Antes de tudo ser criado, no vazio além de todas as criações, o Monitor Primal, criou dois irmãos infundidos com poder quase ilimitado, um deles era Miguel Demiurgos, e o outro era Samael, mais tarde chamado de Lúcifer Morningstar.

Depois que ambos ganharam vida, o Senhor (Monitor Primal) os guiou e os instruiu a respeito de como usar seus poderes. Em seguida, eles criaram algo que todos conhecemos como o Multiverso da DC Comics.

Lúcifer significa Portador da Luz, já Morningstar significa estrela da manhã ou estrela do alvorecer, se você quiser deixar o nome mais poético.

Ambos os nomes emprestam da conotação bíblica do personagem, que foi expulso do paraíso ao inferno, trazendo consigo conhecimentos que partilharia com os humanos para se rebelarem contra a vontade do Criador.

Antes de tudo, é preciso elucidar a origem bíblica do personagem da DC. Embora ele tenha uma mitologia própria nas HQs/série, sua principal inspiração é, logicamente, o diabo bíblico, personagem já manjado de qualquer um que tenha se deparado com conceitos cristãos.

Lúcifer Morningstar foi criado por Neil Gaiman, o escritor da série Sandman, bem como Sam Kieth e Mike Dringenberg, parceiros de Gaiman também creditados pelo trabalho na edição número 4 de Sandman

Existe certa controversa quanto a primeira aparição de Lúcifer. É dito que ela aconteceu na edição número 4 de Sandman. No entanto, outros Lúcifers já haviam aparecido anteriormente na DC Comics, alguns mais parecidos com o demônio do título Preache e outros eram somente o diabo. Fato é, que todos foram referidos como Lúcifer.

A maior confusão aconteceu quando o escritor Garth Ennis introduziu satan como um antagonista nas histórias do Constantine, o que fez com que os fãs pensassem que era o mesmo Lúcifer de Gaiman, Ennis então criou um novo background e mudou o nome do personagem para O Primeiro dos Caídos.

Na adaptação cinematográfica de Constantine, O Primeiro dos Caídos foi interpretado por Peter Stormare.

Depois de sua "primeira aparição", Lucifer demorou para ser visto novamente, mas, eventualmente, ele participava de Sandman, o que fez com que ele conseguisse uma certa fama.

Após a conclusão da série, Lúcifer foi seu próprio título em de três edições, Sandman Apresenta: Lúcifer. A partir daí, a história ainda continuou apenas como Lúcifer e durou 75 edições, sempre focadas no protagonista e nos indivíduos afetados por ele.

A versão de Gaiman tinha como premissa Paraíso Perdido do poeta John Milton. A pedido Gaiman, todos os artistas que desenhassem Lúcifer deveriam fazer com que ele parecesse com David Bowie.

Lucifer é creditado como o segundo ser mais poderoso do Multiverso DC. Seus três poderes mais notáveis são suas chamas, sua onisciência, e a vontade de Deus. As chamas podem destruir quase tudo. Sua onisciência lhe permite estar 10 passos à frente de quase tudo e saber quase tudo. A vontade pode manipular a realidade na escala em que ele desejar.

Apesar de seus poderes parecerem ilimitados, Lúcifer tem a fraqueza real de não poder criar algo do nada em uma escala multiversal.

No entanto, não são apenas seus poderes que fazem Lúcifer um adversário formidável. Seu intelecto e poder de persuasão fez com que ele fosse capaz de manipular muitos seres e até mesmo fazer com que eles fossem em direção a morte. Lúcifer também pode manipular demônios e deuses e fazer com que ajam contra suas naturezas. Ele é basicamente uma Equação Anti-Vida ambulante.

Embora extremamente poderoso e inteligente, Lucifer tem um conjunto de regras que se recusa a quebrar.

Ele nunca vai mentir, pois considera isso algo degradante. Ele sempre cumpre sua palavra. Ele não vai voltar no tempo para corrigir seus erros. Ele não suja suas mãos, prefere usar sua inteligência e manipulações. Ele ama ver o circo pegar fogo.

Em sua versão dos Novos 52, a reinterpretação de Lúcifer é muito influenciada pela teologia judaico-cristã. Ele é retratado como um anjo malévolo e sádico que caiu e se tornou o governante do Inferno.

Ele é tratado com grande respeito e temor pelos habitantes do inferno, que o obedecem como um rei. O próprio Lúcifer, contudo, está entediado com sua existência e fica procurando por distrações.

A série televisiva de Lucifer atualmente se encontra na Netflix, dispondo de cinco temporadas, embora uma sexta (e provavelmente final) esteja sendo negociada.

A série puxa para mais para o lado da comédia romântica, perdendo o teor fantasioso das histórias em quadrinhos em prol de uma narrativa mais simplista.

Lucifer se mostrou um verdadeiro de sucesso de audiência para a gigante do streaming Netflix, que adquiriu a série após ela ser cancelada pela emissora Fox, findando sua terceira temporada através das redes televisivas.

Na série do personagem, a mãe de Lúcifer possui a humana Charlotte Richards (Tricia Helfer) na segunda temporada, mas sempre é referida simplesmente como Mãe.

A Mãe de Lúcifer é parte essencial da segunda-temporada da série, junto de Amenadiel (D.B. Woodside), o irmão do protagonista infernal.