10 coisas que queremos ver no novo filme do Esquadrão Suicida
10 coisas que queremos ver no novo filme do Esquadrão Suicida
Uma versão turbinada da equipe vem aí!
No ano que vem, o Universo Estendido da DC Comics vai fazer uma “correção de curso” de duas franquias. Uma delas será O Esquadrão Suicida, longa que vai reapresentar a equipe de vilões em uma nova aventura, sem muita relação com o filme de 2016.
O longa está atraindo muita atenção por conta de seu gigantesco elenco e a presença de James Gunn como diretor. Apesar disso, algumas coisas ainda nos deixam preocupados, e é por isso que listamos aqui 10 coisas que queremos ver em O Esquadrão Suicida!
Créditos: Warner Bros.
Em primeiro lugar, não ser como Esquadrão Suicida (2016)
Apesar de ter feito uma bilheteria muito acima do esperado, Esquadrão Suicida de 2016 é, provavelmente, o pior filme de todo o Universo Estendido da DC Comics. O longa é uma bagunça em vários aspectos, e não consegue conciliar seus vários personagens em uma trama bem desinteressante.
Um bom ponto de partida para O Esquadrão Suicida é deixar de lado tudo o que o filme de 2016 foi. Poucas coisas se salvam ali, e o longa deu uma verdadeira aula de como não fazer um filme da equipe. Quanto mais diferente for do filme dirigido por David Ayer, melhor.
Desenvolvimento para todos os personagens
Esquadrão Suicida (2016) surpreendeu por seu grande elenco e por seus vários personagens. Infelizmente, o filme não soube conduzir muito bem essa vastidão de figuras das HQs condensados em uma duração de menos de duas horas. E isso é um erro a ser evitado.
Pelo que já sabemos, O Esquadrão Suicida de James Gunn terá ainda mais personagens, com um elenco ainda maior que o filme de 2016. É necessário que todos os vilões do filme tenham um tempo de tela equivalente, para que todos os personagens possam ser bem desenvolvidos.
Coringa cancelado!
Talvez, um dos maiores problemas do filme de 2016 seja sua adaptação do Coringa. O Príncipe Palhaço do Crime foi interpretado por Jared Leto, mas sua atuação, bem como a caracterização do vilão, foram elementos muito divisivos entre o público e os fãs do vilão.
Tudo bem que a ideia era fazer uma versão diferente do personagem, mas o resultado é bem aquém do esperado. Para o longa de James Gunn, seria melhor deixar esse palhaço na geladeira, sem nem sequer mencioná-lo como parte da trama - até porque isso tira foco do Esquadrão.
Uma ameaça menor
Nem toda equipe dos quadrinhos precisa ser a Liga da Justiça ou os Vingadores - o que significa não é preciso ver um grupo de heróis salvando o mundo a torto e a direito com ameaças globais que colocam em risco a sobrevivência na Terra. E o Esquadrão Suicida se beneficiaria disso.
O problema do longa de 2016 é como a história fica muito abarrotada pela gigantesca ameaça de Magia, uma deusa pagã ancestral que quer "dominar o planeta". Aqui, seria melhor ver um vilão mais contido e mais pessoal - além de explorar os planos cruéis de Amanda Waller.
Humor ácido e adulto
Após lançamentos sérios e "sombrios" como Homem de Aço e Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, a DC Comics tentou fazer um filme mais "divertido" e "humorado". O problema é que Esquadrão Suicida tentou mirar no Universo Cinematográfico da Marvel.
Esse tipo de humor não casou com a proposta do filme, tornando tudo mais bobo e canastrão. Para o longa de James Gunn seria bom ver um humor mais ácido, adulto e sarcástico - algo que ele já fez muito bem fora da franquia dos Guardiões da Galáxia.
Eles são... VILÕES
Outro erro do filme de 2016 foi humanizar os vilões de forma que, ao fim, todos passam por uma espécie de "redenção" e se transformam em heróis honrados. Isso é um problema porque, apesar de serem enviados em missões para salvar o mundo, o Esquadrão Suicida é composto por vilões.
Uma coisa que Aves de Rapina faz muito bem com a Arlequina é saber usá-la em uma trama "heroica" sem que ela perca em momento algum seu lado degenerado e vilanesco. E O Esquadrão Suicida precisa aprender com isso, mantendo seus vilões como vilões.
Visuais
No entanto, um dos grandes acertos do filme de 2016 - e nós precisamos ser justos aqui - é o seu visual. O longa soube criar uma estética muito identificável para seus personagens, apostando em um visual mais urbano e mais "simples" para personagens como Pistoleiro, Arlequina e Crocodilo.
O filme de James Gunn pode apostar seguro nesse visual mais "moderno" para seus personagens, sem que eles tenham trajes muito caricatos e que sejam funcionais para as sequências de ação. Isso, é claro, sem perder as referências e easter-eggs aos quadrinhos da DC Comics.
Esquadrão... Suicida
Veja só, se formos levar em conta o Esquadrão Suicida de 2016, podemos dizer que apenas dois personagens do grupo realmente fazem jus ao nome do filme. Amarra e El Diablo são os únicos que morrem em prol das "missões suicidas". O resto das baixas são de soldados avulsos.
O principal mote da equipe nas HQs é como os vilões são mortos constantemente nas batalhas, o que gera um peso emocional e uma urgência muito importante nas histórias. No novo filme, James Gunn não precisa poupar essas baixas, fazendo um verdadeiro banho de sangue.
Uma boa dose de sangue e violência
E por falar em sangue, o Universo Estendido da DC Comics já provou que está disposto a entrar em um terreno mais "adulto" graças a Aves de Rapina. Para dar continuidade a isso, o mínimo que esperamos é que O Esquadrão Suicida ganhe uma classificação indicativa R-Rated.
O filme precisa apostar na violência porque isso faz parte da essência desses personagens e do grupo em si, mostrando mais do que faz com que a Força-Tarefa X seja chamado de Esquadrão Suicida. Queremos um filme bem sanguinário, que faça jus a isso.
Liberdade criativa total para James Gunn
Um dos principais problemas que Esquadrão Suicida (2016) teve que enfrentar foi a constante interferência da Warner Bros., que controlou cada aspecto da produção de David Ayer. Não que o material original fosse, com toda certeza, melhor. Mas poderia ter sido bem diferente.
James Gunn é um cineasta com uma visão bem original e que precisa de espaço para criar obras únicas. É preciso que a Warner dê alguns passos para trás para poder dar ao diretor o espaço que ele precisa para que a produção ocorra como o esperado, e só isso já pode garantir um ótimo filme.