A Nintendo precisava de algo melhor e mais chamativo que Wii ou Wii U.

Não querendo desmerecer a qualidade do console, mas Wii U é um péssimo nome!

Nintendo Switch é um nome excelente, já que carrega uma clara representação do que é o videogame.

Switch significa interruptor e é basicamente essa a proposta do console. Em apenas um clique, você transforma um console de mesa em uma plataforma portátil.

Além de já carregar a principal característica do videogame em seu título, o Switch afasta o console de seus antecessores.

A proposta do Nintendo Switch é completamente diferente de tudo o que tivemos até hoje, em se tratando de consoles.

Os fãs mais fervorosos da Sony podem dizer que a empresa já havia trabalhado essa ideia de poder continuar jogando um game tanto na TV quanto em seu portátil.

No entanto, isso exigia que o jogador tivesse as duas plataformas: tanto o PlayStation 4 quanto o PS Vita. Além disso, não são todos os jogos que oferecem suporte a essa característica.

O Nintendo Switch traz a funcionalidade em um mesmo console. Isso torna a experiência muito mais simples não apenas para o usuário, mas também para as desenvolvedoras.

Muitos acreditam que o console de mesa está condenado a desaparecer no futuro, já que as plataformas portáteis acabarão substituindo a experiência de jogar em frente à TV.

Em vez de apostar no portátil, a Nintendo resolveu abraçar as duas propostas.

Até o momento, a Nintendo não divulgou nenhum comunicado oficial sobre as especificações técnicas do Switch.

A única coisa que nós sabemos é que o console trará os poderosos processadores Nvidia Tegra.

Hoje, tanto a Microsoft quanto a Sony utilizam placas gráficas da AMD em seus consoles de mesa. O Switch será o primeiro grande videogame a utilizar a tecnologia Tegra.

A Nintendo nunca esteve preocupada em trazer os gráficos mais avançados para as telas. O foco da empresa sempre foi a diversão.

Agora, aliar diversão com uma qualidade gráfica maior pode ser a chave para o sucesso do Switch.

Essa era uma previsão que acabou se provando real. O Switch utilizará cartões em vez de mídia óptica.

Parece loucura apostar nesse tipo de mídia em um console de mesa lançado em 2017, mas faz sentido dentro da proposta apresentada pela Nintendo.

Como se trata de um console híbrido, o uso de cartuchos facilita a portabilidade do Switch. É muito mais fácil carregar pequenos "cartões de memória", do que Blu-Rays ou mini-cds, em sua mochila ou até mesmo no bolso.

Além disso, mídias ópticas seriam facilmente danificadas na versão portátil do console. Sem falar que, nos últimos anos, a produção de cartões tornou-se muito mais barata do que era há algum tempo.

Antigamente, o maior entrave ,quanto ao uso de cartuchos, era a sua capacidade. Hoje em dia, pequenos cartões de memória podem armazenar muito mais dados que uma mídia ótica.

Logicamente, a Nintendo também deverá apresentar uma plataforma de compras online para o jogador poder adquirir seus jogos em mídia digital.

Por mais que a ideia de um controle que se transforme em dois seja excelente, na teoria, pode ser que a prática não seja tão eficiente.

Devemos considerar que o controle do Switch tem três funções:

Funcionar como um gamepad único para uma experiência singleplayer.

Funcionar como o adaptador da plataforma móvel.

Dividir-se em dois controles para uma experiência multiplayer móvel.

Portanto, a Nintendo teve de desenvolver um dispositivo que se moldasse a essas diferentes aplicações.

Sejamos francos, o controle singleplayer não parece nada confortável! Seu design quadrado não é ergonômico e, à primeira vista, vai na direção oposta do que seria a transformação natural dos gamepads.

É justamente por isso que a Nintendo também apresentou um "Pro-Controller" no vídeo de apresentação do Switch.

Provavelmente, os jogadores optarão por jogar com esse controle ao utilizar o Switch em sua função console de mesa.

Resta saber se o gamepad já virá na versão básica do Switch ou se deverá ser adquirido separadamente.

Nós já sabíamos que The Legend of Zelda: Breath of the Wild seria lançado para o novo console da Nintendo, mas o vídeo de apresentação nos agraciou com algumas grandes surpresas.

Tivemos algumas imagens de um novo jogo do amado bigodudo Mario, em uma ambientação que remete bastante ao lendário Super Mario 64.

Além disso, também vimos imagens de Splatoon e o que parecia ser Super Mario Kart 8. Ou seja, jogos do Wii U serão revitalizados no Switch, do mesmo modo que aconteceu com The Last of Us e Grand Theft Auto V na nova geração.

No universo dos videogames, Third-Parties são empresas que desenvolvem jogos a serem lançados ou distribuídos por outras empresas.

É o caso de grandes estúdios como Ubisoft, Eletronic Arts e Capcom. Essas empresas produzem os jogos independentemente e eles são lançados nas diferentes plataformas de videogames.

Até o momento, a Nintendo sempre se mostrou muito fechada em seu relacionamento com as Third-Parties. Provavelmente, um dos maiores entraves era a arquitetura de seus consoles.

No entanto, diversos grandes estúdios já declararam que passarão a produzir conteúdo para o Nintendo Switch.

Isso fica claro no vídeo de apresentação, onde são apresentados Skyrim e NBA 2k17.

Empresas como Activision, EA, Capcom, Ubisoft, Square Enix e Take-Two já confirmaram que terão suporte ao novo console. Portanto, podemos esperar grandes títulos no Switch.

O vídeo de apresentação revela que o Nintendo Switch chegará às lojas em Março de 2017.

No entanto, devemos considerar que essa é uma data estimada e o lançamento do console pode sofrer atrasos.

Além disso, não há nenhuma informação sobre o valor do videogame ou mesmo se haverão bundles especiais contendo mais controles ou algum jogo.

Provavelmente, novas informações serão reveladas em breve. Até lá, continuem ligados na Legião dos Heróis e especulem à vontade nos comentários!

Por mais que o vídeo de apresentação tenha nos deixado empolgados, algumas questões ficaram no ar.

Os controles móveis parecem muito pequenos e ainda mais desconfortáveis do que a versão singleplayer. Será que o console - em sua versão portátil - também terá suporte para o "Pro-Controller"?

Além disso, devemos levar em conta que o trailer não revelou se a plataforma portátil terá a mesma qualidade do console de mesa. Será que haverá um downscale/downgrade na versão portátil dos jogos ou o portátil já carregará todo o sistema de processamento do console?

Caso a segunda possibilidade seja posta em prática, isso poderia deixar o portátil muito pesado, o que prejudicaria um pouco a experiência móvel.

Devemos levar em conta que, por mais que seja o núcleo do console, a versão portátil ainda precisará funcionar à bateria e isso limitaria bastante o poder de processamento que o Switch poderia carregar.

Ainda considerando essa possibilidade, o console de mesa terá um processamento à parte ou será basicamente uma estação para se encaixar a plataforma móvel e transmitir o jogo para a TV?

São perguntas que deverão ser respondidas nos próximos meses, mas que oferecem uma variada gama para discussões.

Ansiosos para o lançamento do Nintendo Switch?