10 Arcos das histórias em quadrinhos que Arrow poderia adaptar!

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10 Arcos das histórias em quadrinhos que Arrow poderia adaptar!

Por Felipe de Lima

A lista foi sugerida pelo fã Luis Fernando, através do nosso snapchat, legiaodosherois. Se quiser ver algum assunto em pauta por aqui, pode mandar pra lá!

 

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Os Caçadores

É eu sei que colocar uma história quase de origem numa quarta temporada não é o mais indicado. Contudo, a Arrow nada mais é do que uma adaptação dos quadrinhos, mais precisamente do que Mike Grell fez com o personagem. Pelo menos na primeira temporada.

Esse arco parte da premissa de que Oliver Queen é um caçador da cidade grande. Um homem que não caça por prazer, ou por alimento... Ele caça por justiça. Na selva em que ele caça, há outros caçadores e outras presas. Um assassino que tem matado mulheres de forma sistemática, uma arqueira misteriosa que tem caçado por vingança.

A vida de Queen como o Arqueiro Verde sempre foi conturbada. Ele gostaria muito de passar mais tempo ao lado de Canário Negro. Mas ambos são caçadores e cada um tem a sua própria savana. Ao tentar desvendar os crimes que envolvem o serial killer, Queen esbarra na misteriosa arqueira, e compactua com suas motivações.

Obviamente o arco na série pode ser adaptado de maneira mais leve, e não tão sombria quando é nos quadrinhos. ‘Os Caçadores’ traz de volta personagens como Shado e explora muita a dinâmica entre o Arqueiro Verde e a Canário Negro.

A minissérie escrita e desenhada pelo incrível Mike Grell, e teve como objetivo fazer algo parecido com o que Frank Miller fez com Batman: Ano Um. Até hoje Grell é conhecido com o homem que reinventou o personagem.

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Hunters Moon

Depois do Sucesso de ‘Os Caçadores’, a DC manteve Mike Grell como escritor e deu a ele sua própria série. Entre as muitas mudanças – que eu já citei no item anterior -, Grell manteve o herói longe do restante do Universo DC, prova disso era o fato de Oliver nunca ser chamado por sua identidade de super-herói, já que o escritor acreditava que isso soaria “idiota”.

Outra grande mudança – que a série não precisa adaptar – é que a história não de passa em Star City, mas sim em Seattle.

Hunters Moon explora muito do lado individualista do Arqueiro Verde, com Oliver caçando um assassino de crianças e tentando encontrar uma arma biológica que foi extraviada enquanto luta contra o submundo do crime. A história também é uma ótima alternativa pra série se desprender do “Batman Verde” e dar mais atenção à mitologia criada nos quadrinhos do Arqueiro Verde.

Eu li Hunters Moon em inglês; pesquisei, mas não encontrei o nome dela em português; se alguém souber, deixa aí nos comentários.

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Máquina Mortífera

Entre todos os títulos que a DC lançou com os Novos 52, meu preferido foi a combinação de Jeff Lemire, Andrea Sorrentino, e Marcelo Maiolo na revista do Arqueiro Verde.

A história de Lemire expande o universo de Oliver Queen ao explorar de maneira muito interativa os personagens de apoio e os vilões, além de nos dar um vislumbre a origem do Arqueiro dos Novos 52.

Embora o que Arrow menos precise seja voltar às origens de Oliver, a série pode focar nos fatos situados no presente. Dando mais atenção nos aspectos emocionais e intrigantes que são o forte da HQ.

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Arqueiro Verde/ Lanterna Verde

Durante muito tempo, Oliver Queen foi uma “cópia” de outro personagem extremamente mais popular: O Batman. Coisa que a série fez muito bem.

Queen era um bilionário, playboy, tinha um sidekick, e até chegou a usar o Arqueiro-Móvel e a Arqueiro- Caverna.

O personagem começou a mudar em 1969 quando Denny O’Niel e Neal Adams mudaram seu visual e deram o icônico cavanhaque que se tornou a Marca Registrada de Oliver. Mas não foi só isso, depois de perder a maior parte de sua fortuna, Oliver Queen tornou-se um defensor dos desfavorecidos. Em 1970, o Arqueiro se juntou a outro herói esmeralda.

Arqueiro Verde/ Lanterna Verde explora a dinâmica da dupla de maneira muito bem colocada, representando a amizade e os pontos de vista diferentes dos heróis. Enquanto Hal Jordan é mais conservador, Oliver está mais esquerdista do que nunca.

