10 Coisas que queremos ver na franquia Animais Fantásticos e Onde Habitam!

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10 Coisas que queremos ver na franquia Animais Fantásticos e Onde Habitam!

Por Gus Fiaux
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Referências (com moderação)

Antes de mais nada, vamos começar essa lista com um assunto polêmico. Analisando o que deu certo e o que deu errado em Hollywood nos últimos anos, podemos tirar várias conclusões sobre franquias que retornam depois de anos "sumidas".

A trilogia-prelúdio de Star Wars, a saga d'O Hobbit, Jurassic World... todas essas - e outras consideradas "ruins" pelos fãs - são franquias com uma característica em comum: elas dependeram tão fortemente das referências à saga original que acabaram atentando porcamente para sua própria qualidade enquanto filme.

O principal a ser desejado de Animais Fantásticos e Onde Habitam - e suas quatro continuações - é um universo que saiba fazer referências inteligentes à saga Harry Potter, mas que saiba dosar para não ficar algo extremamente forçado e patético... e que, além disso, nos proporcione uma ótima série de filmes, assim como a história do jovem bruxo com uma cicatriz na testa foi há alguns anos.

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Outros países...

Uma das grandes novidades que a nova saga irá trazer é o fato de não se passar na Inglaterra, onde acontecem todos os filmes da saga de Harry, Rony e Hermione. Aqui, vemos Newt Scamander partindo para os Estados Unidos, onde encontrará uma organização completamente diferente da magia.

Com sorte, os próximos filmes não irão se limitar aos Estados Unidos, mas também veremos Newt e seus aliados desbravarem outros países e continentes em busca de mais criaturas fantásticas. Assim, podemos aprender mais sobre o mundo mágico em diversos locais do planeta, algo que, infelizmente, não foi profundamente retratado em Harry Potter.

O interessante também, é que o filme não irá se passar apenas em outro local, mas também em uma época muito anterior à história de Harry, o que também permite explorar uma ambientação que jamais foi vista nos filmes e livros da franquia.

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... e a educação da magia além de Hogwarts

Aproveitando que o filme e suas sequências devem ir além das terras da Rainha, é esperado que possamos aprender um pouco mais sobre a educação de bruxos e bruxas fora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Isso significa que podemos ver a dinâmica de outras instituições de ensino - mesmo que essas não sejam o foco do filme -, como a Ilvermorny, a escola que fica localizada nos Estados Unidos.

Nesse aspecto, é interessante abordar como as diferentes escolas formadoras de bruxos podem ter resultados diferentes na fundamentação das sociedades mágicas em todo o mundo. E, quem sabe, poderíamos acabar conhecendo Castelobruxo, que fica no Brasil!

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A relação entre Bruxos e No-Majs

Embora seja uma saga diversificada e explore bem temas como bruxos nascidos trouxas, Harry Potter nunca desenvolveu muito bem a relação entre bruxos e trouxas de forma mais ampla, além, é claro, dos tios de Harry.

Contudo, em Animais Fantásticos, já teremos de cara Jacob Kowalski, um no-maj - o termo norte-americano para trouxa, isto é, pessoas que não possuem sangue mágico nas veias - que irá se aliar a Newt Scamander e ajudá-lo em sua jornada.

Seria legal traçar esse paralelo entre a comunidade bruxa e a comunidade no-maj, retratando um pouco mais sobre como é a convivência entre os vários setores da sociedade e como os dois grupos podem entrar em conflito...

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Preconceito e fanatismo

Também apresentada em Animais Fantásticos, Mary Lou é a fundadora de um grupo fanático que sabe da existência dos bruxos e fará de tudo para revelá-los ao mundo e massacrá-los - na fogueira, se possível.

Curiosamente, esse é um tema que nunca foi abordado nos filmes de Harry Potter, embora seja mencionado brevemente nos livros através dos estudos de história dos alunos de Hogwarts: o fanatismo dos trouxas e os grupos caçadores de bruxos, como a Inquisição.

