10 Coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Alien!

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10 Coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Alien!

Por Márcio Jangarélli

Neste ano, a franquia ganha um novo episódio, ainda um tanto misterioso – Alien: Covenant – seguindo o caminho pavimentado pelo primeiro capítulo “prelúdio” da saga, Prometheus. Para se inteirar dessa trama brutal em busca do desconhecido e se juntar à espera de Covenant, aqui estão 10 coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Alien! O quão longe você iria para conseguir respostas?

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Um pouco aterrorizante, um pouco sexy, um pouco bizarro

Alien era descrito por seus roteiristas, tentando vender a história, como um “Tubarão” no espaço. E realmente, no primeiro filme, o próprio Xenomorfo não é bem o ponto principal de terror e sim, toda tensão criada por sua presença na nave.

Porém, o Xenomorfo por si só é o suficiente para deixar todo mundo arrepiado. E o monstro tem uma origem bem peculiar. Ele foi criado pelo artista H. R. Giger, cujo trabalho combina elementos humanos e tecnológicos, algo meio biomecânico. Mas, também, a arte de Giger é fortemente influenciada por genitálias.

E mais: na criação dos trajes do alien, toda aquela gosma que pingava da boca do monstro, mais aquelas partes elásticas em sua mandíbula e traje, eram simplesmente gel lubrificante e camisinhas cortadas.

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Meryl Streep e Harrison Ford

Antes de Sigourney Weaver e Tom Skerritt assumirem os papéis de Ripley e Dallas, duas grandes estrelas quase entraram para o elenco do primeiro filme. O papel de Ripley seria oferecido para Meryl Streep na época, porém, devido a uma tragédia pessoal, os produtores acharam que seria inapropriada a abordagem.

No caso do Dallas, Harrison Ford foi chamado para assumir o papel, porém o ator rejeitou. Seria mais um personagem espacial para seu currículo, o que poderia lhe prejudicar. Mais tarde, Ford acabou fazendo outro sci-fi com Ridley Scott – Blade Runner.

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Nascimento surpresa!

Alien também é conhecido pelo gore. No primeiro filme, temos a clássica cena do nascimento, quando uma das criaturas sai do peito de um dos membros da tripulação, explodindo a sala toda em sangue.

A cena teria surpreendido os atores, que não sabiam exatamente o que ia acontecer naquele momento – uma estratégia do diretor para conseguir reações mais reais. Uma das atrizes chegou até desmaiar quando o sangue falso espirrou.

Não podemos esquecer de citar todas as sequências de morte de Alien 3, que estão entre as mais chocantes e gore da franquia, além de, mais recente, em Prometheus, a cena do “nascimento” do monstro.

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Os Aliens do James Cameron

Algumas pessoas não sabem, mas toda a produção de Alien conta com nomes estelares do cinema. O primeiro, de Ridley Scott, abriu a franquia, dando espaço para James Cameron no segundo, David Fincher no terceiro e Joss Whedon no quarto.

No caso do segundo Alien, James Cameron foi escolhido para roteirizar e dirigir a produção – que muitos consideram tão digna quanto a primeira, diferente das sequências seguintes. H. R. Giger não trabalhou no filme, então todas as mudanças no visual do Alien foram feitas pelo diretor e Stan Winston, supervisor de efeitos visuais do projeto.

A Rainha Alien, por exemplo, é totalmente uma criação da equipe de Winston. E como haviam tantos monstros nesse filme, no lugar de construir trajes para todos ou usar efeitos especiais, Cameron e Winston preferiram colocar atores em um macacão todo preto, apenas com a parte de cima da roupa de Alien, usando jogadas de câmera e luz para as filmagens.

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O planeta de madeira

O terceiro filme da franquia, com David Fincher estreando na direção de uma grande produção, passou por vários problemas e várias premissas ao longo do caminho. Entre elas, uma bem interessante surgiu.

Antes de Fincher assinar com o estúdio, o escolhido para dirigir Alien 3 era Vincent Ward. A ideia de Ward envolvia um planeta feito completamente de madeira e povoado por monges. O diretor desistiu do projeto quando o estúdio começou intervir demais na produção, deixando o cargo vago para Fincher.

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Fincher e o Alien

E a jornada de David Fincher, com o terceiro filme, foi árdua. Foi uma batalha constante entre o diretor e o estúdio, resultando no atraso do filme. Inicialmente escalado para sair no período da Páscoa de 1990, com outro diretor no comando, entre os vários problemas, o longa só foi estrear em 1992.

A produção foi brutalmente editada antes de chegar aos cinemas, cortando até mesmo plots inteiros da trama. Fincher classifica o filme como “Um batismo por fogo” para si.

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O quarto filme

Os problemas não pararam no terceiro. Para o quarto filme da franquia, Ressurrection, com roteiro de Joss Whedon, a produção sofreu ainda mais.

Whedon excomunga o resultado final do filme, considerando que, “Não é uma questão de fazer tudo diferente [...]; é uma questão de fazer tudo errado. Eles diziam as falas... a maioria... mas eles diziam elas de forma errada. E a escolha de elenco foi errada. O design foi erado. A gravação foi errada. Eles fizeram tudo errado na medida que conseguiram”.

Uma das versões do roteiro de Whedon nem contava com a Ripley e sim um jovem clone da Newt, do segundo filme, como protagonista. A maior diferença entre o roteiro e a versão gravada ficou para o final da trama, que, originalmente, se passaria na Terra, com a tripulação lutando contra o bizarro filho da Ripley na superfície.

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Space Jockey

No primeiro filme, vários conceitos da história original de Dan O’Bannon não chegaram à versão final dos cinemas. Entre eles, quase que a cena com o “Space Jockey” foi descartada - o alien gigante morto que a tripulação encontra no início do filme, dentro da nave explorada. Esse personagem era um ponto central para os planos de O’Bannon e Scott para a franquia.

O Space Jockey seria retomado no futuro, na tentativa de descobrir o que o Xenomorfo é e de onde ele veio. No fim, isso chegou ser apresentado para o público, mas muito, muito tempo depois do primeiro filme.

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Prometheus

Toda a trama de origem do Alien e do Space Jockey retornaram em Prometheus, de 2012. Ao mesmo tempo que o filme serve como expansão do Universo Alien, ele seria o primeiro passo de um prelúdio para a história completa que precede o encontro entre Ripley e o Xenomorfo.

Muita gente acabou frustrada com o longa, principalmente pelo trailer e pelo que prometia, mas, no fim, é apenas uma introdução, não a história completa. E o Space Jockey é referenciado no longa, provando que a espera de mais 30 anos não foi à toa.

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Covenant

Agora, em 2017, um novo capítulo da saga Alien será lançado. Sem tantas informações sobre suas conexões com Prometheus, ou com o primeiro Alien, Covenant, diferente do anterior, adotou o nome da franquia. Então, obviamente, alguma parte da história dos Xenomorfos deve ser contada.

A premissa da história apresentada é bem simples: uma tripulação espacial encontra esse novo planeta que parece um paraíso, mas está muito longe disso. O primeiro trailer do longa é extremamente violento e Michael Fassbender retorna como um novo androide e como David, de Prometheus. A pergunta aqui é como os filmes se ligarão e o quão longe estamos da situação mostrada em Alien.