A primeira aparição do Menino Prodígio foi na edição 38 de Detective Comics em 1940, onde ficamos conhecendo pela primeira vez a primeira pessoa a acompanhar o morcego, Dick Grayson.

A ideia de criar o Robin veio da necessidade de fazer Batman um personagem mais acessível para crianças. E funcionou. As vendas dos quadrinhos do Batman naquela época dobraram.

Uma coisa importante sobre o personagem, é que várias pessoas diferentes ao longo dos anos já vestiram a capa de ajudante do Batman e viveram sob a alcunha de Robin.

O primeiro deles foi Dick Grayson que depois de mais de uma década como Robin, passou a tocha para Jason Todd, um dos mais controversos Robins pois após "Crise nas Infinitas Terras" teve sua origem modificada e sua personalidade também, criando um Robin complicado de se conviver que dividiu opinião de fãs.

Depois de Jason Todd tivemos Tim Drake, o Robin mais adorado pelos leitores e o primeiro Robin à receber suas histórias solo. Em Novos 52 nós temos a introdução do filho de Bruce Wayne com Thalia Al Ghul, Damian Wayne, que também virou um Batman. Isso sem contar Carrie Kelly, que foi a Robin na saga Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.

Esses são os obviamente mais conhecidos. Mas também temos por exemplo "O Brinquedo Prodígio" na saga DC One Million, temos um Bruce Wayne Jr. nas HQ's da década de 60. Nos Novos 52 Helena Wayne é a filha de Bruce Wayne na Terra-2 e também é uma Robin. Pra finalizar temos Stephanie Brown, que infelizmente foi Robin por poucas edições.

Ser Robin não é uma tarefa fácil, afinal você está acompanhando um cara que pode ser considerado um lunático por muitos, e você é apenas uma criança.

Isso se prova com o fato de que não somente um Robin veio à falecer até hoje. Por exemplo, como eu já mencionei no slide anterior, Stephanie Brown muitas vezes nem é lembrada como uma Robin pois ela ficou com o codinome por pouquíssimas edições antes que viesse à morrer.

O Robin mais recente que morreu foi Damian Wayne, que faleceu na edição #8 de Batman Inc. lutando contra o Herege, um clone adulto de si mesmo.

Agora, o primeiro Robin que morreu e o que teve a morte mais emblemática, com certeza foi Jason Todd em Morte na Família, onde temos a icônica cena do Coringa e o pé de cabra.

Uma curiosidade interessante é que o Batman muitas vezes é retratado como uma pessoa quase impossível de se trabalhar e conviver. Por isso alguns dos Robins penduraram a chuteira e foram seguir suas carreiras solo, como é o caso de Dick Grayson, que se tornou o Asa Noturna e Tim Drake, que se tornou o Robin Vermelho.

No caso de Jason Todd foi um pouco diferente, pois ele morreu, foi ressuscitado, e assumiu a alcunha do vilão Capuz Vermelho. Apenas agora nos Novos 52 que o Capuz Vermelho foi assumir uma abordagem mais leve e mais de anti-herói.

Em um certo momento dos quadrinhos, Batman foi supostamente morto por Darkseid fazendo com que Dick Grayson assumisse seu lugar por um tempo. Porém o ex-Robin ainda mantinha o cadáver quase mumificado do Cavaleiro das Trevas, e achou que talvez fosse uma boa ideia jogá-lo no Poço de Lázaro.

Porém ele não sabia que aquele corpo na verdade era de um dos clones do Batman que Darkseid havia feito, e que o verdadeiro Batman estava vagando pelo tempo. Resultado? Dick ressuscitou um Batman Zumbi que queria matá-lo e ao Alfred.

Frank Miller nem sempre faz obras geniais e icônicas. All-Star Batman & Robin tá aí pra provar. Nesse arco, o Batman marca um encontro com o Lanterna Verde e arma uma emboscada para ele, pintando todo o quarto de amarelo, inclusive pintando à si mesmo e pintando também o Robin.

Assim quando o Lanterna chegou, o Robin foi capaz de roubar o anel energético, e acertar um chute voador triplo, que acabou por esmagar a garganta do Lanterna. Por sorte o Batman estava lá para operar o homem que eles quase mataram.

Todo mundo já ouviu as piadinhas e as brincadeiras sobre o suposto caso homossexual (e pedófilo) entre Batman e Robin. Porém na década de 50 isso foi algo realmente preocupante.

Em 1954 o Dr. Frederic Wertham escreveu o livro Sedução dos Inocentes e nesse livro houve a primeira sugestão de que Robin sendo um jovem rapaz que vive sozinho com um outro homem e que ele usava basicamente uma sunga que deixava suas pernas de fora, isso estaria incitando ao relacionamento homossexual e ao aliciamento de jovens. O que na década de 50 além de tudo era uma situação completamente inaceitável.

Então logo, logo a DC deu um jeito de transformar Bruce Wayne num garanhão mulherengo e começaram à aparecer interesses amoroso femininos para o Menino Prodígio.

Se você acompanhou o desenho dos Jovens Titãs na TV você obviamente é um pouco familiar com o relacionamento de Robin e Estelar. Porém saiba que a alienígena não se interessou por apenas um Robin.

Além de Dick Grayson, Estelar já foi até os finalmentes também com Jason Todd seu companheiro de equipe nos quadrinhos de Capuz Vermelho e os Renegados.

Se um Tocha Humana negro em pleno 2015 fez os fãs quase pirarem, imagina na década de 80/90 quando Tim Burton cogitou que nos seus filmes do Batman haveria um Robin e que ele provavelmente seria o Marlon Wayans? (foto)

O diretor apenas mudou de ideia quando teve a iniciativa de mudar completamente sua ideia inicial do filme.

A gente sabe que Batman é Homem Morcego em inglês, mas e o que diabos é um Robin? Porque esses parceiros do Cavaleiro das Trevas assumem esse nome?

Na verdade o "Robin" é um pássaro muito comum na Europa, que aqui no Brasil recebe o nome de Pintarroxo, ainda bem que eles mantiveram no Robin mesmo.

O pássaro tem o peito avermelhado tal qual suas versões heroicas.

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