Sorria 2: Entenda a aterrorizante maldição do sorriso do filme

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Sorria 2: Entenda a aterrorizante maldição do sorriso do filme

Por Márcio Jangarélli

Em 2022, o diretor Parker Finn mostrou ao público as camadas de horror que um sorriso pode conter. Sorria, da Paramount Pictures, um dos melhores filmes de terror daquele ano, aborda a “maldição” que atormenta uma pessoa com figuras sorridentes macabras até que, depois de ter sua mente despedaçada, ela morra enquanto estampa esse mesmo sorriso no rosto.

No entanto, a “maldição do sorriso” do longa carrega algo mais profundo e assustador consigo. Acompanhando Rose, a protagonista do filme, entendemos melhor a ameaça, ainda que Sorria termine com mistérios o suficiente para novas histórias imprevisíveis.

Com o lançamento da sequência, Sorria 2, marcado para 17 de outubro, resolvemos, como preparação para o longa, listar neste texto tudo o que sabemos sobre a maldição do sorriso que assombra os personagens desse mundo.

Sorria 2, estrelado por Naomi Scott, tem estreia marcada para 17 de outubro, somente nos cinemas. Saiba mais clicando aqui!

A Maldição do Sorriso

Ainda que não possua nome oficial, o grande horror que persegue os personagens do universo de Sorria é a “Maldição do Sorriso”. No filme original, o primeiro contato que temos com essa ameaça misteriosa é quando Laura (Caitlin Stasey) tenta explicar para a Dra. Rose (Sosie Bacon) sobre a “coisa” que a persegue e ninguém mais vê.

Laura descreve esse ser quase como um metamorfo, que aparece apenas para ela usando o rosto de pessoas conhecidas, estranhas e até mesmo já mortas, sempre sorrindo de forma macabra. A moça diz acreditar que a entidade vai matá-la e tomar seu rosto e afirma que coisas estranhas vem acontecendo ao seu redor desde que ela começou a ser perseguida.

Então, em um surto, depois de mudar completamente sua postura e comportamento, Laura morre na frente de Rose enquanto sorri.

Ao longo do filme, Rose percebe que foi amaldiçoada e está passando por coisas parecidas com as que Laura descreveu. Investigando a situação, enfim, ela descobre que outras pessoas enfrentaram isso antes de Laura e que existe um padrão: alguém morre, de forma bizarra e grotesca, na frente de outra pessoa e a maldição “pula” para o espectador. Rose é apenas a hospedeira mais recente e, muito em breve, a entidade vai buscar um novo alvo.

Na pele de Rose, assistimos aos ataques mentais da maldição; ela causa alucinações, paranoia e tem como objetivo principal fragmentar a psique de seu hospedeiro. Assim, ela escuta vozes que não existem, não se lembra de coisas que fez, vive em estado de pânico crescente e é assombrada por figuras sorridentes, sejam pacientes da clínica, conhecidos ou até pessoas enterradas no passado.

E a criatura também fala com Rose em alguns momentos. As figuras sorridentes geralmente são estáticas, mas, para aterrorizar ainda mais a moça, por vezes a maldição ganha voz, distorcida e sobrenatural, para avisar que o tempo está acabando.

Por fim, entendemos melhor o que a maldição é. De fato, seu modus operandi é o estabelecido desde o começo, pulando do morto para o espectador da fatalidade. Quando instalada, a presença não se alimenta de sorrisos, mas trauma: seu objetivo é causar o máximo de estresse, terror e trauma possíveis naquela pessoa até que ela “quebre”. Quando isso acontece, a criatura se manifesta, “assume” o corpo de seu antigo hospedeiro e busca um novo alvo para traumatizar.

Vale dizer que o primeiro filme deixa algumas questões em aberto sobre a maldição, como sua natureza ou os métodos para evitá-la. Rose conhece um único sobrevivente em sua busca por respostas, mas a forma como ele escapou não foi muito agradável: no lugar sucumbir à loucura, ele cometeu assassinato na frente de outra pessoa, fazendo a criatura migrar para o espectador da morte sem eliminá-lo.

Que tipo de terror nos aguarda agora na pele de uma popstar? A história de Skye Riley e Sorria 2 chega aos cinemas em 17 de outubro.