10 coisas que as pessoas entendem errado sobre Dragon Ball!

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10 coisas que as pessoas entendem errado sobre Dragon Ball!

Por Márcio Jangarélli

Nem tudo é como dizem no mundo de Dragon Ball. No decorrer dos 31 anos do anime, muita coisa acabou ficando confusa na cabeça do público e hoje várias informações falsas são tidas como pura verdade.

Para esclarecer alguns desses pontos que foram distorcidos pelo tempo, separamos aqui 10 coisas que as pessoas entendem errado sobre Dragon Ball! São tantas maravilhas para descobrir…

Imagens: Divulgação
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Gohan não foi rejeitado pelo público

Com Super rolando, existe uma verdadeira legião de fãs ansiosa para ver se o Gohan ganhará destaque na história, depois que o rapaz foi podado de forma bruta na Saga do Boo.

Lá atrás, em Z, acompanhamos o crescimento do Gohan, acreditando que o rapaz superaria seu pai e se tornaria o protagonista do anime. Isso até chega a acontecer no começo da Saga do Boo, mas logo depois o Goku retoma o controle da situação, enquanto o filho vai pra escanteio e nunca mais volta de lá.

Na época - e até hoje - muita gente acreditava que isso se devia ao fato do Gohan não agradar ao público tanto quanto o Goku. Essa história não poderia estar mais errada.

O Gohan era tão popular e querido quanto o Goku pelo público ocidental - senão mais - e, de acordo com o próprio Toriyama, a volta do Goku e os vários passos pra trás do Gohan foram uma decisão sua apenas pela trama, porque o rapaz não se encaixava tão bem no papel de protagonista.

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Trunks do Futuro não é mais forte que o Zamasu

Já em Super, uma dúvida foi levantada durante o arco do Trunks do Futuro. Quando o Zamasu e o Goku Black se fundem, eles se tornam um inimigo tão poderoso capaz de bater de frente com Goku, Vegeta, Vegito e o Trunks do Futuro. Isso até ele ser derrotado pelo Trunks, o que muita gente tomou como o rapaz superando a força do Kaioh corrompido.

Porém, a coisa não é bem assim - definitivamente, o Trunks não é mais forte que o Zamasu ou que o Goku e o Vegeta em suas formas mais poderosas.

O que aconteceu foi que, além de um intenso trabalho de equipe e do Trunks precisar do ki de todo mundo ao redor, o Zamasu já estava com sua forma instável nos momentos finais, o que deixou a coisa mais simples. De qualquer maneira, foi um momento épico.

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Kid Boo não é o Boo mais forte

Essa é complexa. Se o Kid Boo era a versão final e mais temida do Boo, então ele devia ser a mais forte também, certo? Até porque, ele foi a que deu mais trabalho. Não é bem assim.

Mesmo sendo a forma final, o Kid Boo é mais fraco que suas versões anteriores. O que o torna tão temível é que, diferente das outras formas, nessa não existe humanidade ou sanidade; é a pura personificação do caos e da destruição, ainda que “menos forte” que o Boo em outros estágios. Assim, mesmo não tendo tanta força, ele é o mais perigoso e temível de todos eles.

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O Broly não é tão poderoso

O Broly não é chamado de Super Saiyajin Lendário à toa - até hoje, muitos fãs discutem a verdadeira extensão dos poderes do vilão e o que aconteceria se ele fosse trabalhado dentro do cânone oficial. Bom, teremos um gostinho disso com a Kale.

No entanto, ainda que tenha o Lendário no título, a força do Broly é muito superestimada. Com o tempo, um erro na tradução ajudou na lenda do Broly, quando, do japonês para o inglês, colocaram que seus poderes nunca paravam de aumentar e, na verdade, ele havia dito que seus poderes transbordavam, mas existia um limite.

Também, ele é o responsável pela destruição de grande parte da Galáxia Sul. Outro erro, nesse caso de interpretação, que ajudou a aumentar a lenda do Broly foi que muita gente acredita que ele destruiu a galáxia instantaneamente e não em um determinado período de tempo - o que é bem maluco, quando se para pra pensar. Só Deuses da Destruição pra fazer coisas assim e olha lá.

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A verdadeira mãe do Goku

Caulifla e Kale foram o assunto da vez quando surgiram em Super, mas, lá atrás, no filme do Bardock, já tínhamos conhecido uma saiyajin. Inclusive, por muito tempo, muitos acreditavam que ela era a mãe do Goku. Estamos falando da Fasha.

