O jogo ainda nem foi lançado e já mexeu com o coraçãozinho dos fãs da saga quando liberou o trailer cinematic durante a Gamescom há pouco tempo atrás. Um vídeo de um pouco mais do que três minutos, uma batida compassada e a narrativa em rimas, as cenas mostram onde, possivelmente, toda a liga dos assassinos começou e você vê a evolução das construções e do poder conforme as cenas se montam, observando enquanto passa na tela grandes representantes do poder no Egito. É claro que o auge da brincadeira é quando o guerreiro, em trajes cheios de identidade da Liga dos Assassinos, aparece e faz uma elaborada luta contra um grupo de guarda costas. A animação é tão bonita que quase ofende. A música, os efeitos, a rima, tudo isso torna essa cinematic linda de se ver.

A primeira animação de Overwatch nos apresentou Winston, um – cientista, antes de tudo – macaco geneticamente alterado, que nos mostra o conflito em que ele está vivendo. Repleto de flashes back, nós temos a chance de ver como foi a infância do macaquinho, com seu "pai" na colônia lunar e fica beirando o impossível não se apaixonar pelo personagem. O curta também apresenta algumas das mecânicas de jogo, como os ataques e ultimates dos personagens, em versão animada e Reaper tentando roubar o banco de dados da Overwatch. São 8 minutos que passam voando, em que mesclam muito bem toda a fofura do pequeno Winstom, o senso de humor sensível dos timings certos e a emoção das batalhas. E ao final de tudo, mesmo não conhecendo muito bem os personagens, você termina com um sentimento muito bacana no peito. "Nunca aceite o mundo como ele parece ser, ouse vê-lo como ele poderia ser".

A pegada desse curta é completamente diferente do anterior apesar de pertencer ao mesmo jogo. E, nisso, temos que elogiar a empresa, que soube ambientar cada cinematic ao seu personagem. Esse, em que conta a história dos irmãos Shimada, foi criado toda uma pegada oriental que ficou muito bacana. Desde a trilha, aos desenhos característicos, tudo dá o tom da narrativa. Assim como o curta anterior, o senso de humor é bem sutil, baseado nas pausas. E a movimentação da câmera e enquadramentos são bastante parecidos com os de qualquer filme. É muito fácil você acabar imerso e entretido na história narrada por Hanzo, enquanto ele caminha em direção ao templo em que prepara a homenagem ao seu – teoricamente - falecido irmão.
De novo, como no vídeo anterior, os personagens se movimentam mostrando habilidades e dinâmicas muito parecidas com as habilidades que tem dentro do jogo, claro que de forma muito mais elaborada e melodramáticas, mas os jogadores podem sentir mais intensamente tudo aquilo que vivenciam toda vez que iniciam uma partida.

Cinematics montadas em volta de uma grande batalha sempre têm um impacto a mais. E a narrativa dessa é toda montada para culminar no caos total. Nós vemos o mundo e aprendemos um pouco sobre o universo de StarCraft2 pelos olhos dos Protoss, enquanto um enxame de Zergs avançam para cima deles. E, em meio a ataques físicos sangrentos, vemos as habilidades presentes no jogo sendo representadas, dando significado para alguns daqueles soldados que, às vezes, se perdem em meios aos enormes exércitos que acabam se formando durante as partidas do RTS. A música épica, e a narração com tom heroico, quando os dois exércitos se chocam, faz com que a hype de quem curte o jogo vá nas alturas.

O primeiro cinematic de Hearthstone demorou, mas saiu. Depois de mais de três anos de jogo, incluindo betas e o lançamento oficial, finalmente Hearthstone ganhou seu primeiro curta animado. A animação de quase seis minutos, poderia muito bem pertencer a Disney ou a Pixar, por ter boa parte dos minutos do curta dedicados uma canção incrivelmente coreografada e muita magia rolando para todos os lados. Nela você conhece a promessa da nova protagonista dos curtas de Hearthstone, a Ava e pode ver muitos dos personagens e cartas que normalmente você encontra no jogo em ação. Não tem muito tempo desde o lançamento da cinematic, que tinha como objetivo mostrar aos novos jogadores que esse é um jogo inclusivo, que não precisa de muito conhecimento prévio para começar e pode ser muito divertido. Mas ele já virou o xodozinho dos jogadores de HS. E eita musiquinha boa para ficar na cabeça, heim?

