10 Chefes da ficção que nós não sabemos se amamos ou odiamos!
10 Chefes da ficção que nós não sabemos se amamos ou odiamos!
Todo mundo já teve um chefe desses, não é? O cara grita, briga, fala um monte e, no final, você descobre que aquele drama todo foi para o seu bem e que ele sempre te defende pelas costas.
Caramba, é para amar ou odiar esses chefes? Ficou na dúvida? Calma que tem mais alguns aqui para aumentar seu conflito.
Imagens: Divulgação
Miranda Priestly - O Diabo Veste Prada
Ela não é a vilã do filme. Mas também nem de longe é a mocinha. Com o punho de ferro e um repertorio gigantesco de sarcasmo e ironia na mais elegante forma possível, ela é a editora chefe de uma revista de moda americana que faz o inferno na vida de suas assistentes.
Miranda Priestly ostenta riqueza e exigência e faz com seus funcionários trabalhem o máximo para garantir sempre a liderança no mercado da moda. Até aí, nada de bom vindo dela, não é?
Mas em diversos momentos do filme nós conseguimos ver o lado humano da personagem, sua empatia, e entender suas motivações. Aí fica complicado não se simpatizar nem um pouquinho.
Em uma cena recentemente liberada nós vemos a personagem agradecendo uma de suas assistentes por lhe livrar de uma situação socialmente complicada. O que era difícil de se imaginar vindo de alguém com o orgulho da editora chefe.
J.J. Jameson – Homem Aranha
O dono do jornal nova-iorquino Clarim Diário e chefe do Peter Parker, é ranzinza, avarento, orgulhoso, declaradamente um "hater" de super heróis, especialmente nosso amado cabeça de teia. E mesmo assim não dá para odiar completamente o cara.
Quando você procura conhecer um pouco mais a história de Jameson, você facilmente se solidariza com os conflitos dele – mesmo ele sendo um babaca.
Em um dos muitos universos, entendemos que seu desprezo pelos heróis vem do infeliz incidente que matou sua esposa. Um homem mascarado a atacou, ela foi morta e desde então ele tem aversão por todos aqueles que escondem seu rosto. O fato do editor não ter tirado a máscara do Homem-Aranha quando ele estava inconsciente também aumenta seus pontos de carisma.
O personagem é um eterno conflito de "agora eu te odeio" e "agora eu te entendo, vai lá, cara!". Então na impossibilidade de decidir se ele é bom ou mau, vamos nos contentar em dizer que ele é complexo.
Sr Burns – Os Simpsons
Bilionário, egoísta, avarento, maquiavélico, estrategista, ranzinza, cruel, os adjetivos do Sr. Burns poderiam continuar para sempre. E a maioria deles não seriam bacanas. O malvado chefe de Homer Simpson é tão cruel como frágil, o que por diversas vezes acaba fazendo você gostar dele.
Do mesmo jeito que o velho Sr. Burns gosta de roubar doces de crianças, ele também é inocente e cai em mentiras bobas. Ele é mal, mas é inocente. É quase uma criança malcriada. Fica complicado não gostar dele, mas é bem fácil de odiá-lo. Que dilema.
Cat Grant – Supergirl
A milionária dona da CatCo faz o inferno na vida da Kara Danvers durante o seu expediente de trabalho. Ela é rígida, tem palavras ásperas e exige nada menos do que a perfeição de sua assistente. Assim fica muito fácil de odiá-la né?
Mas ao mesmo tempo que ela é uma megera exigente, ela também é uma guia, uma professora e dá bons conselhos para Kara e a Supergirl. Ela é inteligente o bastante para desconfiar da dupla personalidade da garota e saber esconder seu lado gentil por trás desse jeitinho de vilã.
