10 acessórios muito incomuns feitos para videogames
10 acessórios muito incomuns feitos para videogames
Alguns mais incomuns que outros!
Todo console que se preze tem alguns periféricos interessantes feitos para ele em seu ciclo de vida. Alguns exemplos são a Power Glove da Nintendo, a câmera fotográfica do Game Boy, a bazuca Menacer para o Mega Drive, o Ring Fit que levou o pilates para o Nintendo Switch e o Playstation VR2 para o PS5.
Mas também há a cota de acessórios bizarros e incomuns lançados para esses sistemas, alguns tão mirabolantes que é até difícil de acreditar que existiram mesmo. Então, vamos dar uma voltinha pelo vale da estranheza e conhecer alguns deles!
Game Boy Solar Charger
O Game Boy da Nintendo teve uma vida longa, sendo lançado em 1989 e descontinuado só em 2003. Foi um sucesso por mais de uma década e, como era de se esperar, vários acessórios bem incomuns foram lançados para ele por várias empresas terceirizadas.
Um deles era um carregador solar. Era só deixa-lo no sol por algumas horas, encaixá-lo na parte de trás do portátil e pronto, você poderia jogar à vontade sem o uso de pilhas. E funcionava mesmo!
Era uma solução bem ecologicamente correta. Pena que não foi a Nintendo que pensou nisso.
Sega Activator
O Activator era um sensor de movimentos feito pela Sega para o Mega Drive, que tinha o objetivo de deixar os games de luta do console mais emocionantes. Era dividido em várias peças que, quando juntas, formava um octógono no chão, onde o jogador deveria ficar.
Dentro do círculo, o jogador dava socos e chutes, que eram imitados pelo personagem na tela... quando ele queria funcionar, é claro. Sem falar que fazer seu lutador disparar magias com o Activator é um grande mistério até hoje não solucionado.
LaserScope
Lançado pela Konami para o Nintendinho, o LaserScope parecia algo saído de um filme de ficção científica. Era um Headset equipado com um microfone, e toda vez que o jogador gritava "Fire!", o personagem na tela disparava.
Na verdade você podia dizer qualquer coisa no microfone para ter o mesmo efeito. Sem falar que ele era super sensível e captava até barulhos vindos de uma distância maior, atrapalhando o jogo.
Imaginem o sofrimento dos pais de um dono do LaserScope, que tinham que aturar a maior gritaria em casa o dia inteiro!
U-Force
O U-Force funcionava de uma forma semelhante ao Activator, usando tecnologia de infra-vermelho para ler os movimentos do jogador, mas tinha um tamanho bem menor, era mais fácil de ligar e, bem... funcionava.
Através de movimentos simples com as mãos, o personagem na tela pulava, se movimentava e atacava, mas a qualidade da resposta variava muito de jogo para jogo. Era ideal para jogar Punch Out!!, por exemplo. Já Mega Man, nem tanto.
Game Boy Pocket Sonar
Sim, você não leu errado: inventaram um sonar para o Game Boy. Um sonar! Perfeito para um dia de pesca com os amigos.
Ao ser ligado ao portátil junto com o cartucho que vinha junto, você poderia realmente encontrar peixes de baixo d'água a uma profundidade considerável. E a parte mais espantosa é que ele funcionava bem até demais.
Será que não havia limites para o que o pequeno notável da Nintendo podia fazer?
Game Boy Singer IZEK
Respondendo a pergunta do item anterior, não, o Game Boy não conhecia nenhum limite. E a prova disso é que o portátil tinha até uma máquina de costura de verdade, que realmente costurava roupas!
A máquina vinha com um cartucho com vários tipos de costura na memória, e funcionava como um jogo, onde você realizava os comandos no Game Boy e a máquina de costura fazia o resto. E antes que você pergunte, sim, funcionava.
Wii Bowling Ball
O Nintendo Wii foi outro console que recebeu incontáveis acessórios em sua geração, alguns bem interessantes, como uma direção para jogar Mario Kart e uma chave de fenda sônica para o game de Doctor Who. Mas esse aqui é curioso.
Se tratava de uma bola de boliche, que se abria para receber o Wiimote e servia para dar uma imersão maior ao minigame de boliche que vinha no Wii Sports.
Só que a imersão acabava aí, porque você não podia lançar a bola no chão. Aliás, até podia, mas não é recomendável.
R.O.B
Este é provavelmente o mais famoso dessa lista. R.O.B. era um robozinho feito para o Nintendinho em 1985, com quem os jogadores podiam jogar os games Gyromite e Stack-Up. Sim, só dois jogos compatíveis.
Apesar de não funcionar como deveria e de os dois games serem bem chatos, o R.O.B vendeu muito bem e é lembrado com saudade por quem o teve. Sem falar que ter a companhia de um robô de verdade para jogar videogame é o sonho de qualquer criança.
NES Hot Seat
Hoje a "cadeira gamer" é a última moda entre os aspirantes a streamers e os jogadores de PC, mas até isso o Nintendinho fez antes.
O Hot Seat era uma cadeira de plástico por onde o jogador controlava o personagem na tela através de seus movimentos e de um controle tipo manche que vinha acoplado nela.
Não era lá a coisa mais funcional do mundo, especialmente com jogos de plataforma, mas funcionava bem com jogos de corrida.
Aura Interactor
Antes do surgimento dos controles com função vibratória, uma das maneiras de "sentir o impacto" dos jogos era este periférico, um colete que o jogador vestia e que vibrava quando o personagem na tela sofria algum dano ou dava algum golpe mais forte.
Compatível com Super Nintendo e Mega Drive, ele era bem caro, custando $99 dólares e nem sempre funcionava como devia, o que o fez ser um fracasso de vendas e ser esquecido pouco tempo depois.
Menção Honrosa: Nintendo LABO
O GameBoy pode ter sido o pai dos periféricos estranhos, mas o seu mais recente sucessor, o Nintendo Switch, está carregando seu legado com gosto. Além de ter um bambolê de pilates como controle de um jogo de RPG, o híbrido também é a casa do Nintendo Labo.
LABO pode ser um piano, a tromba de um elefante, um set improvisado de realidade virtual, o guidão de uma moto, uma armadura de robô... o que você quiser. O problema é que todas essas brilhantes variações são construidas pelo jogador com... cartolina. E ainda custa centenas de reais.