Outro jogo de cartas que decidiu dar um tom completamente diferente ao seu trailer cinematográfico foi o de Gwent. Ao contrário do de Hearthstone que tem um ar mais infantil, o curta de Gwent preferiu focar nas batalhas e no poder de seus personagens. Em uma mistura entre artes em movimento, para mostrar o que se passa durante a partida de cartas e a animação mais moderna e digital, para o resto da narrativa, nós vemos dois dos personagens sentados à mesa, concentrados em seus jogos apesar do caos rolando ao redor deles. O senso de humor bem sutil e a música dão um ritmo bem bacana para o vídeo.

Em uma animação de pouco mais de 6 minutos, você tem a chance de viver, com a intensidade e agressividade, tudo aquilo que você sempre sonhou em experimentar dentro jogo. Tá, talvez não a parte em que todo mundo morre, mas as batalhas presentes nesse curta são muuuuuuuito maneiras. Você vê os personagens se encontrando, correndo em meio ao cenário e avançando uns sobre os outros de uma maneira que provavelmente nunca imaginou enquanto experimentava a versão online. Mas mesmo sendo tão diferente, você consegue identificar vários detalhes que lembram as mecânicas do jogo. Cada personagem, cada habilidade, cada trejeito tão marcante dos personagens são mostradas de forma dramática, até derrubarem o último inimigo, de olho no seu objetivo final.

Completamente louca é a animação e a personagem que entrou em League of Legends em 2013. Com uma musiquinha viciante e muitas cores, nós temos uma cinematic tão louca quanto a Jinx. Nós temos quase três minutos onde podemos ver a personagem se divertindo em meio ao caos e os cortes frenéticos junto com a batida animada da música. E foi assim que todos tiveram a chance de ser apresentados à nova personagem, quais seriam suas habilidades e modo de jogo através desse sonho estranho que se passa dentro da cabeça de garota de trancinhas azuis. É bem divertido de ver e bem viciante de escutar.

Pense em uma cinematic que mexeu fundo no coração dos fãs de World of Warcraft quando lançou. Tive que rever esse cinemactic umas três vezes para escrever essa lista e, no fim das três, tudo que eu conseguia pensar era: Não sei o que falar, apenas sentir. Então se você ainda não conhece essa animação, mesmo que você não jogue World of Warcraft, ou não conheça os personagens, se permita tirar três minutinhos da sua vida para escutar a narrativa do Rei Terenas Menethil II, enquanto observa seu filho, Arthas Menethil. Prometo que não irá se arrepender, a música e a animação são maravilhosas.

Essa é a última expansão que saiu até agora de World of Warcraft, e trouxe de volta uma legião (desculpa, não resisti) de jogadores que já haviam desistido do jogo. Eles não foram chamados, eles foram convocados para que reassumissem os seus postos na guerra. Porque quem joga WoW vive seu personagem e, quando seus líderes os chamam, caramba, vocês não vão acreditar como eles estão dispostos a reassumir suas posições. Nessa cinematic, não temos os exércitos da Horda ou da Aliança lutando por um objetivo, nós temos os dois, se unindo para lutar por Azeroth e isso, para quem conhece a história do jogo, é de arrepiar. A animação inteira é incrivelmente bem feita, com as músicas e efeitos sonoros ressaltando cada momento de impacto e você fica hipnotizado do início ao fim. Prometo que serão outros quatro minutos muito bem investidos do seu dia se você decidir curtir essa animação.