10 Barreiras que os games precisam superar para serem totalmente realistas!
10 Barreiras que os games precisam superar para serem totalmente realistas!
É uma crença e esperança comum no mundo dos games que a tecnologia avançará há um ponto que os jogos serão praticamente foto-realistas, tanto em seus gráficos como em seus mecanismos e histórias.
Muito games atuais tem fortalecido essa crença, usando uma tecnologia incrível para modelar as expressões faciais, fazendo com que os personagens demonstrem emoções e expressões bastante humanas.
Porém, com o desenvolvimento de novas formas de produção de jogos, existem algumas limitações que dificilmente serão superadas.
Mundo aberto sem limitações
Os jogos de mundo aberto induzem os jogadores a explorar ambientes enormes e extremamente detalhados. Mas até para o maior dos mundos existe um limite, geralmente com uma barreira que impede que o personagem vá além de determinado ponto.
Para que um jogo pudesse ter explorado sem limitações, seria preciso que essas barreiras fossem removidas, e o mundo apresentado no jogo tivesse o mesmo formato geoide que o real. Infelizmente a tecnologia ainda não chegou a este ponto, e nenhum jogo é capaz de colocar o jogador em um ambiente sem fim.
Ambiente totalmente destrutivo
Fazer um mundo totalmente explorável ainda parece ser uma realidade distante, mas existe outro fator que impede que os games alcancem um nível de imersão completamente fiel.
Imagine um jogo de tiro em primeira pessoa, onde o jogador possa destruir completamente as paredes e ir para um cenário que originalmente não fazia parte da fase atual.
Apesar de alguns títulos já trabalharem com a destruição de ambiente, os acontecimentos ainda não são definitivos. Isso resultaria em horas e mais horas procurando inimigos em um espaço ilimitado, a ideia parece grande demais para sequer ser considerada.
Stealth extremamente fácil
Esse é um dos maiores problemas para tornar a jogabilidade realista. Os NPC’s estão lá para vigiar, mas acabam cometendo erros crassos como se aproximaria de um canto escuro sem uma lanterna, ou ignorar os gritos de dor de um companheiro que acaba de ser abatido.
Jogar em stealth precisaria exigir habilidade do jogador para tornar os objetivos mais recompensadores. Além disso, inimigos deveriam ser muito mais inteligentes para nos fazer acreditar no que está acontecendo.
A inteligência artificial
Os jogos sempre tentam inovar e colocar o máximo de diálogos possíveis para fazer a história ser mais imersiva. Afinal, jogo também ganha vida pelos NPCs, que possuem linhas de diálogos que às vezes podem ser ouvidas de longe, muitas vezes conversando entre si, ou somente fazendo comentários aleatórios.
Mas isso ainda é um empecilho a ser superado, por isso o desenvolvimento da inteligência artificial nos jogos tem sido uma área cada vez mais explorada. Tudo com o objetivo de se aproximar da realidade.
A saúde física
Logicamente, os jogadores não precisam morrer ao levar um tiro no pé. Existem diversos casos reais de pessoas que sofreram acidentes ou até mesmo foram baleadas na cabeça e conseguiram se recuperar.
Porém, muitas vezes o personagem nem mesmo sente a dor dos tiros, ou tem problemas em sua movimentação devido aos ferimentos. Um jogo que matasse o player imediatamente após ter sido baleado certamente seria muito difícil de completar e o jogador poderia perder o interesse.
Enxergando dessa maneira é até compreensível, mas apesar de alguns jogos apresentarem a soluções como poções ou ícones de vida, outros simplesmente adotam meios mais tradicionais como esperar e regenerar, mas existem games que tem ido mais além, introduzindo fatores como aplicar bandagens ou retirar as balas dos ferimentos para conferir um pouco mais de realismo à recuperação milagrosa do personagem.
Mestre das armas
Muitos títulos apresentam tutoriais que visam deixar o jogador mais familiarizado com os comandos no uso das armas. Isso permite que o jogador entenda como cada elemento funciona dentro daquele mundo.
Isso vale para qualquer tipo de game, é muito comum o jogador em pouco tempo se tornar um mestre das armas, e entender como qualquer uma delas funciona sem nem mesmo ter treinado antes de executar qualquer ação com ela.
Consequências
Existem poucos jogos onde o personagem é punido por seus atos infracionais, mas essas punições estão muito distantes de como realmente seria processo judicial e os anos de recuperação em uma penitenciária que seriam necessários.
No entanto, outros jogos estão se aproximando da realidade ao focar em consequências mais cotidianas, como o consumo de álcool que deixa a visão do jogador embaçada e altera a percepção e execução de tarefas simples como dirigir ou até mesmo caminhar.
Passagem do tempo
Os ciclos de noite e dia são coisas do cotidiano e a experiência de sentirmos o tempo passar é importante para garantir a imersão. Mas para que a passagem de tempo fosse totalmente realista, ela deveria acontecer na velocidade correta, com os dias tendo 24 horas reais.
Uma das principais razões para que esse seja um problema difícil de superar, é a dificuldade em criar um algo que ao mesmo tempo em que seja realista, não seja chato. Seria muito maçante esperar horas para poder concluir uma missão, algo inviável.
Porém alguns jogos tem feito a passagem de tempo de maneira interessante, com a barba do personagem crescendo no decorrer da história, e até mesmo fazendo com que o personagem envelheça.
Morte
Muitos jogos são feitos para serem jogados uma vez, logo se tornando descartável. Às vezes o modo multiplayer acaba prendendo um pouco mais, mas isso não impede que ele se torne obsoleto.
Agora, imaginem se os jogos fossem realmente uma experiência com tentativa única, onde sua morte pudesse ser causada por qualquer fator, como fome, machucados, doenças, e por aí vai.
Desenvolvedores querem fazer o jogador realmente entre no game, mas acabam criando desafios extremamente fáceis e ridículos.
A realidade
Verdade seja dita, ninguém joga videogame pela realidade que ele contém, os jogos servem de escapatória pra que possamos viver aventuras em mundos impossíveis.
Videogames são tão imersivos quanto livros ou quadrinhos, nos possibilitam ser o Batman, Geralt de Rivia, Max Payne, Sonic, Mario e diversos outros personagens com os quais nos identificamos.
Tornar os jogos realistas é algo que está no horizonte e nós não iremos escapar, porém eles nunca chegarão perto da nossa realidade.