Nessas histórias, os dois lidaram com questões como o racismo, pobreza, cultos, poluição, abuso de drogas. Território onde poucos escritores da DC haviam pisado.

Com Oliver morando em Coast City, e com referencias iminentes ao Lanterna Verde, seria de imensa importância para que série adaptar um arco tão amado caso Hal Jordan apareça no CW.

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Quiver

No final dos anos 90, Oliver Queen foi morto enquanto tentava impedir que um grupo terrorista detonasse uma bomba.

Felizmente existe uma lei não escrita dos quadrinhos que diz que nenhuma morte é permanente, e que todo personagem morto deve eventualmente voltar à vida.

Em 2000, o Arqueiro Verde retornou pelas mãos de Kevin Smith, sendo trazido de volta pelo Lanterna Verde (que na época era o Parallax). O corpo e memórias de Oliver voltaram para antes dos acontecimentos de ‘Os Caçadores’, ou seja, ele não se lembrava de muita coisa.

Arrow poderia aproveitar a “aposentadoria” do Arqueiro para mostrar a fascinante tentativa de Oliver redescobrir seu lugar no mundo, enquanto quer continuar em seu próprio paraíso, no caso a vida pacata com a Felicity (Não me matem, por favor).

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Som da Violência

Depois que Kevin Smith trouxe o Arqueiro Verde de volta à vida, ele também foi responsável por fazer o personagem voltar às atividades heroicas com uma nova vida e novos personagens de apoio.

A história par de uma premissa simples e facilmente adaptável para a série, onde um atirador mascarado tem matado os vigilantes. Seu próximo alvo: O filho de Oliver. Esse vilão, no caso, é o Onomatopeia, o nome pode parecer escroto, mas ele é com pra caramba.

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A fase atual

Depois que Jeff Lemite e Andrea Sorrentino terminaram sua fase no Arqueiro Verde, a revista foi pega pelos escritores Andrew Kreisberg e Bem Sokolowski, e o artista Daniel Sampere.

Kreisberg é produtor executivo de Arrow, mas isso não fez com que os quadrinhos se tornassem cópias da série, muito pelo contrário, na verdade, a fase atual mantém elementos clássicos dos quadrinhos enquanto introduz as coisas que funcionaram na TV.

Era isso que deveria acontecer, não? Uma obra influenciando a outra com os elementos positivos buscando sempre melhorar. Bom, como Arrow vai fazer isso na quarta temporada eu não sei, mas é válido arriscar.

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Um ano depois

Sim, o Exterminador já apareceu em Arrow e a segunda temporada se inspirou (muito pouco) nessa história, mas sejamos honestos, Slade Wilson foi um dos pontos mais altos da série e todos queremos que ele retorne.

Aqui, o Exterminador foi contratado para matar o Arqueiro Verde. Já leu Contrato de Judas? A premissa é a mesma, mas agora Slade tem que lidar com um inimigo que não só não o teme, mas que também é o prefeito de Star City.

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Estrada para Jericó

Essa história coloca o Batman e o Arqueiro Verde lado a lado para combater o Capuz Vermelho. Obviamente o Cavaleiro das Trevas teria que ser substituído por algum outro herói, quem sabe o Flash, ou algum membro das Lendas do Amanhã?

Aqui, um ex-sidekick que se tornou vilão está com um alvo em mente: Thea Queen, a Speedy. A série poderia explorar essa dinâmica mexendo apenas no necessário para transformar em um arco interessante para a TV. Até porque a premissa dos quadrinhos originais é bastante fácil de adaptar.

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Grito por Justiça

Ainda não me crucifiquem, por favor.

Grito por Justiça é uma história da Liga da Justiça muito criticada. Isso sem contar que a recepção dos fãs foi bem negativa. Mas eu acredito que mesmo histórias ruins possuem bons elementos que podem ser bem aproveitados na série.

Essa é uma daquelas histórias que levam o herói ao limite, quando o vilão Prometheus corta o braço de Roy Harper, mata sua filha e provoca a destruição de Star City. Oliver responde colocando uma flecha no meio dos olhos de Prometheus, um ato que indignou a maior parte dos fãs.

Seria muito bom se a série colocasse Oliver novamente no limite, sendo obrigado a usar força letal. Contudo, isso teria que ser trabalho sem todo o drama que a CW costuma utilizar, mas sim estabelecendo Oliver novamente como um homem disposto a fazer o que for preciso para salvar sua cidade.