Quando ela surge em BvS, armada e animada para lutar contra o Apocalypse, vemos a Mulher-Maravilha usando escudo e espada. Foi sensacional na época e continuou incrível no filme solo da heroína.

Porém, a “Matadora de Deuses” - que, no final, era a própria Diana - é destruída pelo Ares no longa. A pergunta que fica é: que espada é aquela que ela usa em BvS e onde ela conseguiu?

São quase 100 anos de história pós-Primeira Guerra para ela caçar uma arma digna de matar divindades.

Como colocado, são 100 anos de história entre a trama de Mulher-Maravilha e Batman vs Superman, então onde a Amazona esteve esse tempo todo?

Considerando que, no fim do filme, ela resolve que deve ser a protetora da humanidade, é claro que - se algo não a impediu no caminho - ela deve ter agido, de alguma forma, durante a **Segunda Guerra Mundial***.

Lembrando que os primeiros quadrinhos da Diana são na Segunda e não na Primeira Guerra; seria interessante ver a heroína agindo nas sombras, protegendo o mundo dos homens em segredo por um século.

Pensando ainda sobre guerras, bom, talvez não seja tão fácil assim matar uma divindade. Como foi um filme bem quadrinesco, não descartem a possibilidade do Ares ainda estar vivo depois do final do longa.

Temos dois pontos aqui: primeiro, ele é o Deus da Guerra e a Primeira Guerra Mundial é só a ponta do iceberg dos conflitos no século XX. Segundo, pela mitologia usada no filme, é possível que, no futuro, o estúdio queira usar a ideia da Mulher-Maravilha Deusa da Guerra, que aparece nos Novos 52 - pra isso, o Ares teria que estar vivo para morrer de novo.

Será mesmo que todos os Deuses estão mortos? Mulher-Maravilha é um filme inteligente porque abre todas as possibilidades para uma continuação, ao mesmo tempo que não precisa de uma. Por exemplo, se a Rainha Hipólita estava mentindo para a Diana a vida toda, será verdade que os Deuses do Olimpo estão todos mortos?

A própria Hipólita afirma, em certo momento, que aquilo era só uma “história”. O Ares chega falar sobre depois, mas é algo muito vago - e ele também não precisa ser honesto com a heroína; uma de suas características principais é a manipulação.

Assim, é completamente possível - e justificável - que o panteão grego da DC ainda exista (na real, estamos torcendo pra isso).

Voltamos à pergunta: onde a Mulher-Maravilha estava nesses 100 anos? Se ela ficou no “mundo dos homens”, é claro que a heroína não ficou parada durante as guerras que vieram a seguir. Porém, existe outro caminho.

Ela pode ter tentado voltar para a Ilha Paraíso e, como bem sabemos, o reino das Amazonas é um alvo constante de ataques externos - principalmente se as divindades ainda existem e, agora com a Diana enfrentando o Ares, voltaram seu olhar para o lugar - e conflitos internos.

Algumas histórias, inclusive, mostram que a heroína e sua mãe não eram as favoritas de várias Amazonas ali. Seria muito legal explorar mais da Ilha e sua mitologia.

Com Mulher-Maravilha, o Universo DC abraça - finalmente - um lado mágico, fantástico, mitológico. Assim, podemos sonhar que uma das maiores e mais icônicas vilãs da heroína surgirá no futuro: a Circe.

A Circe, feiticeira e divindade, é uma personagem que captura tudo de melhor que foi apresentado no primeiro filme da Diana e pode ser a responsável por manter a heroína ocupada por um século, cuidando da Ilha Paraíso.

Ela não é só vilã da Mulher-Maravilha, como inimiga de todas as Amazonas e várias das histórias mais icônicas da Diana são com a Circe.

No começo do filme, é dito que as Amazonas eram escravizadas e a Rainha Hipólita foi a responsável pela libertação das guerreiras em certo ponto.

Nos quadrinhos - e não só neles - por mais estranho que isso possa soar para quem está acostumado com o personagem da Disney, o Hércules é um grande inimigo das Amazonas e, junto de seu bando, escraviza as guerreiras.

Temos a história com a Hipólita libertando seu povo do Hércules e alguns embates da Diana com o meio-irmão. Seria um movimento muito bacana colocar esse personagem como vilão de uma história da heroína no futuro e mostrar esse lado não tão conhecido do filho de Zeus para o público.

Outra ponta que poderia ser explorada pelos futuros filmes da Diana é a relação entre ela, Atena e Zeus. Nos quadrinhos - pré-Novos 52 - Atena tem como meta tomar o trono Zeus e a Mulher-Maravilha é sua campeã.

Nessa trama, inclusive, a Diana é testada de novo, de novo e de novo, até se provar digna da Deusa, que lhe garante uma de suas dádivas no fim.

Ainda no lado mitológico das coisas, a Mulher-Maravilha dos cinemas tem vários toques da heroína dos Novos 52. Nessas histórias, as divindades estão vivas e, em uma das sagas mais legais, travam uma luta contra o primeiro, bruto e enraivecido filho de Zeus: o Primogênito.

Esse é um inimigo digno da força que a Diana mostrou em seu primeiro filme, uma verdadeira provação que realmente a deixaria longe do “mundo dos homens” por algum tempo. Essa saga, inclusive, termina com ela se tornando Deusa da Guerra para derrotar o vilão.

Começamos falando da espada, mas tem outra arma da Mulher-Maravilha que é um tanto curiosa. A heroína usa seus braceletes O TEMPO TODO durante o filme. A única vez que ela aparece sem é durante a cena da festa, onde ela está com sangue nos olhos, pronta para matar uma divindade - ou o que parecia ser uma divindade.

Isso deixou alguns membros da redação LH pensando na possibilidade dos braceletes servirem como contenção dos poderes totais da heroína.

Essa ideia já foi usada nos quadrinhos, quando ela enfrenta a Artemis. Ela tira os braceletes e usa suas habilidades divinas ao máximo, rendendo uma das surras mais brutais que a Diana já deu em alguém. Seria épico ver algo do tipo acontecendo nos cinemas.