Na animação de 1994, um tufo de pêlo de Simba flutua até chegar a moradia de Rafiki, que percebe que o leão está vivo. No novo filme, o tufo de pêlos tem uma jornada ainda mais longa e selvagem. A sequência, que acompanha os pêlos de Simba até chegar nas mãos do babuíno, possui vários minutos, e mostram desde ele sendo ingerido por uma girafa até sendo transportado por formigas.

No remake, Sarabi, a mãe de Simba, e as outras leoas desempenham um papel maior do que na animação, especialmente no clímax do filme.

Sarabi também ganha uma história nova, indicando uma relação antiga com o seu cunhado traidor, Scar.

O trio de Hienas da animação retorna no live-action, mas com algumas diferenças. Shenzi, a componente feminina do grupo, agora é a líder, que é ladeada por Kamari e Azizi (que animação se chamam Banzai e Ed).

No novo filme, elas não são mais tão risonhas e divertidas e sim mais sombrias e ameaçadoras.

O conselheiro do Rei Mufasa não teve sua personalidade ranzinza alterada no remake, mas ele ganhou mais participação nos eventos principais do filme.

Ao invés de ficar preso e ser forçado a cantar para o prazer de Scar durante todo o reinado de trevas do leão, Zazu ajuda Nala a escapar das Terras do Reino e ainda luta ao lado de Simba na batalha pela recuperação do trono.

O excêntrico conselheiro espiritual de Mufasa é um dos personagens mais divertidos da animação clássica, mas no novo filme ele não está tão hiperativo como lembramos.

Aqui ele parece mais com um uma versão mais velha e cansada do babuíno, desempenhando um papel mais "sério" de mentor.

Spirit é uma música original do remake, interpretada por ninguém menos que Beyoncé. A canção tem seu lugar no filme no momento em que Simba e Nala cruzam o deserto com destino às terras do Reino. A cena já seria emblemática e dramática o suficiente sem os vocais poderosos da diva do pop, que deixam tudo ainda mais impressionante.

Na animação, quando Mufasa entra no meio da manada a fim de salvar Simba, Zazu decide pedir ajuda, mas é impedido por Scar, que o acerta com um golpe.

No novo filme, o próprio Scar sugere que Zazu vá buscar ajuda, tirando assim ele de cena.

No clássico de 1994, Scar tem certos maneirismos e jeito de falar que foram motivos de controvérsia entre o público. No novo filme, a direção resolveu se apoiar numa dramaticidade e seriedade que fogem um pouco da personalidade do leão como conhecemos.

Além disso, o personagem ganhou mais um pano de fundo, envolvendo seu rancor por ter perdido Sarabi para Mufasa.

Dificilmente você chamaria Beyoncé para um filme para lhe dar um papel pequeno. Esse deve ter sido o principal motivo para que Nala ganhasse mais tempo de tela no remake de O Rei Leão.

No filme, Nala protagoniza uma cena de fuga ousada, além de mostrar todo seu poder de combate na batalha final.

Uma das maiores diferenças entre o filme clássico e sua atualização é o tempo de duração. O remake conta com 1 hora e 58 minutos de duração, enquanto a animação possui 1h28min. Pode-se dizer que esses 30 minutos de diferença se deve principalmente pelo foco nos efeitos e paisagens do filme, que tornam as cenas mais longas, além do clímax, que é mais grandioso e dramático.