10 coisas que queremos ver em Fugitivos, a nova série de TV da Marvel!
10 coisas que queremos ver em Fugitivos, a nova série de TV da Marvel!
Depois de anos aguardando, os fãs d’Os Fugitivos podem respirar aliviados. De forma surpreendente, a Marvel anunciou a sua primeira parceria com a Hulu e estará lançando uma série baseada nos populares heróis juvenis. Aqui, reunimos dez coisas que queremos nessa série!
Modelo Jovem-Adulto
Se tratando de uma série de adolescentes, é esperado que a Marvel use e abuse de diversos clichês do gênero. Porém, ainda que isso seja feito em Fugitivos, a Casa das Ideias pode tomar uma abordagem bem diferente, que foque mais num público jovem-adulto, seguindo o modelo de outras séries como Shameless, Skins e Teen Wolf, e menos como as séries da CW.
Isso permitiria trabalhar no limiar, abordando adolescentes reais em situações que envolvem violência e sexo, mas sem tirar o foco do público mais jovem. Esse modelo casa perfeitamente com a trama complexa d'Os Fugitivos e ajudaria a vermos uma maior variedade de gêneros no Universo Cinematográfico da Marvel.
Conexão cósmica
Uma das maiores virtudes do grupo é apresentar uma equipe de indivíduos completamente distintos com origens mais divergentes possíveis. Um exemplo claro disso é Karolina Dean, cujos pais são extra-terrestres do planeta Majesdan, e Xavin, que é um príncipe Skrull gênero-fluido.
A série pode retratar essa conexão mais cósmica dentro do Universo Marvel, até inserindo a ideia inicial dos Skrull com Xavin - possibilitando a semente para uma futura Invasão Secreta, quem sabe?
Misticismo
Além da conexão cósmica, outra importante relação que deve ser feita com o Universo Cinematográfico da Marvel é o misticismo, principalmente presente através de Nico Minoru. Nico é uma poderosa feiticeira, cuja mãe já apareceu em uma HQ-prelúdio de Doutor Estranho, como uma mestra das artes místicas.
Essa ideia de misticismo pode ser ainda mais explorada, já que os heróis passam por situações que apenas Nico pode resolver e, infelizmente, toda a magia, ainda que benevolente, vem com um preço.
Os Gibborim
Ainda falando no misticismo, uma ideia geral é que os principais vilões da série sejam comandados e manipulados pelos deuses que eles adoram, os Gibborim. Nas HQs do grupo, os Gibborim são divindades demoníacas extra-dimensionais que requerem sacrifícios e massacres em seu nome e planejam extinguir a vida no Planeta Terra, para poderem purificá-lo.
Por ser uma série de TV, a questão dos efeitos visuais acaba sendo um pouco preocupante, mas é indispensável que os Gibborim acabem dando as caras, mesmo que fossem apenas como menções especiais ou como breves participações nas sombras.
Alfazema
Alfazema é um dos personagens de destaque das HQs dos Fugitivos e, certamente, precisa estar na série dos heróis, do contrário, vários fãs irão se sentir ultrajados. Uma das melhores mascotes das HQs, Alfazema é um dinossauro Deinonico alterado geneticamente e companheira fiel de Gert e de Chase Stein.
A personagem pode acabar se tornando um dos grandes destaques da série, já que combina momentos dóceis e ferozes, agindo tanto como um fiel animal de estimação quanto como uma arma letal para a equipe.
Manto e Adaga
Antes de Fugitivos ser confirmado, a Marvel tinha anunciado a produção de outra série também juvenil, mas para o ABC Freeform. Trata-se de Manto & Adaga, o casal de heróis que sofre experimentos e viaja pelo mundo com o poder da luz e das trevas.
Nos quadrinhos dos Fugitivos, os dois heróis fizeram uma famosa participação e, seja a série dele lançada antes ou depois dos heróis renegados, seria interessante vê-los participando, nem que brevemente, de algum arco ao lado da equipe.
Consequências da Guerra Civil
Vindo após Capitão América: Guerra Civil, qualquer novo filme ou série situado no Universo Marvel vai, em algum momento, acabar tendo de lidar com as consequências dos Acordos de Sokóvia. De todas anunciadas, Fugitivos é a que tem, ao lado de Agents of SHIELD, a base mais certa para poder lidar com o desenrolar desse evento.
Além de serem fugitivos dos próprios pais, os heróis que compõem a equipe começam a fazer sucesso com suas benfeitorias, o que pode atrair a atenção de algumas instituições e torná-los fugitivos também pela perseguição aos super-heróis.
Diversidade
Embora seja quase redundante falar disso aqui, justamente na lista da série dos Fugitivos, - ainda que diversidade seja algo a ser almejado em qualquer mídia - precisamos de representatividade e de diversidade étnica, cultural e sexual em Os Fugitivos.
Isso é algo que está firmado na base dos personagens nas HQs e sua relação com o ambiente onde cresceram, Los Angeles, de forma que é imprescindível conhecer uma equipe diversa e que essa equipe possa interagir com pessoas diversas também, apostando em um modelo parecido com o que Agents of SHIELD desenvolveu ao longo de suas três temporadas.
Heróis?
Embora, em sua maioria, os Fugitivos sejam heróis honrados que realmente desejam se afastar do legado maldito de seus pais, uma das características mais interessantes deles nas HQs - e que foi repetida diversas vezes ao longo de várias fases - é a ambiguidade moral de muitos de seus membros.
Em vez de jogar seguro e apostar em heróis formados, seria muito interessante vermos essas nuances de moralidade em cada herói, apresentando lados sombrios e virtuosos em cada personagem, de modo a compor um jogo onde não sabemos em quem confiar...
Dinâmica familiar
O que torna os Fugitivos diferentes de quase todas as equipes de super-heróis juvenis, tanto da Marvel quanto da DC Comics, é que os principais vilões do grupo são... os pais dos integrantes! Isso mesmo, os Fugitivos surgem no momento em que essas crianças e adolescentes descobrem que seus pais são, na verdade, os vilões do Orgulho, adoradores dos Gibborim.
Essa dinâmica familiar poderia ser tratada de formas interessantes na série, especialmente se ela seguir um modelo a la Orange is the New Black, com cada episódio focado em um dos membros da equipe, relembrando flashbacks com sua família, enquanto no presente, eles precisam enfrentá-la.