10 coisas que queremos ver no filme do Pantera Negra!

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10 coisas que queremos ver no filme do Pantera Negra!

Por Gus Fiaux
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Shuri e o Legado da Pantera

Ainda não anunciada no elenco do filme, Shuri é a irmã mais nova de T'Challa. Sua relação com o irmão caminhou por extremos, de inveja, passando pela admiração até se tornar uma espécie de conflito por poder - ainda que ela não seja uma vilã, apenas uma líder muito autoritária. Depois que seu irmão se ausentou do trono de Wakanda, ela assumiu como uma comandante voraz e disposta a cruzar limites morais que T'Challa não cruzaria.

É importante que ela seja retratada nos cinemas - principalmente levando em consideração o quanto a Marvel está buscando empoderar personagens femininas no cinema -, mas também para abordar o legado do Pantera Negra e a passagem de manto. Esse momento é um clássico do herói nos quadrinhos e deve ser retratado no cinema, com o desenvolvimento da sua história.

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Espiritualidade e misticismo

Um elemento que sempre esteve presente nas histórias do Pantera Negra é a contradição presente em Wakanda: ao mesmo tempo que é um dos centros mais tecnológicos do mundo, é uma nação fortemente carregada por crenças e espiritualismo. Em Guerra Civil, através de um diálogo com a Viúva Negra, T'Challa já deu margem para a apresentação desse elemento místico e, no filme solo, isso deve ser retratado com eficiência.

É importante abordar a relação do povo de Wakanda com seus antepassados, além da crença no Deus Pantera, que é o grande protetor dos habitantes e que "concede" os poderes e a honra do Pantera Negra. Essa ligação espiritual pode ajudar a fortalecer a ideia do manto passado de geração em geração.

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A estrada para Guerra Infinita...

Pantera Negra será o último filme da Marvel antes do lançamento de Vingadores: Guerra Infinita e, por isso, já deve deixar o terreno preparado para os eventos do grande confronto dos Heróis Mais Poderosos da Terra, com Thanos. E isso deve ir além de uma possível cena pós-créditos.

Na história de Wakanda nas HQs, contam-se lendas sobre um meteoro especial que deu origem às minas de Vibranium. Nos cinemas, eles poderiam aproveitar essa lenda para inserir a última Joia do Infinito - que possivelmente será a Joia da Alma, já que Doutor Estranho deve inserir a Joia do Tempo.

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... E a herança de Guerra Civil

SPOILERS de Capitão América: Guerra Civil

O final de Guerra Civil representa um ponto de virada importante para o MCU. E dois fatores importantes precisam ser relembrados no filme solo de T'Challa. Primeiramente - e mais óbvio - a relação do Pantera com Bucky, que agora está resguardado em Wakanda. Mesmo que o personagem não apareça, seria interessante ver o Pantera mencionando a rivalidade com o anti-herói, ou até mesmo desenvolvendo um novo braço biônico feito de Vibranium.

Em segundo lugar, super-heróis não-registrados nos Acordos de Sokóvia agora são criminosos. Porém, por ser uma nação independente com pouca abertura para o exterior, o solo de Wakanda pode ser um local de esconderijo para os Vingadores do Capitão América. Em ambos os casos, é importante retratar a reação do povo de Wakanda à chegada dos estrangeiros.

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Retorno de Klaue

Interpretado por Andy Serkis em Vingadores: Era de Ultron, Ulysses Klaue foi o primeiro contato do público com Wakanda, uma vez que ele é um famoso ladrão de Vibranium local. Nos quadrinhos, o personagem (que se chama Klaw em vez de Klaue) acaba se tornando o vilão conhecido como Garra Sônica, um dos maiores inimigos do Pantera Negra.

O mínimo que esperamos é que essa relação seja resgatada no filme solo do Pantera, por mais que Klaue acabe não sendo o vilão principal do longa. Já que, segundo entrevistas e notícias, o filme deve abordar uma espécie de conflito de tribos contra Wakanda, seria interessante ver Klaue ser contratado ou até mesmo participar ativamente das batalhas para tentar derrotar T'Challa e suas dora milaje - ou seja, seu exército pessoal de guerreiras.

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O complexo de Vibranium

Nos quadrinhos, o maior papel representado por Wakanda é como fornecedora de Vibranium para todo o mundo. No filme solo do Pantera Negra, é esperado que isso se mantenha, mas a história precisa funcionar de modo que o país não fique restrito a isso e também possa ser explorado culturalmente, fora dos avanços tecnológicos garantidos pelo metal.

Seria interessante ver a nação usando Vibranium internamente, como um material comum, utilizado nos prédios, nos utensílios domésticos e tendo outros usos cotidianos. Além disso, seria legal ver como a nação é armada para combate graças ao metal... quem sabe, até mesmo preparando armas que poderiam ser aproveitadas em Guerra Infinita.

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Explorando um novo cenário global

Com exceção do Thor, todos os outros heróis já apresentados com seus filmes solo no Universo Marvel são americanos. E todas as histórias de origem tem como cenário principal os EUA. Pantera Negra é a chance de mudar isso, apresentando consigo toda uma nova dinâmica africana que jamais foi explorada nos cinemas.

É importante que isso aconteça para mostrar que o fenômeno dos super-heróis não é algo restrito aos EUA. Além disso, seria ainda melhor se o filme se passasse inteiro na África, ou mesmo que tivesse uma cena em solo americano, fosse algo pequeno e sem tanta importância para a história.

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Intrigas políticas

Um elemento comum sempre que Wakanda é citada nas HQs é o jogo político. E essa é uma função que a Marvel está sabendo trabalhar bem em seus filmes - basta observar Capitão América: O Soldado Invernal e Guerra Civil. O filme do Pantera - que já foi confirmado como tendo um tom mais sóbrio e sério -, também pode se aproveitar da trama política para se estabelecer.

Aqui, poderiam ser resgatados Thaddeus Ross e Everett Ross, que poderiam agir como intermediários da ONU querendo informações internas de Wakanda. Além disso, é importante que o conflito principal do filme também gere discussões sobre a política interna de Wakanda e confrontos entre a nação e seus países vizinhos.

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A supremacia de Wakanda

Fazendo apologia a diversos países da África e Ásia, Wakanda é uma nação que sempre se fechou para o mundo exterior, protegendo seus cidadão contra as ameaças do imperialismo cultural americano e invasões de outros países interessados em sugar recursos. O filme precisa estabelecer isso bem, para que possamos entender todo o histórico sociopolítico e cultural da nação.

Além disso, mesmo que os Vingadores estejam refugiados lá, no momento em que o confronto começar, T'Challa precisa deixar claro que eles não podem se envolver, já que trata-se de uma ameaça direta contra Wakanda, representando uma ameaça direta também contra o Pantera Negra.

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T'Challa: Herói e Rei

T'Challa vem para simbolizar algo bem diferente no Universo Cinematográfico da Marvel: ele não é apenas um herói com um traje bacana e que lhe garante algumas habilidades especiais. Ele também é o rei de uma nação africana. Seu compromisso principal é com seu povo e, por mais que o mundo possa vê-lo como um anti-herói, ele é o maior herói de seus súditos e comandados.

Essa questão precisa começar a ser explorada, para que a história acabe se diferenciando de outros heróis do MCU. Assim como o Homem-Aranha ou o Capitão América são vistos como símbolos de esperança para a população americana, o Pantera Negra precisa simbolizar a mesmíssima coisa para Wakanda e, para isso, é necessário trabalhar toda a cultura local e a relação entre o povo e seu soberano.