10 atuações excelentes de atores odiados em 2014!
10 atuações excelentes de atores odiados em 2014!
2014 foi um prato cheio para os mais variados tipos de cinéfilos. E sem dúvida, uma leva de boas atuações bateu nas nossas portas. Aqui estão apenas algumas… de atores odiadas por muitas pessoas!
Lembrando que por “odiado”, não queremos dizer “ator ruim”. Muitos dos atores na lista são premiados por uma série de trabalhos incríveis. Entretanto, alguns são lembrados por papeis específicos ou tem tido um tempo difícil na carreira, recentemente. Essa é uma tentativa simplória de fazer-lhe mudar de ideia sobre algum dos atores da lista, caso você os deteste.
Traduzido e adaptado do WC.
Jake Gyllenhaall - O Abutre
Sendo um ator com vários altos e baixos na carreira - dos excelentes papeis em O Segredo de Brokeback Mountain e Donnie Darko aos papeis não tão bons como em Príncipe da Pérsia e O Dia Depois de Amanhã, é o tipo de ator que ou se ama, ou se odeia.
E para aqueles que gostam de odiar o ator, devem dar a chance ao seu mais novo filme, O Abutre, no qual ele interpreta um ladrão pé-rapado que tenta fazer a sorte na noite, atrás de diversos crimes, ascendendo no mundo do jornalismo sensacionalista.
Com uma atuação incomparável, Jake faz uma troca de papeis extenuante: aqui não é o ator que odiamos, e sim seu personagem. Mas amamos fazer isso!
Zac Efron - Os Vizinhos
Confesse: você adora odiar Efron por seu passado negro em High School Musical, não?
Apesar de já ter tido ótimas atuações em "Me and Orson Welles" por Richard Linklater e "Paperboy" de Lee Daniels, nenhum de seus filmes fez um grande sucesso em bilheterias. E nessa volta em uma comédia com Seth Rogen, Efron consegue ser engraçado e sem inibições. Sua atuação se sobressai dentre outras muito boas e o próprio filme é extremamente divertido. Vale a conferida.
Keira Knightley - Mesmo se Nada Der Certo
Keira Knightley é uma atriz que, ao longo dos anos, tem sido execrada pelos críticos ao redor do mundo. Muitos criticam suas limitações e a impressão que ela passa de sempre estar vivendo o mesmo papel. Isso até poderia ter sido verdade no passado, mas com seu novo filme, a carreira de Keira pode içar asas.
Mesmo se Nada Der Certo coloca a atriz como uma tímida compositora que deve encontrar um pouco de felicidade. Mesmo parecendo ser apenas uma comédia romântica bobinha, vai bem além disso. E a dedicação de Keira vai além da atuação em cena, uma vez que ela quis aprender violão e canto para o filme.
Robert Pattinson - Mapas para as Estrelas
Tendo sido relembrado pelo papel execrável como Edward Cullen na saga Crepúsculo, Edward Pattinson resolveu mudar de status, aderindo aos dramas mais complexos. E escolheu o diretor certo para isso: David Cronenberg.
Apesar de seu primeiro filme juntos, Cosmopolis, não ter sido bem avaliado, Maps to the Stars traz uma melhora razoável nas críticas, mas acerta completamente a mão na atuação de Pattinson, que está sagaz e perfeito para o papel.
Ben Affleck - Garota Exemplar
Ok, ok. Vamos trapacear um pouco aqui. A atuação de Ben Affleck não está diferente de nenhuma outra que já fez, e ele continua o mesmo canastrão de sempre.
Entretanto, pelo menos aqui, canastrice é a fórmula de sucesso para torna-lhe excelente. A falta de expressividade de Affleck passa um ar que torna seu personagem, um homem cuja mulher foi misteriosamente sequestrada, facilmente na berlinda entre o amor e o ódio do público. Uma vez que as reviravoltas ocorrem, você começa a ter apego por Affleck, e percebe que ele fez um ótimo trabalho, mesmo tendo atuado mal.
Jon Favreau - Chef
Para muitos, Favreau é um ator tão razoável que beira o esquecível. Seus papeis mais recentes só serviram para alívios cômicos secundários, o que o torna facilmente um alvo para os críticos de plantão.
Entretanto, em Chef, um road movie culinário dirigido, escrito, produzido e protagonizado pelo próprio, Favreau encara um papel que destaca sua melhor veia cômica, com vários espaços para dramas familiares nada piegas. É um retorno triunfal de Favreau ao que faz de melhor: cinema indie.
Nicolas Cage - Joe
Cage é um caso complicado. 2014 foi o ano de lançamento de um de seus melhores filmes e também do pior (O Apocalipse). Vamos nos focar no primeiro.
Joe, um excelente drama de David Gordon Green traz Cage como protagonista homônimo, tentando fugir dos erros do passado e protegendo um garoto que procura abrigo longe de seu violento padrasto. Apesar das escolhas erradas de Cage em filmes recentes e seus papeis hilários (de tão ruins), ninguém estará rindo ao final de Joe. Parabéns a Cage.
Tom Cruise - No Limite do Amanhã
Cruise tem entrado num beco sem saída. Desde seu famoso surto há quase dez anos atrás, o ator não tem conseguido fugir de produções vergonhosas, como os recentes Oblivion e Encontro Explosivo, e até mesmo seus melhores trabalhos - Missão Impossível: Protocolo Fantasma - não tem conseguido extrair a melhor atuação do galã. Mas isso muda com No Limite do Amanhã.
No filme de ficção científica extremamente elogiado, Cruise vive um "oficial" de exército medroso que se vê em meio a uma guerra contra invasores alienígenas. Em meio a um frenesi, Cruise traz uma atuação extremamente carismática, eclipsada apenas pela participação magistral da magnífica Emily Blunt.
Michael Keaton - Birdman
Como alguns dessa lista, Keaton é o clássico caso de "ame-o ou deixe-o". Depois dos ótimos Batman e Beetlejuice com Tim Burton, Keaton passou a jogar em uma zona de conforto, fazendo sempre os papeis "mais do mesmo". Agora, em sua possível melhor atuação, ele entrega o melhor de dois mundos.
Aqui ele é um ator que ficou marcado por ter interpretado o "Birdman", e deve superar o papel para que evolua na carreira, exorcizando alguns demônios tanto fictícios quanto da própria carreira de Keaton.
Keanu Reeves - John Wick
Por anos tachado como um ator inexpressivo e limitado, Reeves retorna com tudo no "blockbuster com cérebro" John Wick. O filme, além de ter recebido críticas extremamente positivas, conta com uma atuação muito sólida por parte de Reeves, que não deve em nada ao elenco coadjuvante composto por Willem Defoe e Ian McShane.