O Reino da Terra é o maior país no Mundo Avatar em número de população e também no que diz respeito ao tamanho do território. Assim, é um país etnicamente diverso, com grande variação cultural entre as cidades. Ele também tem uma grande economia, embora não seja tão tecnologicamente avançado como a Nação do Fogo.

O Reino da Terra resistiu longamente a violações de suas fronteiras no século de guerra imperialista da Nação do Fogo. Foi o único fator - além do Avatar, é claro - que se pôs como um obstáculo para a Nação do Fogo não dominar completamente o mundo.

O país se manteve assim até o momento em que a Princesa Azula da Nação do Fogo, assumiu o controle da capital do Reino da Terra, Ba Sing Se, algo que pôde ser visto na segunda temporada de Avatar: A Lenda de Aang.

O emblema do Reino da Terra é um círculo verde sublinhado de dourado com um quadrado pequeno no círculo, lembrando bastante uma moeda tradicional chinesa. Suas muitas camadas simboliza a "profundidade" literal e figurativa do Reino da Terra.

Essa insígnia pode ser vista nos capacetes das tropas do Reino, e por vezes, dobradores de terra se utilizam de grandes discos na forma do símbolo como armas.

Por ser enorme, é possível encontrar diversos ecossistemas diferentes no Reino da Terra. Densas florestas, pântanos, um cânion, um gigantesco deserto, e algumas províncias como a de Omashu. Há também as costas cheias de rios, e uma outra região árida onde fica localizada a grande cidade de Ba Sing Se.

Sendo o Reino da Terra a maior das quatro nações, o país possui uma grande variedade de organizações de combate. O exército, por exemplo, consistem de dobradores e soldados normais, estes possuindo lanças, espadas, martelos, machados, e foices. Há ainda a Equipe Terra, um pelotão de elite de dominadores de terra, sob o comando do General Sung, que trabalha sob os interesses do governo. Não se sabe muito sobre a marinha do Reino da Terra, exceto que é provável ser inferior ao da Nação do Fogo.

Outro grupo de combate do Reino da Terra são conhecidas como Guerreiras Kyoshi, mulheres lutadoras lideradas da Ilha Kyoshi, cujo estilo de luta e de vestuário imitam aqueles de sua fundadora, a Avatar Kyoshi.

Em A Lenda de Aang, conhecemos o Reino da Terra como uma grande nação dividida em províncias, sendo algumas delas autônomas, como Omashu, por exemplo. Ba Sing Se é a capital do Reino da Terra, local onde habita o Rei da Terra, o regulador central do Reino. No entanto, algumas cidades têm seus próprios monarcas. A relação exata entre essas cidades e o governo principal nunca foi exatamente explicada na série.

Por diversas questões históricas da mitologia de Avatar, a figura do Rei da Terra teve sua reputação e poder danificados. Graças a intervenção da Avatar Kyoshi, o Reino da Terra acabou se tornando uma monarquia constitucional, forçando o rei a se submeter a uma constituição e à uma nova administração burocrática. E durante o reinado do 51° Rei da Terra, um indivíduo manipulador chamado Long Feng tornou-se o Grande Secretariado do Reino e Chefe do Dai Li, uma organização de agentes especiais poderosos que defendem a herança cultural de Ba Sing Se.

O Dai Li se tornou corrupto com o passar do tempo e passou a descumprir com os princípios de sua criadora, Avatar Kyoshi, e sob as ordens de Long Feng passou a conspirar contra o rei e tomar o controle efetivo do Reino. Com o Rei da Terra sendo manipulado, Long Feng dominou completamente a cidade e efetivamente governou Ba Sing Se, silenciando inimigos e proibindo que qualquer um mencionasse a Guerra que estava acontecendo fora dos muros da cidade, impedindo que assim que os cidadãos da cidade mais importante do país descobrisse a realidade.

Durante o processo imperialista da Nação do Fogo, eles estabeleceram colônias no Reino da Terra. Mas após a derrota de Ozai e o fim da guerra, o Avatar Aang e o Senhor do Fogo Zuko passaram a remover pacificamente as colônias, o que acabou não podendo ser feito por completo, afinal foram praticamente 100 anos de presença no Reino da Terra e várias daquelas famílias já estavam enraizadas o suficiente no país.

As coisas quase deram muito errado quando o Rei tentou remover as colônias à força, argumentando que as terras faziam parte do Reino da Terra. Somente quando Aang interveio, concedendo às colônias total autonomia, foi que o conflito foi resolvido. Com o passar dos anos, as colônias passaram a se desenvolver de forma impressionante, tornando-se um grande polo econômico.

Depois de aumentar os conflitos sociais, a pobreza e a ilegalidade sob o regime reacionário e autoritário da Rainha da Terra Hou-Ting, a facção criminosa Lótus Vermelho acabou iniciando uma verdadeira crise em Ba Sing Se, que resultou no assassinato da rainha e uma revolta de classes no reino - como visto em A Lenda de Korra.

A revolução fez com que o Reino da Terra entrasse em colapso, levando à fragmentação completa do Reino. Eventualmente, a ex-capitã da guarda da cidade-estado de Zaofu, Kuvira, formou um exército com a bênção do poderio estrangeiro e da família real exilada, com a intenção de unificar o Reino da Terra. Suas ações, no entanto, não foram muito bem recebidas, já que muitos viram seus métodos como não muito ideias.

Ainda sob a ótica dos eventos de Avatar: A Lenda de Korra, Kuvira consegue seu objetivo de unificar o Reino da Terra, conquistando noventa por cento do território, o que era suficiente para reintegrar a monarquia. Porém, na coroação do príncipe Wu, a mulher se recusa a renunciar, acusando o monarca de não ser capaz de governar o país e alegando que o sistema era arcaico e a real razão pelo colapso do Reino.

Kuvira então declara que o Reino da Terra não existia mais, e estabelece o Império da Terra, sob o seu domínio. E quando finalmente é derrotada pela Avatar Korra, Wu decide reivindicar o trono, anunciando que pretendia abolir completamente a monarquia em favor de estados independentes e líderes eleitos de forma democrática.