10 coisas que queremos ver no filme do Pantera Negra!
10 coisas que queremos ver no filme do Pantera Negra!
Um dos novos personagens a despontar no Universo Cinematográfico da Marvel esse ano foi o Pantera Negra, que fez sua estreia em Capitão América: Guerra Civil. Já adorado pelo público, o herói deve ganhar uma aventura própria em 2018 e, aqui, listamos dez elementos que queremos ver no filme solo do Pantera Negra!
Shuri e o Legado da Pantera
Ainda não anunciada no elenco do filme, Shuri é a irmã mais nova de T'Challa. Sua relação com o irmão caminhou por extremos, de inveja, passando pela admiração até se tornar uma espécie de conflito por poder - ainda que ela não seja uma vilã, apenas uma líder muito autoritária. Depois que seu irmão se ausentou do trono de Wakanda, ela assumiu como uma comandante voraz e disposta a cruzar limites morais que T'Challa não cruzaria.
É importante que ela seja retratada nos cinemas - principalmente levando em consideração o quanto a Marvel está buscando empoderar personagens femininas no cinema -, mas também para abordar o legado do Pantera Negra e a passagem de manto. Esse momento é um clássico do herói nos quadrinhos e deve ser retratado no cinema, com o desenvolvimento da sua história.
Espiritualidade e misticismo
Um elemento que sempre esteve presente nas histórias do Pantera Negra é a contradição presente em Wakanda: ao mesmo tempo que é um dos centros mais tecnológicos do mundo, é uma nação fortemente carregada por crenças e espiritualismo. Em Guerra Civil, através de um diálogo com a Viúva Negra, T'Challa já deu margem para a apresentação desse elemento místico e, no filme solo, isso deve ser retratado com eficiência.
É importante abordar a relação do povo de Wakanda com seus antepassados, além da crença no Deus Pantera, que é o grande protetor dos habitantes e que "concede" os poderes e a honra do Pantera Negra. Essa ligação espiritual pode ajudar a fortalecer a ideia do manto passado de geração em geração.
A estrada para Guerra Infinita...
Pantera Negra será o último filme da Marvel antes do lançamento de Vingadores: Guerra Infinita e, por isso, já deve deixar o terreno preparado para os eventos do grande confronto dos Heróis Mais Poderosos da Terra, com Thanos. E isso deve ir além de uma possível cena pós-créditos.
Na história de Wakanda nas HQs, contam-se lendas sobre um meteoro especial que deu origem às minas de Vibranium. Nos cinemas, eles poderiam aproveitar essa lenda para inserir a última Joia do Infinito - que possivelmente será a Joia da Alma, já que Doutor Estranho deve inserir a Joia do Tempo.
... E a herança de Guerra Civil
SPOILERS de Capitão América: Guerra Civil
O final de Guerra Civil representa um ponto de virada importante para o MCU. E dois fatores importantes precisam ser relembrados no filme solo de T'Challa. Primeiramente - e mais óbvio - a relação do Pantera com Bucky, que agora está resguardado em Wakanda. Mesmo que o personagem não apareça, seria interessante ver o Pantera mencionando a rivalidade com o anti-herói, ou até mesmo desenvolvendo um novo braço biônico feito de Vibranium.
Em segundo lugar, super-heróis não-registrados nos Acordos de Sokóvia agora são criminosos. Porém, por ser uma nação independente com pouca abertura para o exterior, o solo de Wakanda pode ser um local de esconderijo para os Vingadores do Capitão América. Em ambos os casos, é importante retratar a reação do povo de Wakanda à chegada dos estrangeiros.
Retorno de Klaue
Interpretado por Andy Serkis em Vingadores: Era de Ultron, Ulysses Klaue foi o primeiro contato do público com Wakanda, uma vez que ele é um famoso ladrão de Vibranium local. Nos quadrinhos, o personagem (que se chama Klaw em vez de Klaue) acaba se tornando o vilão conhecido como Garra Sônica, um dos maiores inimigos do Pantera Negra.
