10 Diretores que odeiam seu próprios filmes!
10 Diretores que odeiam seu próprios filmes!
Filhos renegados pelos próprios pais…
Com o passar do tempo, a ruindade de certos filmes se torna um opinião consensual entre todas as vozes da cultura popular. Não há escapatória: assim como bons filmes viram clássicos indispensáveis, outros estão fadados a serem reconhecidos por sua qualidade duvidosa.
Tamanha infâmia chega até a ser abraçada pelos diretores, que renegam suas obras como se quisessem excluí-las de seu currículo. Artistas que não querem ser reconhecidos pelos seus erros, por assim dizer.
Confira nesta lista 10 filmes odiados pelos próprios diretores que os conceberam. Faltou algum que você julga essencial? Comente!
Josh Trank - Quarteto Fantástico (2015)
Dirigir filmes grandes talvez não seja pra todo mundo... Josh Trank, após ficar famoso por assinar a direção de Chronicle, foi chamado para dirigir o reboot de Quarteto Fantástico.
Infelizmente, o jovem diretor sofreu a pressão dos estúdios e não conseguiu entregar um produto aceitável.
É alegado que Trank foi um diretor indecisivo e isolado, sendo que fora até removido da equipe de edição do título.
Trank já expressou inúmeras vezes sua tristeza relacionada à produção, reconhecendo a mediocridade do projeto.
Após a estreia do filme, Trank criticou o próprio longa, afirmando que tinha a versão perfeita do projeto e que esta receberia ótimas avaliações, mas que nunca será vista.
David Fincher – Alien 3 (1992)
David Fincher é um diretor reconhecido por Clube da Luta e Se7en, além de outros filmes. O que alguns não sabem é que sua reputação já esteve em cheque por conta dos estúdios Fox.
O diretor foi recrutado para dirigir Alien 3 após vários diretores desistirem do filme por causa do bloqueio criativo imposto pela produtora. Já é possível imaginar o que viria após a chegada de Fincher na produção.
Desde mudanças no script até ausências do diretor na pós-produção, Alien 3 foi um completo caos para Fincher, que já afirmou ''Muitas pessoas odiaram Alien 3, mas ninguém o odiou tanto quanto eu.''
Alfred Hitchcock – Festim Diabólico (1948)
Com seus planos-sequência sendo estudados até hoje, o filme é um dos mais experimentais e interessantes na carreira do lendário cineasta Alfred Hitchcock.
Infelizmente, os atritos durante a produção fizeram com que o diretor desgostasse do filme.
A filmagem foi estressante para toda a equipe, já que se trata de um filme tecnicamente ambicioso, visando emular uma experiência sem cortes. Um dos operadores de câmera até teve seu pé quebrado e teve que ser arrastado fora do set para que a gravação continuasse.
Agora já sabemos que não é necessário um filme ser ruim para que diretor não goste. O status de Hitchcock como mestre é indiscutível, e mesmo Festim Diabólico sendo considerado um excelente título, seu criador não o vê com tanto carinho.
Joel Schumacher — Batman & Robin (1997)
Esse aqui é infame, conhecido por ser uma das retratações mais carnavalescas e bobas do Batman na cultura popular.
Todos os envolvidos no filme se desculpam pela existência de Batman & Robin, mas Schumacher, o diretor, demorou um pouco mais para expor seu desgosto pela produção.
O silêncio ensurdecedor do diretor durou até o aniversário de 20 anos do filme, quando ele finalmente demonstrou seus sentimentos pela obra, afirmando que ''Eu quero me desculpar para qualquer fã que se decepcionou, pois eu acho que eles merecem mais que isso.''
David Lynch - Duna (1984)
O livro escrito por Frank Herbert é uma ficção densa e cheia de ramificações na história. Seria difícil reduzi-lo em um filme de 137 minutos, mas foi algo que David Lynch fez, ou tentou fazer.
Dune sofreu desde o roteiro até as edições finais, tornando-se uma verdadeira bagunça.
David Lynch sempre foi honesto sobre o filme e sua direção, admitindo que se vendeu e confessando que nunca deveria ter trabalhado na adaptação.
Guillermo del Toro - Mimic (1997)
Mimic foi o primeiro filme de um grande estúdio dirigido por Guillermo del Toro, que o descreve como uma experiência devastadora.
Del Toro não esconde seu enorme descontentamento com o que o estúdio e os produtores o pressionaram a fazer.
Sua insatisfação foi tanta que Guillermo teve que sair do projeto e deixar para outro diretor terminar. Entretanto, ele ainda manteve o crédito.
Em 2011, Guillermo conseguiu liberar seu corte de diretor da obra, sendo o melhor que ele pôde fazer para nos dar um vislumbre de sua visão original para o filme.
Stanley Kubrick – Medo e Desejo (1953)
Até os melhores diretores tem suas falhas. Stanley Kubrick nutre enorme desgosto pelo seu primeiro longa por conta de vários erros de filmagem, alegando ser apenas um filme amador.
Seu ódio pelo filme foi tanto que ele decidiu comprar a maior parte das cópias para ninguém assisti-lo. Mesmo assim, ainda há bootlegs (versões piratas) dele soltos por aí.
Será que foi apenas perfeccionismo do diretor ou a obra era amadora mesmo?
Michael Bay - Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009)
Michael Bay admite que Transformers 2 foi "uma porcaria", jogando a culpa na greve de roteiristas que ocorreu na época da produção do longa.
Bay reclama que foi terrível fazer o filme enquanto precisava de uma história em três semanas, e que esse caos dos bastidores foi responsável pela qualidade duvidosa do produto final.
Ainda assim, o longa desempenhou muito bem nas bilheterias, garantindo a longevidade de uma das franquias mais infames da história do cinema.
Alan Taylor - Thor: O mundo sombrio (2013)
Alan Taylor é mais conhecido por dirigir episódios de séries como Game of Thrones e Mad Men. No entanto, sua experiência com filmes blockbuster não foi lá muito boa.
O diretor diz que seu trabalho em Thor: O Mundo Sombrio foi angustiante, pois ele ganhou absoluta liberdade na hora de fazer o filme, até ele ver algo completamente diferente nas telas do cinema. A Marvel parece ter remexido bastante no trabalho do cineasta, deturpando a visão original dele.
Taylor diz que espera que isso nunca mais se repita e que não deseja o mesmo para ninguém.
Sam Raimi – Homem-Aranha 3 (2007)
Homem-Aranha 3 certamente não fez o gosto do público ao ser lançado nos cinemas, nem de Sam Raimi, que tentou fazer o filme funcionar de diversas formas.
Alguns apontam o excesso de vilões e o tom maluco da trama como alguns dos principais fatores pelos quais Homem-Aranha 3 simplesmente não funciona.
Raimi deu a entender que não estava muito empolgado enquanto trabalhava na obra, afirmando que ''se o diretor não ama algo, é errado ele tentar fazê-lo quando tantas pessoas o amam.''
O filme resultou em muitas críticas negativas e uma reputação infame na panteão do cinema super-heroico.