Por mais que Brian Azzarello seja um excelente roteirista e Cliff Chiang um grande artista, a dupla se esqueceu de pontos importantes do desenvolvimento da personagem.

Muita gente gostou do novo estilo da Mulher Maravilha, uma verdadeira guerreira que resolve suas diferenças na base da porrada. Mas apesar de realmente ser uma habilidosa lutadora, Diana sempre carregou conceitos como igualidade, caridade, bondade e compaixão.

Além disso, um dos aspectos mais importantes nos romances dos quadrinhos era mostrar heróis com poderes gigantescos se relacionando com pessoas comuns. Isso acaba tornando-os mais humanizados.

Colocar dois deuses para se relacionarem pode fazer sentido em um primeiro momento, mas até mesmo o caráter de ambos é conflitante e seria impossível isso funcionar, mesmo em um mundo de ficção.

Em The Hiketeia, de Greg Rucka e J.G. Jones, a Mulher Maravilha recebe a missão de proteger uma mulher que o Batman procura por ser acusada de homicídio.

Em determinado momento, os dois heróis acabam se conflitando e Diana supera o Cavaleiro das Trevas de maneira humilhante.

Diana Prince é, literalmente, uma deusa e seu treinamento na ilha de Themyscira a tornaram uma das maiores combatentes do Universo DC Comics.

Seus poderes aliados às suas habilidades a tornam um oponente praticamente imbatível. Ela facilmente derrotaria personagens como Superman e Shazam, mas isso não é mostrado com tanta frequência.

Durante as Eras de Ouro e Prata, a Mulher Maravilha possuía poderes imensos como controle mental, projeção astral e até mesmo uma versão do super-sopro do Superman.

Como aconteceu com o Homem de Aço, a DC Comics decidiu tornar a personagem mais humanizada, mas fez isso retirando todos os seus poderes.

As Amazonas precisavam viajar para outra dimensão para restaurar seus poderes, mas Diana se recusou a deixar seu namorado Steve Trevor. Assim ela abandonou seus poderes e sua identidade como Mulher Maravilha.

Em 2011, uma série da Mulher Maravilha seria lançada pela NBC.

A produção seria estrelada por Adrianne Palicki - atualmente em Agentes da SHIELD - e dirigida por Jeffrey Reiner de Friday Night Lights e The Division, mas seu episódio piloto foi recusado pelo canal e a série não foi produzida.

O episódio pode ser encontrado na internet e as críticas são extremamente negativas.

Apesar da produção de 2011 ter fracassado, Lynda Carter fez sucesso na pele da Mulher Maravilha na década de 70.

Assim como a série do Incrível Hulk, o seriado não era perfeito, mas era um clássico divertido para os fãs.

Apesar da nova versão da Mulher Maravilha, nos Novos 52, ter uma legião de admiradores, sua versão da Terra 2 é definitivamente incrível!

Além de seus imensos poderes divinos, Diana Prince cavalga em Pégaso, o cavalo alado, e é venerada pelos romanos em vez dos gregos.

Apesar das polêmicas declarações do artista David Finch, de que queria que a personagem fosse "forte, mas não necessariamente feminista", a verdade é que a Mulher Maravilha sempre foi um ícone da luta pela igualdade de gêneros.

Originalmente, Diana Prince era apenas uma guerreira amazona com um laço mágico.

Depois, sua origem foi alterada. Ela foi moldada no barro e recebeu suas habilidades de deuses gregos e romanos.

Mais tarde, voltaram com a ideia da amazona, mas ela havia ganhado seus poderes de presentes dos deuses gregos.

Agora, ela é a filha de Hipólita e Zeus.

Resta saber por quanto tempo...

A Mulher Maravilha foi criada pelo psicólogo William Moulton Marston, que decidiu incorporar seus ideais bizarros na personagem.

A função primária era mostrar como o mundo seria melhor se liderado por mulheres, algo que o escritor experimentava em sua relação de poliamor com sua esposa e uma jovem estudante!

Em seguida, o fato de carregar um laço e viver sempre amarrada justificava-se pelo interesse do autor em sadomasoquismo.

Apenas uma curiosidade: Marston foi um dos inventores do polígrafo, detector da verdade. Da mesma maneira que o laço da verdade!