O mínimo que esperamos é que essa relação seja resgatada no filme solo do Pantera, por mais que Klaue acabe não sendo o vilão principal do longa. Já que, segundo entrevistas e notícias, o filme deve abordar uma espécie de conflito de tribos contra Wakanda, seria interessante ver Klaue ser contratado ou até mesmo participar ativamente das batalhas para tentar derrotar T'Challa e suas dora milaje - ou seja, seu exército pessoal de guerreiras.
O complexo de Vibranium
Nos quadrinhos, o maior papel representado por Wakanda é como fornecedora de Vibranium para todo o mundo. No filme solo do Pantera Negra, é esperado que isso se mantenha, mas a história precisa funcionar de modo que o país não fique restrito a isso e também possa ser explorado culturalmente, fora dos avanços tecnológicos garantidos pelo metal.
Seria interessante ver a nação usando Vibranium internamente, como um material comum, utilizado nos prédios, nos utensílios domésticos e tendo outros usos cotidianos. Além disso, seria legal ver como a nação é armada para combate graças ao metal... quem sabe, até mesmo preparando armas que poderiam ser aproveitadas em Guerra Infinita.
Explorando um novo cenário global
Com exceção do Thor, todos os outros heróis já apresentados com seus filmes solo no Universo Marvel são americanos. E todas as histórias de origem tem como cenário principal os EUA. Pantera Negra é a chance de mudar isso, apresentando consigo toda uma nova dinâmica africana que jamais foi explorada nos cinemas.
É importante que isso aconteça para mostrar que o fenômeno dos super-heróis não é algo restrito aos EUA. Além disso, seria ainda melhor se o filme se passasse inteiro na África, ou mesmo que tivesse uma cena em solo americano, fosse algo pequeno e sem tanta importância para a história.
Intrigas políticas
Um elemento comum sempre que Wakanda é citada nas HQs é o jogo político. E essa é uma função que a Marvel está sabendo trabalhar bem em seus filmes - basta observar Capitão América: O Soldado Invernal e Guerra Civil. O filme do Pantera - que já foi confirmado como tendo um tom mais sóbrio e sério -, também pode se aproveitar da trama política para se estabelecer.
Aqui, poderiam ser resgatados Thaddeus Ross e Everett Ross, que poderiam agir como intermediários da ONU querendo informações internas de Wakanda. Além disso, é importante que o conflito principal do filme também gere discussões sobre a política interna de Wakanda e confrontos entre a nação e seus países vizinhos.
A supremacia de Wakanda
Fazendo apologia a diversos países da África e Ásia, Wakanda é uma nação que sempre se fechou para o mundo exterior, protegendo seus cidadão contra as ameaças do imperialismo cultural americano e invasões de outros países interessados em sugar recursos. O filme precisa estabelecer isso bem, para que possamos entender todo o histórico sociopolítico e cultural da nação.
Além disso, mesmo que os Vingadores estejam refugiados lá, no momento em que o confronto começar, T'Challa precisa deixar claro que eles não podem se envolver, já que trata-se de uma ameaça direta contra Wakanda, representando uma ameaça direta também contra o Pantera Negra.
T'Challa: Herói e Rei
T'Challa vem para simbolizar algo bem diferente no Universo Cinematográfico da Marvel: ele não é apenas um herói com um traje bacana e que lhe garante algumas habilidades especiais. Ele também é o rei de uma nação africana. Seu compromisso principal é com seu povo e, por mais que o mundo possa vê-lo como um anti-herói, ele é o maior herói de seus súditos e comandados.
Essa questão precisa começar a ser explorada, para que a história acabe se diferenciando de outros heróis do MCU. Assim como o Homem-Aranha ou o Capitão América são vistos como símbolos de esperança para a população americana, o Pantera Negra precisa simbolizar a mesmíssima coisa para Wakanda e, para isso, é necessário trabalhar toda a cultura local e a relação entre o povo e seu soberano.