Há algumas décadas atrás, quando os smartphones ainda não eram uma realidade, o jeito mais fácil de encontrar alguém para pedir uma informação ou apenas jogar conversa fora era por meio de uma lista telefônica. Geralmente, as listas estavam em livros gigantes que mostravam endereços e outras informações importantes de contato para você achar quem ou aquilo que estava precisando no momento.

Para quem cresceu nas décadas de 1980 e 1990, a tal lista telefônica era algo extremamente corriqueiro. Afinal, era quase obrigatório ter uma em casa se você quisesse poupar o seu tempo e facilitar a comunicação através do telefone.

Apesar de ainda serem encontrados por aí, os orelhões também estão praticamente extintos hoje em dia. Mesmo que você não tenha presenciado os anos de popularidade dos telefones públicos gigantes, certamente já viu algum personagem em filmes ou séries antigas recorrendo a um deles para conseguir fazer uma ligação urgente.

Com o passar dos anos, o orelhão acabou se tornando obsoleto por causa da chegada dos smartphones e dispositivos tecnológicos, e a gente só lembra que ele existiu quando esbarramos sem querer em um deles na rua.

Lançado na década de 1980, o discman foi uma verdadeira revolução na maneira como as pessoas se relacionavam com reproduções de mídia. O primeiro aparelho foi criado pela Sony e, assim que entrou no mercado consumidor, tornou-se o dispositivo do momento entre os jovens da época, que o usavam para escutar música em qualquer lugar graças à portabilidade do dispositivo.

O discman foi um dos jeitos mais populares de ouvir CD nas décadas passadas, mas acabou sendo substituído por outros formatos mais modernos até chegar em nossos celulares (onde podemos acessar plataformas como Spotify e Apple Music num piscar de olhos). Contudo, apesar de ter sido “esquecido”, ainda existem pessoas por aí que usam discman para relembrar de tempos que não voltam mais.

Já que falamos sobre o discman, nada melhor do que lembrar das famigeradas pastas de CDs. Se você era criança nas décadas de 1980 e 1990, então ter uma pasta recheada de CDs dos mais variados tipos e gêneros era praticamente obrigatório. O objeto era ótimo para organizar a coleção de CDs dos seus artistas favoritos ou até mesmo de filmes que, por algum motivo, você tinha perdido a caixinha. É claro que eles não deixaram de existir totalmente hoje em dia, mas não são tão populares quanto foram no passado.

Com a popularidade dos streamings hoje em dia, fica difícil imaginar que, se quiséssemos assistir a um filme em casa, precisávamos comprá-lo fisicamente ou alugá-lo nas famosas locadoras de vídeo. Esse tipo de estabelecimento foi uma verdadeira febre entre os anos 80 e 90, pois era o melhor lugar para encontrar fitas VHS – ou DVDs no futuro – daquele filme que você não tinha conseguido assistir nos cinemas.

As locadoras de vídeo deixaram muita saudade nos cinéfilos que adoravam passar horas analisando as prateleiras da loja e seus mais variados gêneros de filmes. O mais legal é que, mesmo em tempos de streaming, as locadoras não desapareceram totalmente e alguns estabelecimentos ainda resistem por aí.

Outra coisa que quase ninguém lembra que um dia foi realidade é o papel de carta. Antes do advento da internet e dos dispositivos de última geração que temos à disposição hoje em dia, a comunicação se dava basicamente por telefone ou, especialmente, cartas.

Na época em que eram populares, os papéis de carta eram produzidos em estilos diferentes, servindo para todos os gostos e ocasiões. Tinha aqueles com estampas, com desenhos fofinhos ou listrados – variedade não faltava. Os papéis eram tão cultuados que muita gente até mesmo fazia uma coleção deles.

Há uns bons anos atrás, quando o videoclipe de uma banda ou de um artista passava na MTV, era sinônimo de sucesso absoluto. O canal de televisão moldou gerações, durante as décadas de 1980 e 1990, por ter sido uma das principais maneiras de conhecer as novidades da indústria musical em um mundo que ainda não era pautado por plataformas como o Spotify.

A programação da MTV estava recheada de conteúdos sobre música, e aqueles que se dedicavam a transmitir videoclipes eram os mais populares. Você simplesmente sentava no sofá de casa e recebia uma enxurrada de vídeos musicais dos artistas do momento, algo que acabou mudando quando o YouTube surgiu.

Você se lembra do pager? Se não, vamos refrescar sua memória: bastante populares nos anos 80 e 90, os pagers eram dispositivos usados para comunicação entre pessoas e pode-se dizer que eles foram os predecessores dos telefones móveis, ou celulares no futuro. Assim, ter um pager naquela época era a mesma coisa de dizer ao mundo o quanto você era moderno.

Com o passar dos anos, a evolução da tecnologia acabou colocando o pager no fundo do baú de muita gente, fazendo com que eles se tornassem obsoletos hoje em dia.

Por mais que sua popularidade no Brasil tenha se estendido para o começo dos anos 2000, os primeiros tazos surgiram por aqui em meados da década de 1990 e conquistaram um espaço no coração do público por seu alto teor colecionável. Seja com o rosto de algum personagem dos Looney Tunes ou Pokémon, o fato é que os tazos faziam a alegria das crianças na hora do recreio nas escolas, principalmente quando a peça desejada era encontrada dentro de um salgadinho.

Considerado o pai dos dispositivos removíveis, o disquete é outra pérola antiga que hoje em dia caiu no esquecimento. O dispositivo foi criado na década de 1960, mas ganhou um gás de popularidade nos anos 90, quando era utilizado para armazenar ou mover arquivos em diferentes computadores (caso o disquete não seja da sua época, basta pensar que ele funcionava basicamente como um pen drive).

Com um formato retangular, o disquete pode parecer uma tecnologia ultrapassada hoje em dia, mas sua criação foi extremamente importante para o futuro do armazenamento de dados e arquivos.