10 Coisas que você precisa saber sobre o mangá e anime Fullmetal Alchemist!

Capa da Publicação

10 Coisas que você precisa saber sobre o mangá e anime Fullmetal Alchemist!

Por Felipe Vinha

Fullmetal Alchemist é um mangá de Hiromu Arakawa, que logo ganhou adaptação de animê e fez enorme sucesso no mundo todo – inclusive no Brasil! Por aqui, a série chegou a ser exibida dublada, ainda que com alguns cortes.

A saga narra a história dos irmãos Elric, que tentam um ritual de alquimia para reviver sua mãe, mas tudo dá errado. No processo, o mais novo, Alphonse, perde seu corpo. O mais velho, Edward, perde seu braço e perna. Al fica com sua alma presa em uma armadura e os dois partem em busca do segredo da Pedra Filosofal para poder recuperar seus corpos – e apagar o pecado que cometeram.

A história de Fullmetal Alchemist é bem mais do que isso. Apenas assistindo ou lendo para conhecer a fundo. Mas saiba um pouco de suas curiosidades e acontecimentos a seguir, na nossa lista especial!

Imagem de capa do item

São dois animês!

Pois é, Fullmetal Alchemist tem dois animes. O primeiro foi lançado em 2003, enquanto o mangá ainda estava em publicação. E por isso sua história se difere um pouco da obra original. Anos mais tarde, em 2009, os fãs puderam acompanhar Fullmetal Alchemist Brotherhood, animação que seguiu o mangá de forma mais fiel, e por isso é preferido por uma parcela do público.

Qual é o melhor? Cabe a você decidir. Na dúvida, veja os dois!

Imagem de capa do item

Os personagens não são japoneses

Os personagens não são japoneses! Ao menos, não todos eles. O mundo principal de Fullmetal Alchemist se inspira na Alemanha. Há ainda elementos que lembram a Índia. Alguns outros personagens são originários da América, Rússia, China, França. No geral, são etnias diferentes, mas os alemães parecem ser a “raça dominante”, por algum motivo.

Imagem de capa do item

Nomes de veículos

Curiosamente, os personagens do núcleo do exército de Amestris possuem nomes de veículos. Coronel Roy Mustang tem este nome por conta do P-51 Mustang, um caça bombardeio norte-americano, utilizado na Segunda Guerra Mundial.

Já o nome da família Armstrong vem de Armstrong Whitworth Whitley, um avião britânico também da Segunda Guerra. A autora explica tudo isso no volume 15 do mangá.

Imagem de capa do item

Conflitos reais

Na história do anime há um conflito entre a nação de Amestris e a nação de Ishval. Este conflito foi inspirado por uma guerra racial real, que ocorreu entre o povo de Ainu e o povo de Wajin, no Japão antigo, no século 14, durante a Restauração Meiji.

A Restauração Meiji obrigou os Ainus a assimilar traços raciais dos japoneses para evitar discriminações, apagando suas heranças raciais e, com o tempo, fazendo com que seu povo fosse esquecido. Acontecimentos similares ocorrem na história de Fullmetal.

Imagem de capa do item

Filme foi um sucesso

Um filme com atores reais de Fullmetal Alchemist estreou na Netflix em fevereiro de 2018 e dividiu opiniões. Alguns gostaram muito, outros detestaram. O que poucos sabem é que o público japonês parece ter adorado a obra.

Por lá, ele estreou no final de 2017 e abriu com excelentes estreias na bilheteria, competindo com grandes filmes ocidentais, como Viva: A Vida é uma Festa e Liga da Justiça. Os números continuaram fortes pelas semanas seguintes. O sucesso deve garantir, pelo menos, uma sequência.

Imagem de capa do item

Onde está Wally?

Há uma brincadeira que a autora Hiromu Arakawa faz no mangá, que também está no animê, que é esconder um personagem chamado de Mobuo Mobuta. Este personagem é similar ao famoso “Onde Está o Wally?”. Ele sempre aparece nas páginas do mangá, escondido em algum canto, e os fãs podem brincar de encontrá-lo. Ele tem cabelo ralo e ostenta um tímido bigode, geralmente vestindo um sobretudo simples. Qual será o mistério por trás de Mobuo Mobuta?

Imagem de capa do item

Momentos muito tristes

Algo bem interessante em Fullmetal Alchemist é que a autora não tem medo de pesar a mão nos momentos tristes. O mangá chega a ser trágico em certas partes, com mortes inesperadas e alguns acontecimentos que beiram a crueldade – que não vamos detalhar tanto aqui para não entregar possíveis spoilers.

Imagem de capa do item

Mas nem tudo é tristeza

Se você for ler o mangá de Fullmetal Alchemist, vai reparar que ele é cheio de 4koma, como são chamadas as histórias curtas em quatro painéis, geralmente de humor, em mangás. A autora coloca isso em suas histórias de forma proposital, para balancear os momentos tristes.

Sem falar que o próprio enredo é repleto de momentos engraçados, ainda que bem caricatos e pontuais.

Imagem de capa do item

Criado por uma mulher

Você já deve ter percebido, conforme já citamos no texto, mas Fullmetal Alchemist é criado por uma mulher, escrito e desenhado! Hiromu Arakawa é seu nome, ou melhor, quase isso.

Seu nome real é Hiromi. Mas, no início de carreira, ela adotou “Hiromu”, que é um nome masculino. Ela optou por este nome, pois não queria que seu trabalho fosse desconsiderado de início, só por ser mulher, dado a enorme quantidade de preconceito que profissionais femininas ainda sofrem no mercado.

Talvez por ser obra de uma mulher, Fullmetal Alchemist também é um mangá que utiliza personagens femininas que fogem de estereótipos clássicos, apresentando-as como mecânicas, generais, mestres em artes marciais, entre outras posições de destaque.

Imagem de capa do item

E ninguém sabe quem ela é

O grande problema de Hiromu Arakawa é que… Bem, ninguém sabe quem ela é! Ou como ela é. Não há nenhuma foto conhecida da autora na Internet. Todas as fotos que você vê ao pesquisar pelo seu nome são de Romi Park, atriz coreana e dubladora de Edward Elric, que representa Hiromu Arakawa, quando necessário - esta aí ao lado, por exemplo, é Romi Park!

Dentro do mangá, Arakawa se desenha com a figura de uma vaca. Certa vez, em um programa de TV, ela apareceu com a mesma máscara de vaca no rosto. Ela simplesmente não revela quem é.

Qual é o motivo deste mistério? Ninguém sabe até hoje!