10 coisas que você talvez não se lembre da animação clássica dos Jovens Titãs!

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10 coisas que você talvez não se lembre da animação clássica dos Jovens Titãs!

Por Márcio Jangarélli

Uma das animações mais amadas da DC Comics, Os Jovens Titãs completou 15 anos em Maio desse ano – 13 se você contar a transmissão brasileira. É tempo pra caramba, né?

Para celebrar essa série tão icônica, separamos aqui 10 coisas que você talvez não se lembre sobre a animação clássica dos Jovens Titãs! Caras, é mais de 1 década já, mas vamos carregar essa equipe pra sempre nos nossos corações, certo?

Imagens: Divulgação
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Slade

Se você conhece os quadrinhos da DC ou acompanhou Arrow, então já sabe que o vilão principal da animação dos Jovens Titãs, o Slade, é baseado no Exterminador, Slade Wilson. Percebam a palavra baseado, não adaptado.

Basicamente, o Slade só leva o nome e alguns traços do Exterminador, quando, na prática, ele é um vilão completamente distinto.

Como era uma animação voltada para o público infantil, o Exterminador em si, que é um mercenário extremamente violento, não seria encaixado muito bem na história. Assim a produção optou por transformar o Slade em um nêmesis da equipe, principalmente do Robin, deixando ele mais manipulador e maligno que o próprio Slade Wilson em certos pontos.

Podemos dizer que acertaram em cheio, né?

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Jason Todd?

Pra quem era mais novo na época e não acompanhava quadrinhos ainda, essa pode ser interessante. Muita gente acredita que, se a série fosse continuada, o Jason Todd seria introduzido na trama.

Na terceira temporada, surge um personagem usando o disfarce de Red X, que o Robin usou episódios antes, para se infiltrar na fortaleza do Slade. Ele se torna um rival para o herói, com suas habilidades se equiparando e nunca revelaram a identidade do mascarado.

Com as referências ao passado do Menino Prodígio surgindo às vezes e as similaridades entre os dois, a teoria mais famosa é de ele era o Jason e que no futuro a animação exploraria essa história de alguma forma.

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Gotham

Falando do cânone morcego, Gotham existia no mundo dos Jovens Titãs, mas nunca chegou a aparecer. Afinal de contas, para existir um Robin, era necessário um Batman, certo?

Gotham City é referenciada várias vezes ao longo da animação, mesmo a Wayne Enterprises e uma alusão clara ao Batman surgem em momentos distintos. Temos até o Asa Noturna naquele episódio do futuro dos Titãs. Essa era uma série para pavimentar a entrada de qualquer um no mundo DC ou, pelo menos, no mundo do Batman.

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O retorno da Ravena

Muita gente não sabe disso, mas quando a série começou, a Ravena estava morta nos quadrinhos. A grande popularidade da moça na animação foi fundamental para o futuro dela nas HQs.

E uma coisa interessante também é que a animação trouxe algumas coisas para a personagem que nem existiam nos quadrinhos. Por exemplo, em Os Jovens Titãs, ela é super overpower por conta de ter telecinese entre sua lista de poderes, algo que não vem das revistas.

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Contrato de Judas

Essa é meio difícil esquecer, porque foi um marco na série e muitos fãs consideram um dos melhores arcos da animação. Mas vale a pena citar.

A segunda temporada de Os Jovens Titãs adapta uma das sagas mais icônicas da equipe nos quadrinhos - que também é uma das HQs favoritas de muitos fãs da DC: O Contrato de Judas.

É no segundo ano que temos a introdução da Terra e todo o plot de aproximação, seguido da traição dela com os Titãs, tudo orquestrado pelo Slade - no caso das revistas, pelo Exterminador.

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Terra mais humana

Mas uma coisa que a série mudou foi que a Terra da animação é mais “humana” que a dos quadrinhos.

É possível assistir um verdadeiro conflito existencial acontecendo na personagem conforme a história segue, enquanto a das HQs é muito mais vilanesca e com sede de sangue de Titã.

Assim como o Slade, a Terra dos quadrinhos não casaria bem aqui, então a adaptação foi necessária e muito bem feita.

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A abertura

Entre as coisas marcantes de Os Jovens Titãs, podemos citar a abertura!

A música tema da animação é de autoria da banda de J-Pop Puffy AmiYumi que, para quem era louco por desenhos na época, também teve sua própria série animada pela Cartoon Network.

Para relembrar os bons tempos, é só clicar aqui.

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Esquema de Cores

Vocês acham que a Marvel TV está arrasando com o esquema de cores característico para cada Defensor na Netflix, mas Os Jovens Titãs já estava fazendo lá em 2002, meus caros.

A atenção da série era fantástica e cada um dos heróis possuía seu próprio esquema de cores, que era mostrado na abertura.

O Robin era vermelho, a Ravena era representada pelo roxo, o Mutano pelo verde, o Ciborgue pelo azul, a Estelar pelo laranja e quando a Terra surgiu, ela usava bastante o amarelo.

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Uma temporada para cada personagem

Outra coisa bacana é que das cinco temporadas que a animação ganhou, cada uma foi focada em um personagem.

A primeira temporada é própria do Robin e seu conflito com o Slade; a segunda é centralizada na Terra e no arco d’O Contrato de Judas; na terceira temos o Ciborgue e a fundação dos Titãs da Costa Leste; na quarta temporada finalmente exploram o passado da Ravena; e, por fim, na quinta, o central da aventura é o Mutano, com o retorno da Terra e a história da Patrulha do Destino.

Só a Estelar que ficou sem sua própria temporada na série.

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A quinta temporada

E com um nome como “Os Jovens Titãs”, uma coisa que a animação podia fazer era crescer junto de seus personagens - e era exatamente esse o plano.

Enquanto as quatro primeiras temporadas apresentam plots mais contidos, o quinto ano da série explora um grande arco, quando os Titãs encontram a Patrulha do Destino e lutam durante a temporada toda contra a Irmandade Negra.

O pensamento era que, depois de enfrentar algo tão grandioso quanto o Trigon, no quarto ano, a equipe estava preparada para aventuras mais consistentes a partir daí.