10 coisas que você precisa saber sobre Knull, o Deus dos Simbiontes
10 coisas que você precisa saber sobre Knull, o Deus dos Simbiontes
O Rei de Preto!
Quem tem acompanhado os últimos lançamentos da Marvel sabe que Venom e os simbiontes estão tendo grande destaque, especialmente na saga Carnificina Absoluta. Ao longo desse arco de histórias, pudemos conhecer mais de um personagem bem importante na mitologia do Protetor Letal – trata-se de Knull, o Deus dos Simbiontes.
O personagem chegou com tudo e promete ser uma grande ameaça no futuro do Universo Marvel, caçando tanto Eddie Brock quanto os outros heróis da Terra. No entanto, sua origem e sua história é ainda mais fascinante que seus feitos recentes. E é por isso que aqui você verá 10 coisas que precisa saber sobre Knull!
Créditos: Divulgação
Primeira aparição e criadores do Knull
Knull foi uma criação conjunta de vários escritores e ilustradores da Marvel. O conceito do personagem foi estabelecido por Donny Cates, enquanto Ryan Stegman tomou conta do visual. Sua primeira aparição se deu em Venom Vol. 4 #3, publicada em agosto de 2018.
Entretanto, o simbionte em si já havia aparecido em outra revista anterior da Marvel, sem que ninguém soubesse - mais precisamente, em Thor: God of Thunder #6, em maio de 2013. A edição foi criada por Jason Aaron e Butch Guice, e nem eles sabiam da existência de Knull ainda.
O Deus da Escuridão
De acordo com as HQs, Knull é uma entidade extremamente poderosa que precede até mesmo a criação do universo. Quando os Celestiais, os deuses cósmicos da Marvel, partiram em sua missão de criação de mundos, Knull foi despertado de seu sono sombrio pela luz.
Isso o deixou extremamente agressivo, uma vez que ele desejava manter o universo como conhecia: mergulhado na mais absoluta escuridão. Uma vez acordado de seu sono eterno, ele jurou uma guerra aos Celestiais e a todas divindades do universo, começando seu reinado do caos.
Espada celestial
Em sua luta contra os Celestiais, o Deus dos Simbiontes foi capaz de forjar uma espada muito poderosa vinda de sua dimensão. Essa espada tinha certo poder de absorver o que encontrasse, e tinha uma consciência própria. Com a arma, Knull foi capaz de decepar a cabeça de um dos deuses cósmicos.
Essa cabeça ficou à deriva no espaço, se tornando o que conhecemos como a cidadela Luganenhum. Knull então usou esse local descomunal como uma forja, imbuindo sua própria espada de diversos poderes cósmicos, tornando-a uma arma virtualmente indestrutível.
Criador de Klyntar
Logo que estava com sua arma pronta, Knull passou a viajar pelo universo para cumprir sua missão e assassinar todas as divindades em seu caminho. O vilão decidiu então estabelecer seu próprio quartel-general, formando um planeta artificial que ficou conhecido como Klyntar.
Nesse planeta, ele percebeu que podia manipular formas menores de vida, criando seus simbiontes. Klyntar então se tornou o centro da raça simbiótica no Universo Marvel, até sua destruição, que aconteceu ao final da saga Carnificina Absoluta.
O arauto dos simbiontes
Em suas viagens, Knull chegou a possuir um poderoso personagem da Casa das Ideias. Certa vez, Galactus estava devorando um dos planetas que era comandado pelo Deus dos Simbiontes, e isso fez com que o vilão ficasse cara a cara com o arauto do Devorador de Mundos, o Surfista Prateado.
Os dois tiveram uma luta intensa e gloriosa, mas Knull acabou prevalecendo - e ao fazer isso, infectou Norrin Radd com seu próprio simbionte. O herói cósmico passou algum tempo controlado pelo Deus dos Simbiontes, mas acabou sendo libertado com a ajuda de Ego, o Planeta Vivo.
Gorr e a Necroespada
Em uma de suas guerras tirânicas, Knull acabou ficando muito ferido e foi parar em um planeta desolado. Lá, sua espada/simbionte original tomou vida própria e o abandonou, se fundindo a outro ser, que ficaria conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses.
A espada de Knull acabou sendo renomeada, tornando-se a Necroespada, uma arma capaz de tomar qualquer forma de acordo com a vontade de Gorr. É por isso que o simbionte do vilão foi introduzido muito antes dele mesmo, na revista do Thor na qual Gorr é o principal antagonista.
Derrota e aprisionamento
Após o encontro com o Carniceiro dos Deuses, Knull focou seus olhos em outra propriedade: a Terra. Para isso, ele enviou dois colossais simbiontes que tomaram a forma de dragões. Uma vez no nosso planeta, esses seres foram batizados como Grendel e Mãe de Grendel.
Os dragões foram enfrentados por Thor, que com um poderoso raio, foi capaz de cortar a ligação de Knull com os simbiontes. Os asseclas do vilão se voltaram contra ele e o aprisionaram em Klyntar, onde ficou adormecido por séculos até despertar e reconquistar o controle dos simbiontes.
Carnificina Absoluta
Na revista mais recente do Venom, Knull despertou de seu sono ancestral e começou a planejar sua vingança e seu domínio universal. Para manter seu plano, ele dominou os resquícios do simbionte de Grendel, e produziu um novo simbionte ainda mais poderoso.
Nesse período, o vilão começou a ser cultuado por uma seita, que por sua vez era liderada por Scorn. Esse "Culto de Knull" conquistou um pedaço do simbionte ancestral e impregnou no corpo de Carnificina, que passou a ser um "avatar" de Knull na Terra, durante a saga Carnificina Absoluta.
Poderes e habilidades do Knull
Conhecido como o Deus dos Simbiontes, Knull é extremamente poderoso e possui domínio quase pleno sobre todos os membros da raça Klyntar, da qual faz parte os simbiontes como Venom e Carnificina. Ele é capaz de manipular uma "escuridão viva", que é a matéria prima dos simbiontes.
Ele também possui diversos dons divinos, sendo quase imortal e capaz de se regenerar de ataques fatais e não precisa se alimentar de nada, já que seu próprio corpo produz suas necessidades fisiológicas. Por fim, vale lembrar que ele é um excelente estrategista e combatente marcial.
Inspiração profana
Muitos podem não saber, mas tanto o símbolo espiral quanto o título que o simbionte carrega de Rei de Preto é, na verdade, uma referência a um dos livros de horror cósmico mais populares de todos os tempos, O Rei de Amarelo, escrito por Robert W. Chambers.
No livro, há vários contos que giram em torno de uma peça maldita que faz com que os leitores fiquem loucos. Essa peça fala de Hastur, o Rei de Amarelo, soberano de uma dimensão sombria chamada Carcosa. O criador de Knull, Donny Cates, já disse ter se inspirado na obra.