Darth Vader – Star Wars
Como fãs nós amamos Darth Vader porque nós conhecemos seu passado como Anakin Skywalker. Sabemos o que ele passou, o que sofreu para chegar até ali, entendemos suas motivações, frustrações e amores porque acompanhamos sua história desde criança. Então fica muito fácil compreender tudo que foi necessário para torná-lo aquele vilão.
Mas trabalhar para ele, ser seu subordinado na escala de trabalho parece um pouco... sufocante?
Dr. House – House
O líder da equipe médica mal-humorado, antissocial, cético, narcisista e sarcástico tinha tudo para ser odiado por sua equipe e pelo público. Ele trata com frieza e sarcasmo seus colegas de hospital e pacientes. Então como gostar dele?
Sua inteligência e força são seu maior carisma. Ele não precisa de sorrisos para conquistar a simpatia dos outros, ele faz por outros méritos como sua sagacidade, liderança e até sua vulnerabilidade quando se trata da sua dor e vício em remédios. É bem legal como o personagem te conquista mesmo sendo um babaca.
Anna Kyoyama –Shaman King
TEORICAMENTE Anna não é chefe do Yoh, mas sim sua noiva. Mas só na teoria mesmo. Porque na prática é bem isso que ela acaba sendo.
Como o noivo é desleixado, sem grandes ambições e leva a vida muito tranquilamente, ela se responsabiliza por cuidar e dar algum rumo para o garoto, obrigando-o a treinar pesadamente e entrar na linha para que ele possa se tornar o próximo Rei Shaman.
Por diversos momentos você acha que a garota é uma mala, muito rígida, sempre brava, nunca dá um descanso para o protagonista. Mas com o decorrer dos episódios você consegue entender os motivos dela e ver que a bondade e o carinho que ela sente pelo noivo apenas é muito mal demonstrado.
Miranda Bailey - Grey's Anatomy
Quando a personagem tem o apelido de "Nazista" você já pode imaginar quão amada ela é por sua equipe. Miranda Bailey é chefe de cirurgia do Hospital Grey Sloan Memorial e é marcada pela sua frieza, sarcasmo e as falas irritadas tão bem montadas que são quase cômicas. O "carinho" com os internos é o charme a mais da personagem.
Mas com o decorrer da série e conforme sua história vai se desenvolvendo, ela vai se mostrando um pouco menos severa e uma relação quase maternal surge entre ela e seus residentes. Você acaba gostando da personagem mesmo com esse jeitão bravo dela.
Sue Sylvester – Glee
A personagem é tão cruel que é quase engraçada. Suas ofensas caprichadas e criativas tem um impacto cômico em quem assiste. E apesar de ela não ser exatamente uma chefe, ela comanda uma equipe de líderes de torcida com punho de ferro. Apenas as melhores. Se não forem as melhores, ela corta sem pensar duas vezes.
E as protegem com unhas e dentes também.
Você pode odiar a treinadora o quanto quiser. Ela merece, todo mundo que assistiu Glee sabe que ela merece. Mas quando ela faz coisas legais, se solidariza com alguém, ou demonstra que não está morta por dentro, você realmente sente que pode gostar dela.
Claro que ela arruína esse sentimento 30 segundos depois. Mas por um tempinho você realmente acreditou que isso era possível.
Wilhelmina Slater - Ugly Betty
Parece que os cargos de chefia de revistas de moda em Nova York é onde está a maioria das chefes megeras do planeta. Por isso Wilhelmina Slater também está nessa lista. Diretora criativa da Mode, ela é fria, calculista e maldosa ao ponto de ser absurdo. Quando ela não está pisando em seus subordinados e os fazendo se sentir realmente mal, ela está traçando novos planos para conseguir o lugar que ela julga lhe pertencer por direito na hierarquia da empresa, o que frequentemente é frustrado por Beth.
Slater é tão caricata e absurda que é impossível não acabar gostando dela. Mesmo ela sendo uma péssima pessoa, ainda consegue ter seus – raros – momentos adoráveis que nos fazem gostar dela.