Para os recém-chegados ou para quem não lembra muito bem, primeiro vamos retomar o conceito de fusão da história, antes de irmos mais adiante.

Uma fusão combina dois seres distintos em um, fundindo seus atributos, como força, agilidade, reflexos, inteligência, resultando em um novo indivíduo, com um nível de poder muito, MUITO superior ao daqueles dois separados.

Algo que vale nota: a fusão também funde as personalidades dos indivíduos. Assim temos como resultado, por exemplo, o Gotenks, que é muito mais maluco que o Trunks e o Goten separados. Em certos casos, não muda muita coisa, como a fusão do Kibito com o Shin.

Importante ressaltar, principalmente pelas discussões envolvendo a Kefla: uma fusão não é uma soma de poderes, principalmente a Potara. Cada tipo de fusão resulta em um guerreiro com um nível de poder diferenciado, com a Potara sendo a mais grandiosa.

Como já foi dito na história, uma fusão multiplica aquele poder que está sendo fundido, com a Potara fazendo isso em DEZENAS de vezes. Assim surgem lutadores mais que apelões, como o Vegetto e a Kefla.

Para quem não lembra, inclusive, quando o Vegetto surge, ele dá uma surra no Super Boo, que tinha absorvido vários Guerreiros Z, incluindo o Gohan Místico - ou seja, era o Boo em sua forma máxima. Antes disso, nem Goku ou Vegeta tinham a mínima chance contra o vilão. Essa é a extensão da multiplicação de poder de um Potara.

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Vamos para as várias fusões de Dragon Ball. Quando se fala em fusão, geralmente lembramos dos brincos e da dança, mas existem outros dois tipos muito usados na história original. Uma delas é a que mais rende evoluções para o Piccolo.

A Fusão Namekuseijin, também conhecida como “Assimilação”, é a primeira fusão biológica que aparece na série. É uma técnica especial dos Namekuseijins onde um Namek absorve energia, força, memórias e inteligência de outro. Isso é feito em concordância entre as duas partes, quando um dos corpos deixa de existir.

O Piccolo já usou a assimilação duas vezes: com o Nail, em Namekusei, e com o Kami-sama, durante o arco dos Androides.

A mais clássica das fusões de Dragon Ball, por causa da forma que ela é feita, sem dúvidas é a da Dança Metamoru. Se você não lembra, a dança clássica que cria o Gotenks e o Gogeta foi criada pelos Metamorus, uma raça alienígena e o Goku aprendeu a técnica no Outro Mundo.

O problema da Dança é que ela tem algumas regras. Ela precisa que os guerreiros sejam um mínimo compatíveis em força, massa e tamanho. A dança tem que ser executada corretamente e a fusão dura apenas 30 minutos - podendo diminuir o tempo se energia demais for usada, como o caso do Gotenks SSJ3.

Se as regras não forem respeitadas e os indivíduos não esperarem uma hora para tentarem a fusão novamente, os resultados criam um guerreiro imperfeito. As primeiras tentativas do Gotenks foram desastrosas, só lembrar do magricela e do obeso.

Bom, se a Assimilação é consentida, a Absorção passa bem longe disso. Como o próprio nome sugere, nesse tipo, um ser absorve outro para o seu corpo, assimilando toda sua gama poderes. Aqui o absorvido é digerido até a morte e pode existir mudança física ou não.

Dois vilões clássicos usam a absorção: o Cell, para atingir sua forma perfeita, e o Boo, para continuar aumentando seus poderes.

Depois da Dança Metamoru, o brinco Potara é a forma mais lembrada das fusões em Dragon Ball. Ela é MUITO mais poderosa que a fusão Metamoru ou qualquer outra e é feita pelos brincos Potara, que os Kaioshins usam, capazes de unirem dois seres em um só.

Ela funciona de uma forma muito simples, na verdade. Com os brincos fornecidos pelo Kaioshin, os guerreiros só precisam usar uma das jóias cada um e a fusão será feita.

No entanto, existe a possibilidade de uma fusão permanente. Nesse caso, os guerreiros precisam usar os brincos em sua forma original, sem transformações, ou não poderão voltar ao normal durante o tempo de fusão.

O Potara pode criar fusões temporárias e permanentes. As temporárias, com duração de uma hora, são as entre mortais. Quando imortais usam o Potara entre si, a fusão é permanente, como foi o caso do Kibito com o Shin.

Existe um terceiro caso: a fusão instável. É o que acontece quando um mortal e um imortal se fundem, podendo gerar resultados bem bizarros - como o fim da fusão do Goku Black com o Zamasu.

De qualquer forma, qualquer fusão Potara é afetada pelas Dragon Balls, seja a temporária ou a permanente. Assim, imortais que se fundiram podem ser separados, retomando o caso do Shin e do Kibito que saíram de sua fusão.

No fim, as fusões surgem nos momentos de maior desespero da história - pelo menos para os protagonistas - e sempre trazem uma evolução muito absurda de poder. É quase uma apelação dos heróis de Dragon Ball.

Não precisamos nem citar o Vegetto como exemplo - ainda que ele seja o maior de todos. A primeira fusão do Piccolo aumenta MUITO seu poder em Namekusei e, logo mais, sua segunda, com o Kami, permite que ele tenha aquela batalha intensa com o 17, que todos estavam sofrendo pra derrubar até então. O Gotenks, que separado não teria chance, bate de frente com o Boo, uma tarefa insana para aquele momento da história.