One Piece: O que é o Século Perdido?
One Piece: O que é o Século Perdido?
A verdade do mundo de One Piece está perdida no passado
Atenção: Alerta de Spoilers!
One Piece é uma das obras mais populares do mundo, mas, se você ainda não embarcou nessa grande viagem, talvez tenha ouvido pelo menos sobre o grande mistério da história de Eiichiro Oda: o Século Perdido.
Com a saga final da aventura do Luffy em desenvolvimento, estamos cada vez mais próximos de descobrir o que é, de fato, esse vácuo na história do mundo. Assim, que tal uma recapitulação sobre o tema? Para os fãs que precisam de um lembrete e para os curiosos, esse artigo cobre o básico sobre o Século Perdido, sem spoilers da etapa atual de One Piece. Vamos lá?
Nico Robin e os Poneglyphs
Quem introduz o conceito do vácuo histórico do mundo de One Piece e busca ativamente solucioná-lo é Nico Robin, a arqueologista dos Chapéus de Palha. Desvendar esse mistério tem sido sua missão desde muito nova, quando sua ilha foi destruída por pesquisar o passado – um tabu estabelecido pelo Governo Mundial.
Robin monta esse quebra-cabeças histórico através dos Poneglyphs, pedras antigas, indestrutíveis, que trazem gravadas em si, em uma linguagem perdida, detalhes desses 100 anos apagados. Ela é uma das poucas pessoas no planeta capazes de ler esses textos e seu objetivo é o “Rio Poneglyph”, basicamente a união de todos os glifos encontrados formando uma história completa.
O que sabemos sobre o Século Perdido
Antes de Robin, eram os pesquisadores de Ohara, sua ilha natal, que estavam estudando os Poneglyphs – por isso a destruição do lugar sancionada pelo governo. Tudo o que sabemos sobre o Século Perdido, factualmente, vem da pesquisa desses arqueólogos.
Antes, no entanto, é importante lembrar a história institucional divulgada pelo Governo Mundial de One Piece.
É contado que, 800 antes da história atual, o Governo Mundial foi fundado pela união de vinte reis. Esses nobres e suas famílias, então, assumiram seu lugar no topo do mundo, dando início ao reino dos Tenryuubitos, e novas nações foram se filiando à organização conforme o tempo foi passando.
Aqueles filiados ao Governo devem pagar tributo recorrente aos nobres do mundo e, em troca, recebem proteção da Marinha. Acima dos Tenryuubitos estão apenas o Cinco Anciões, a face política da nobreza, mas ninguém sozinho controla o mundo.
Obviamente as coisas não funcionam dessa maneira. Oda já revelou há alguns anos que existe, sim, um rei ou rainha do mundo nas sombras e que os Anciões são fantoches de seus caprichos. E os estudiosos de Ohara descobriram o que veio antes desses 800 anos.
O mundo de One Piece tem muito mais de 800 anos, mas o século anterior a fundação do Governo Mundial foi apagado de qualquer registro e é proibida qualquer tentativa de estudá-lo. Este é o Século Perdido: um período entre 900 e 800 anos anterior ao período atual que estabeleceu toda a estrutura política e social do planeta.
Os arqueologistas de Ohara teorizaram que, antes do Governo Mundial tomar seu lugar, havia um grandioso e avançado Reino Antigo e que o conto do Século Perdido relata como os vinte reis se uniram e aniquilaram esse possível inimigo. Ohara foi destruída por essa hipótese.
Vale lembrar que as Armas Ancestrais, outro plot misterioso de One Piece, também estão ligadas ao Reino Antigo e o Século Perdido. As Akuma no Mi, especialmente a do Luffy, a história dos Homens-Peixe, dos Lunares, dos Gigantes, até mesmo do povo das Ilhas do Céu, e o próprio One Piece e Laugh Tale: tudo está enraizado no vácuo secular.
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