É interessante que Animais Fantásticos aconteça em uma época bem anterior, para que possam ser explorados temas como este de forma mais ampla, quem sabe, até mesmo tocando em assuntos como preconceito e perseguição, além do fanatismo com viés religioso.

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Humanos e criaturas fantásticas

Nos livros da saga Harry Potter, um tema que se intensifica bastante após O Cálice de Fogo e continua a ser impactante até Relíquias da Morte é a forma como bruxos se veem superiores em relação a outras criaturas mágicas sapientes, como os duendes, centauros e elfos domésticos, por exemplo.

Nos filmes, entretanto, isso sempre foi bastante atenuado, de forma que nunca foi explorado o preconceito do ponto de vista dos bruxos - a não ser que você conte com as cenas envolvendo pessoas intragáveis como Dolores Umbridge e Lúcio Malfoy.

Já que sabemos que o filme será basicamente sobre a jornada para recuperar, catalogar e conhecer criaturas mágicas, uma das abordagens poderia ser direcionada quanto aos privilégios adquiridos pelos bruxos e as lutas sociais pelos direitos das criaturas que não são consideradas humanas.

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O passado de Dumbledore

Embora o foco da história seja em Newt Scamander, não é como se fôssemos estúpidos e não soubéssemos que, em algum momento da saga, Alvo Dumbledore irá aparecer em sua completa glória, como o professor que sempre apoiou Newt, por mais que ele tenha sido expulso de Hogwarts.

Além disso, por se passar em meados da década de 1920, é a chance perfeita de abordar um pouco mais sobre o passado de Alvo Dumbledore como professor e figura influente no combate contra as forças do mal.

Um dos elementos mais esperados é a relação entre ele e Grindelwald, o grande amigo - e até mais que isso - de Dumbledore e o primeiro grande bruxo das trevas a ser mencionado na saga. Falando nisso...

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A Guerra

Uma coisa que J. K. Rowling fez muito bem ao longo de seus sete livros da saga de Harry Potter - e que foi transcrito para os cinemas em oito filmes - foi usar a jornada de uma pessoa para contar os terrores e os eventos de uma grande guerra entre facções bruxas.

Ainda que o filme aconteça bem antes do nascimento de Harry, também temos a chance de explorar outra guerra famosa no mundo mágico: a guerra global trazida por Grindelwald, que fez bruxos se voltarem contra trouxas e outros bruxos, em prol do "bem maior".

Por esse motivo, é bem importante abordar a jornada de Newt em um mundo prestes a virar de ponta a cabeça. E quem sabe, com o final da saga, poderemos ver um vencedor em um evento muito maior que ele próprio - mesmo que Scamander acabe não se envolvendo diretamente no conflito.

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Explorando o lado político

Outro fator muito positivo ao longo de Harry Potter - e que parece estar em peso em Animais Fantásticos - é o viés político da franquia, que aborda conflitos realmente intrínsecos a esse campo do governo entre bruxos e trouxas.

Porém, enquanto a franquia "original" tratava de crianças lidando com um mundo "adulto" e crescendo nele, aqui já veremos pessoas adultas tendo que lidar diretamente com a interferência política em suas vidas.

Assim sendo, temos mais espaço para abordar diversos aspectos do governo bruxo, como as leis da magia fora da Inglaterra e o papel dos Aurores, que estarão em peso na nova franquia.

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Animais Fantásticos!

Afinal de contas, o nome do primeiro filme - e que deve ser uma constante nas continuações - é Animais Fantásticos e Onde Habitam. Uma das coisas que Harry Potter sempre soube fazer com maestria era explorar o universo mágico de forma a torná-lo palpável.

Do pouco que vimos, temos já uma grande quantidade de criaturas para serem exploradas ao longo dos próximos filmes... e muitas outras que sequer foram reveladas ainda. O interessante para nós é explorarmos as aventuras de Newt Scamander, que não passa de um magizoólogo tentando transformar suas descobertas em uma grande enciclopédia.

E para isso, esperamos que os criadores apostem firme nas ideias insanas que funcionaram tão bem em Harry Potter, criando seres e locais que desafiam a realidade mágica, mas que ainda assim, parecem muito reais para todos os fãs da franquia.