Provavelmente não foram muitos que reparam nesse detalhe, mas para abrir a passagem secreta para a Batcaverna, Bruce Wayne precisava acertar os ponteiros do relógio para a mesma hora em que seus pais foram mortos, tantos anos atrás, em frente ao teatro. Mórbido, né?

Um dos ícones mais marcantes da série do herói e o xodozinho dos fãs é, incontestavelmente, o Batmóvel. Tanto que, em 2013, um fã apaixonado pagou 4 milhões de dólares por um dos cinco carros que foi produzido exclusivamente para série da década de 60. O Batmóvel, que usou 4 placas diferentes durante a série (2F-3567, TP-6597, BAT-1 e 2EF-456) só custou, originalmente, 15 mil dólares para ser produzido, então acredito que ele valorizou com o tempo, heim?!

Durante a série, Barbara Gordon, que vivia a vida dupla lutando contra o crime ao lado do Batman sob o manto de Batgirl, trabalhava durante o dia como bibliotecária. Bem pacato para quem batia em vilões à noite, não é?

Batman não mata, então é claro que não foi por culpa – diretamente – dele. A morte dos poucos vilões que se deram mal nessa história foram mais responsabilidade dos malvadões do que do nosso herói. E nem eram vilões realmente grandes. Dois deles atiraram um no outro na tentativa de acertar o Batman. E o outro caiu no reator da Batcaverna. Ou seja, pura sonseira mesmo.

A história que foi levada para o seriado é bem parecida com a que conhecemos nos quadrinhos. Robin era um ex-trapezista de circo, conhecido como "Menino Prodígio". Sua família foi morta pelo Duas Caras e ele é informalmente adotado pelo milionário Bruce Wayne.

Quando a série foi ao ar, em 1966, Alfred já estava morto nos quadrinhos há pouco mais de um ano. Mas o sucesso da produção foi tão grande, que a empresa não teve como manter o personagem enterrado e o trouxe de volta à vida para a felicidade dos fãs.

Não é bem isso que vocês estão pensando...! O que aconteceu foi que a série só foi imaginada no formato em que foi feita porque o diretor de programação da ABC estava vendo um filme do Batman na Mansão Playboy quando imaginou que era uma boa ideia ter um seriado sobre o herói em sua programação.

O seriado ficou conhecido por suas 87 onomatopeias! OITENTA E SETE!

Onomatopeias são aquelas palavras que tentam imitar sons, como quando Batman soca alguém e aparece "POW!" Quantas das 87 você consegue lembrar – ou tentar adivinhar, se você for muito novo?!

A série tem 120 episódios, mas apenas 60 histórias para serem contadas. Isso porque o canal tinha dois horários vagos na sua tabela de programação e preferiu partir as histórias em dois blocos de 30 minutos, o que além de aumentar a tensão da narrativa, ainda deu a Batman o título de primeira série a ser exibida duas vezes por semana em um horário nobre.

Pense num garoto com um jargão que pegou. Esse é o Robin. Durante a série, ele falou 347 diferentes "Santo-Alguma-Coisa", Batman. E depois que a série terminou, essas frases ainda foram reaproveitadas em duas séries animadas, na década de 70, em que Robin apareceu. Santa repetição Batman!