Diretor de Godzilla: Minus One explica condições de trabalho dos artistas de VFX no filme

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Diretor de Godzilla: Minus One explica condições de trabalho dos artistas de VFX no filme

Por Gabriel Mattos

Indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais, um feito inédito para uma produção japonesa, Godzilla: Minus One impressionou o mundo não apenas com a alta qualidade de sua pós-produção, como também pelo reduzido orçamento investido no projeto. Com cerca de 10% do custo de grandes produções de Hollywood, como As Marvels, o diretor e supervisor de efeitos especiais Takashi Yamazaki conseguiu entregar um trabalho muito melhor. E sem sobrecarregar sua equipe, confirmou em entrevista.

Ao Vulture, o cineasta, que também atuou como roteirista no projeto, conta que uma grande preocupação como líder era garantir o conforto de seus funcionários. Logo, mesmo sabendo que não conseguiria evitar lançar mão de horas extras para cumprir o cronograma de produção, o diretor decidiu investir parte do dinheiro em formas de tornar o ambiente de trabalho mais agradável.

“Nós tornamos isso mais confortável e aconchegante. Gastamos parte do orçamento construindo uma cozinha. Nós tínhamos um chefe de sushi a postos na cozinha. A gente realmente evitou longos expedientes mas quando foi necessário, era um ambiente bem acolhedor para quem fazia hora extra,” explica.

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Ainda assim, o diretor estipulou limites saudáveis para garantir que, mesmo quando os seus artistas precisavam passar mais tempo no trabalho, não seria necessário sacrificar sua vida pessoal e sua saúde para entregar um bom filme.

“Claro, pode ser desafiador às vezes, quando estamos num aperto ou na pós-produção e precisamos que o trabalho seja feito. Nós tentamos não adentrar a madrugada. Nós temos todos os finais de semana de folga… Com sorte, muito em breve o orçamento de VFX vai aumentar e permitir mais melhorias. Mal posso esperar o dia em que poderemos pagar mais nossos [profissionais] criativos.”

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