioria dos acessórios não eram efetivos contra os oponentes e o jogo ficava ridiculamente difícil à partir de certo momento.
Homem de Ferro
Homem de Ferro 1 e 2 são jogos que não conseguem trazer nada dos filmes, além de gráficos horríveis pra época.
O personagem de Robert Downey Jr. nem mesmo foi dublado pelo ator no segundo jogo.
A premissa de encarnar o Homem de Ferro em um jogo é algo muito interessante, mas foi tão má utilizada que não oferece nenhum tipo de diversão.
Outro erro crasso do jogo foi adotar um gameplay voltado para o stealth, obrigando o jogador a avançar com cautela, o que não combina nada com o estilo de Tony Stark.
The Fantastic Four
Em 1997 foi lançado The Fantastic Four para PlayStation, um jogo ambicioso que permitia que o o jogador alternasse entre os cinco membros do grupo.
Por algum motivo, a She-Hulk fazia parte do “Quarteto”! (Tudo bem incluí-la já que a personagem realmente já se uniu a equipe quando Ben Grimm perdeu seus poderes, mas isso simplesmente foi feito de maneira jogada, não havia uma explicação para isso na trama).
No entanto, apesar de ambicioso, o jogo acabou não passando de um beat 'em up repetitivo com personagens extremamente genéricos.
The Incredible Hulk: The Pantheon Saga
Um dos primeiros jogos estrelados pelo Golias Esmeralda. The Incredible Hulk: The Pantheon Saga tinha um único objetivo: Destruir tudo!
Parece legal, mas não é.
O enredo do game não apresentava elementos das HQ’s e os gráficos eram uma porcaria, isso sem falar na jogabilidade completamente tediosa.
Ah sim, para salvar o game era preciso digitar uma senha, agora me digam... Pra quê fazer isso?
Aquaman: Battle For Atlantis
A má fama do Aquaman não conseguiu superar os vídeo-games e em 2003 foi lançado um dos piores jogos de super-heróis de todos os tempos.
Aquaman: Battle For Atlantis mandou o Habitante das Profundezas para o fundo do mar de uma vez por todas.
Apesar do game ser baseado em uma aclamada saga dos quadrinhos, o jogo era extremamente repetitivo, consistindo em ficar nadando pelos cenários e lutando contra inimigos genéricos em todas as fases.
Superman: The New Adventures
Geralmente chamado de Superman 64, esse jogo está quase todas as listas de piores jogos de todos os tempos.
Não existe história, você simplesmente tem de controlar o Homem de Aço e fazê-lo voar através de anéis flutuantes. (?????) Isso sem contar seus gráficos irrisórios e sua jogabilidade ridiculamente complicada.
Superman: The New Adventures é tão ruim, que chega a ser considerado uma piada dentro da indústria dos jogos.