Esse mistério demorou até 2014 para ser solucionado, com Dragon Ball Minus. Até então, mesmo com discrepâncias, a Fasha era a candidata mais plausível para a maternidade do protagonista.

Porém, com a nova história, descobrimos que a verdadeira mãe do Goku se chama Gine, uma saiyajin não-guerreira, gentil e açougueira. E uma coisa interessante: o design da Caulifla lembra muito o dela.

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Satan é um nome artístico

Já faz tanto tempo que ouvimos o nome do Mr. Satan que nem é tabu mais. Em inglês, porém, o nome do personagem foi transformado em Hercule, para não causar problemas. E nenhum dos dois é o nome verdadeiro dele, são apenas nomes artísticos.

De acordo com o Toriyama, o verdadeiro nome do Mr. Satan é Mark. Mas só Mark? Parecer chato, não? Bom, Mark vem de “Maku”, em japonês, que é uma brincadeira com a palavra “akuma”, literalmente “demônio”.

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O panteão de Dragon Ball

Com Super expandindo mais e mais o multiverso Dragon Ball, o panteão de divindades do anime confunde uma galera. Antes, a coisa parava nos Kaioshins, que eram o mais próximo que poderíamos ter de “deuses” na trama. Hoje, a coisa foi muito além.

Vamos tentar deixar as coisas mais claras: cada planeta povoado do universo possui um Kami, ou um “guardião”, que é a ligação entre os mortais e o plano astral. Nesse plano existem Céu, Inferno e tudo mais. Aí vem os quatro Kaiohs, que são divindades que vigiam os mortais do plano astral, divididos pelos pontos cardeais, e o Grande Kaioh, que supervisiona os outros.

Subindo de nível, chegamos nos Kaioshins, que deviam ser quatro, mas, por conta do Boo, só temos um. Eles são os Deuses da Criação e, diferente dos Kaiohs, que só cuidam do Mundo dos Vivos, eles vigiam todo o universo, incluindo o plano astral. Entre eles existe o Grande Kaioshin, que é o “deus supremo” daquele universo.

Em contrapartida ao Deus da Criação, para manter o balanço das coisas, existe um Deus da Destruição para cada universo. Acima deles, estão os Anjos, que agem com assistentes dos Deuses da Destruição, o Daishinkan (Sumo Sacerdote) e, por fim, o topo da cadeia das divindades é ocupado pelo Rei do Multiverso, o Zen-Oh.

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O Goku não é um herói (tradicional)

Essa é uma questão bem simples de explicar. Independente de você gostar ou não da caracterização mais heróica dele, o Goku nunca foi escrito como um herói tradicional. O próprio Toriyama já declarou várias vezes que, mesmo sendo o protagonista, o Goku não é um “mocinho” e o anime de Z acabou colocando-o dessa forma algumas vezes.

Isso não significa que ele seja um personagem ruim, mas, na prática, o Goku é tão egocêntrico e egoísta quanto o Vegeta quando se trata de encontrar um adversário forte para lutar. Na verdade, toda a jornada dele é sobre isso, o que aparece além é um bônus. Assim, já vimos ele colocando tudo a perder por uma boa luta, inclusive quando sua própria família e amigos estão na reta. Claro, ele acaba salvando o dia, mas não é o melhor exemplo de herói.

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Por que o Vegeta é Príncipe e não Rei?

Faz tanto tempo que chamamos o Vegeta de Príncipe Saiyajin que já nem nos perguntamos mais porque ele nunca se declarou Rei, quando ele tem, em tese, o direito. É uma explicação bem simples.

O Rei Vegeta, o Planeta Vegeta e quase toda a raça saiyajin pereceram nas mãos do Freeza. Basicamente, o Vegeta não se declara Rei porque não tem sobre o que reinar. O único saiyajin puro, além dele, é o Goku e, contando os nascidos na Terra, os seus filhos e a família do Goku. Não existe um propósito, nem para alguém orgulhoso igual ele. Assim, o que vale é manter o primeiro título.

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O Kuririn não morre tanto assim;

Para fechar, galera, tá certo que é um meme e é muito engraçado ver a morte do Kuririn para o Freeza várias vezes em loop, mas falando sério mesmo, ele nem morre tantas vezes assim na trama.

Na verdade, o Kuririn morre três vezes, contando o cânone: ele foi morto pelo filho do Piccolo, o Tamborim, no anime clássico, depois o Freeza explode ele em Namekusei e, enfim, ele é comido pelo Boo. Isso sem contar a explosão da Terra, mas aí todo mundo foi junto.