10 coisas que você precisa saber sobre Ghost In The Shell!
10 coisas que você precisa saber sobre Ghost In The Shell!
Em épocas que a cultura pop está abraçando novamente a robótica e as inteligências artificiais, a aguardada adaptação de Ghost In The Shell parece ser algo sensacional– mesmo com todas as suas problemáticas de elenco.
Para quem não conhece a história, se interessou no trailer e quer entender um pouco mais sobre o novo filme da Scarlett Johansson sendo badass, aqui estão 10 coisas que você precisa saber sobre Ghost In The Shell! Pegando uma frase emprestada de outra ficção científica, “esses prazeres violentos tem finais violentos”.
O que é "Ghost in The Shell"?
Ghost In The Shell, Vigilante do Futuro ou Fantasma do Futuro, primeiramente, é um mangá criado por Masamune Shirow em 1989.
Com uma estética cyberpunk e história futurística, a trama envolve em sua superfície temas como robótica, política e violência, enquanto introduz temáticas mais filosóficas sobre inteligências artificias e o próprio conceito de humanidade.
Várias versões
Do mangá, Ghost In The Shell se dividiu em várias versões. Uma das adaptações mais famosas da história foi no filme animado de 1995, envolvendo o vilão “Puppetmaster”.
Depois disso, a franquia ganhou mais filmes, OVA's e um anime, "Stand Alone Complex", em 2002. Nesse meio tempo, Ghost In The Shell se tornou um marco para a ficção científica e influenciou muitas produções famosas.
O mundo de Ghost in The Shell
Ghost In The Shell se passa no meio do século 21, em algum lugar do Japão. Na história, temos ciborgues, inteligências artificiais, terrorismo virtual e muita idealização de um futuro realmente possível. A trama segue a Seção 9 da segurança pública, liderados pela Major Motoko Kusanagi, que são designados para cuidar de ciberterrorismo e coisas do gênero.
Tecnologia
O ponto principal, pelo menos da superfície de Ghost In The Shell, é a tecnologia. Nessa realidade, a tecnologia está tão avançada que a maioria das pessoas possuem partes artificias ou implantes cibernéticos. Isso abre uma gama de problemas relacionados aos ciberterroristas.
Corpos Artificiais
Não só partes, mas o conceito de ciborgues é muito comum na trama – pessoas que trocaram todas ou grande parte das partes de seus corpos por substitutos mecânicos.
A própria protagonista, Major, é uma ciborgue completa. É aqui que um dos conceitos principais da história começa ser introduzido: até que ponto esses personagens continuam humanos?
"Alma"
A tradução de “Ghost” em português ficou “Alma”. Um dos conceitos da trama é que até mesmo o cérebro pode ser substituído por um mecânico. O que se mantém da pessoa é o “Ghost”, a consciência, a “Alma”.
E mais interessante ainda, os ciberterroristas podem hackear a própria consciência das pessoas, implantando memórias falsas, literalmente controlando a personalidade e a vida de um indivíduo. É daí que vem, por exemplo, o “Puppetmaster”, Mestre das Marionetes, que invade “Ghosts” alheios para concluir suas missões.
Religião
Com tanta ficção científica assim, Ghost In The Shell ainda tira algum tempo para introduzir algumas citações religiosas, principalmente judaicas e cristãs.
O que é ser humano?
No fim, toda a filosofia da trama gira em torno de o que é ser humano e até que ponto máquinas são apenas máquinas. Só precisamos do nosso “Ghost” para sermos humanos, ou toda a conjuntura de carne, órgãos, o próprio cérebro, são necessários? E se só precisamos do nosso “Ghost”, o que acontece quando outros podem ter acesso a ele e manipulá-lo como bem entender?
Matrix
As irmãs Wachowiski, na época que estavam produzindo a trilogia Matrix, revelaram que Ghost In The Shell foi uma de suas maiores inspirações para os filmes. Inclusive, se pararmos para analisar o anime e Matrix, podemos ver várias semelhanças visuais, principalmente entre a Major e a Trinity.
Major
Por fim, a personagem principal de Ghost In The Shell é a Major e a história gira em torno de seu trabalho para a Seção 9 e sua própria consciência como ciborgue.
Muitos consideram a protagonista um tanto controversa por sua nudez constante, mas, em certo ponto, isso faz parte do conceito de ela viver em um corpo artificial. A ideia do nome, “Ghost in The Shell”, é exatamente essa, “Fantasma na Concha”, uma alma presa em um corpo artificial. O título é uma homenagem a obra “The Ghost in the Machine”, de Arthur Koestler, de onde o autor tirou muita de sua inspiração.